Viúva Lamego recebe candidaturas para programa de residências artísticas
Dirigido a novos artistas, a iniciativa visa celebrar os históricos “casulos” existentes na fábrica-atelier desde 1930 e desta forma “promover a criação artística, de passar o legado e o saber-fazer” acumulado ao longo dos 175 anos
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No âmbito das comemorações dos 175 anos, a empresa Viúva Lamego lança um concurso para a realização de uma residência artística, dirigido a novos artistas. Além de promover a criação artística, de passar o legado e o saber-fazer acumulado ao longo de 175 anos, esta iniciativa visa celebrar os históricos “casulos” existentes na fábrica-atelier desde 1930, pelos quais já passaram grandes autores de diferentes quadrantes artísticos e nacionalidades.
O primeiro artista a ter um espaço próprio nas instalações da fábrica Viúva Lamego foi Jorge Barradas. Mais nomes, como Querubim Lapa ou Maria Keil, entre muitos outros, também tiveram “casulos”. Actualmente, Maria Emília Araújo, Hervé di Rosa, Manuel Cargaleiro e Bela Silva contam com residências artísticas permanentes, que permitem que artistas trabalhem lado a lado com os artesões da Viúva Lamego, uma “mais-valia” que a fábrica-atelier procurou preservar ao longo do tempo.
A propósito deste concurso, todas as candidaturas são individuais e estão abertas a artistas emergentes e/ou estudantes nas áreas de arte, design ou arquitectura, de qualquer idade ou nacionalidade. O período para a submissão das candidaturas teve início a 12 de Março e decorre até 22 de Abril de 2024, cuja inscrição deve ser feito através do website da Viúva Lamego.
A residência artística, em si, pressupõe a cedência de um espaço na fábrica e apoio técnico durante um período máximo de 10 semanas, sendo que o desafio proposto pelo concurso passa por desenvolver uma peça comemorativa dos 175 anos da Viúva Lamego. A matéria-prima deverá ser o azulejo, trabalhado em relevo ou com recurso a pintura.