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    Ponte D. Luis I (Porto)
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    Mercado imobiliário no Porto acelera mas oferta condiciona crescimento

    Mercado imobiliário no Porto regista novos máximos históricos, revela “Porto Market Update” da Cushman & Wakefield. As perspectivas da consultora apontam para um acelerar da actividade imobiliária na região, em linha com as perspectivas de recuperação económica apontadas para a região durante 2024 e 2025

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    Mercado imobiliário no Porto regista novos máximos históricos, revela “Porto Market Update” da Cushman & Wakefield. As perspectivas da consultora apontam para um acelerar da actividade imobiliária na região, em linha com as perspectivas de recuperação económica apontadas para a região durante 2024 e 2025

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    A mais recente edição do “Porto Market Update”, estudo desenvolvido pela Cushman & Wakefield, veio revelar que o mercado imobiliário na região do Grande Porto registou novos valores recorde em vários segmentos, com destaque para o sector residencial (venda/arrendamento de imóveis) e sector do retalho, com as rendas prime a serem corrigidas “em alta” desde 2023 e durante o primeiro trimestre de 2024, em todos os segmentos, nomeadamente no comércio de rua. Estudo destaca a resiliência do sector, que se mantém condicionado pela escassez de oferta na região.

    As perspectivas da consultora, no entanto, apontam para um acelerar da actividade imobiliária na região, em linha com as perspectivas de recuperação económica apontadas para a região durante 2024 e 2025.

    De acordo com Andreia Almeida, associate director, head of Research & Insight, Cushman & Wakefield “à semelhança da tendência verificada a nível nacional, assim como em todos os mercados europeus, o investimento imobiliário institucional na Área Metropolitana do Porto (“AMP”) registou quebras homólogas em 2023 e início de 2024. Apesar disso, numa geografia em que acresce a maior escassez de oferta de activos para este tipo de investimento, a quebra homóloga de 17% nos últimos 16 meses demonstra uma maior resiliência da região comparativamente com o mercado a nível nacional, que registou neste período uma contracção de 36%”, afirma.

    Escritórios com tendência de recuperação
    Por influência da conjuntura económica vivida em 2023 e do impacto do trabalho híbrido na ocupação de espaços de escritórios, o mercado de escritórios do Grande Porto registou uma quebra de 14% dos volumes de ocupação no ano transacto, tendo sido transaccionados 50.050 m². Contudo, é de notar que, por um lado, este valor foi atingido apesar de uma significativa falta de oferta nova de qualidade; e, por outro, esta quebra foi significativamente inferior à registada na Grande Lisboa (- 59%). Adicionalmente, e à semelhança da capital, o Porto registou, já nos primeiros quatro meses de 2024, uma tendência de recuperação, com a absorção a atingir os 21.280 m², um crescimento homólogo de 82%.
    O maior negócio dos últimos 16 meses correspondeu à ocupação integral dos 7.820 m² do Boavista Office Center (BOC) pelo operador nacional de flex offices LACS. Seguiram-se dois pré- arrendamentos confidenciais, nomeadamente de 5.650 m² no projecto ICON Offices e de 4.300 m² no Lionesa Business Hub. Relativamente a 2024, a maior transacção até ao momento corresponde ao arrendamento da totalidade (3.950 m²) do Matosinhos Office Centre a uma empresa de consultoria.

    Desde meados do ano passado, a taxa de desocupação tem vindo a registar ligeiros aumentos, encontrando-se actualmente nos 9,3%, 0,2% pontos percentuais (p.p.) acima de 2023. Para isso, tem contribuído a conclusão de alguns edifícios que contam ainda com alguma área disponível para ocupação. Desde 2023 foram concluídos 53.700 m², dos quais 35% ainda se encontram por ocupar.

    Retalho com escassez de oferta
    A Área Metropolitana do Porto agrega o segundo maior volume de oferta de conjuntos comerciais em Portugal, contando com mais de 30 projectos e 848.000 m² de ABL. Este valor representa 29% da área total nacional, somente ultrapassada pela Área Metropolitana de Lisboa com 48%. Os concelhos de Vila Nova de Gaia e Matosinhos têm a maior concentração de oferta da região, com
    220.000 m² de ABL cada; sendo o formato de centros comerciais o mais representativo, com 86%. Recentemente, foi inaugurado o único projecto previsto para os para os próximos 3 anos nesta região, o Arcos Retail Park (Santo Tirso) com 6.600 m² de ABL.

    Apesar da procura de retalho agregada pela Cushman & Wakefield evidenciar uma evolução díspar entre 2023 e os primeiros quatro meses de 2024, em termos agregados registaram-se 235 novas aberturas, 22% acima do período homólogo; antecipando-se que as recentes aberturas nos projectos Arco Retail Park e Time Out Market Porto venham a contribuir para inverter a quebra registada em 2024 já durante a primeira metade do ano. Durante o período em análise o comércio de rua manteve a primazia, contabilizando 71% das aberturas, das quais um quinto na zona da Baixa; seguindo-se os centros comerciais com 14%. Por seu lado, o sector de restauração continuou a dominar, representando perto de metade do número de transacções, destacando-se as expansões da Padaria Portuguesa e da Jeronymo com três lojas cada; com o retalhista alimentar My Auchan a ser o mais ativo, contabilizando 5 novas aberturas no concelho nos últimos 16 meses.
    Por influência do aumento da procura e escassez de oferta, as rendas prime de retalho têm vindo a ser corrigidas em alta em todos os segmentos desde 2023.

    Industrial & Logística com projectos “à medida”
    Após um máximo histórico em 2021, a actividade ocupacional do mercado de industrial & logística no Grande Porto estabilizou nos dois últimos anos, tendo em 2023 sido transaccionados 113.500 m², 1% acima do ano anterior. Contudo, o primeiro trimestre de 2024 evidenciou um expressivo aumento do volume de absorção, nomeadamente de 79% em termos homólogos, para os 58.500 m².
    Entre os maiores negócios registados no período em análise encontra-se a futura ocupação pelo Aldi de uma unidade logística com 41.400 m², em Santo Tirso; a aquisição dos 29.000 m² do edifício Itron em Vila Nova de Famalicão; e o pré-arrendamento integral dos 16.600 m² do Gandra North Green Logistics Park pela Olicargo. Adicionalmente, manteve-se a maior prevalência de operações de venda ou arrendamento, com 63%, comparativamente com projectos à medida do ocupante.
    O maior dinamismo do sector continua a fomentar o desenvolvimento de novos projectos, com as principais conclusões recentes a corresponderem ao Ermida Park da Logicor, com 30.600 m², e ao Invicta Park, com 24.300 m².

    Hotelaria em recuperação
    Durante o ano 2023, a actividade turística no Grande Porto observou índices de recuperação alinhados com a tendência nacional, os quais se mantiveram no início do ano corrente.
    Em 2023, o número de dormidas no segmento hoteleiro aumentou em 22%, para 4,5 milhões; com o RevPAR a situar-se nos €86,8 e a taxa de ocupação nos 69,9%. O primeiro trimestre de 2024 indicia uma manutenção desta tendência, com novos crescimentos homólogos, nomeadamente 12% nas dormidas, 8% no RevPAR e 1 p.p. na taxa de ocupação.
    A cidade do Porto conta actualmente com mais de 170 estabelecimentos hoteleiros, num total de 10.800 quartos. Face ao maior investimento em projectos de categoria superior ao longo dos últimos anos, perto de metade das unidades de alojamento encontra-se em projectos de 4 estrelas, seguindo- se os 5 estrelas com 24%.
    Desde 2023 a cidade conta com 20 novas unidades hoteleiras, num total de 1.200 quartos, com as categorias de 4 e 5 estrelas a manterem o domínio, nomeadamente com 37% e 33%. A oferta futura estimada para os próximos 3 anos totaliza 6 hotéis num total de 500 quartos, não havendo visibilidade sobre a categoria da maioria.

    Residencial
    Num enquadramento de aumento das taxas de juro e deterioração do poder de compra, ao longo dos últimos 12 meses o mercado de compra e venda de apartamentos no Porto verificou uma retracção do volume de transacções, embora com aumento dos preços médios, segundo os dados do SIR / Confidencial Imobiliário.
    Comparativamente com o mesmo período do ano anterior, o preço médio pedido subiu 20%. Quanto à procura, houve uma nova queda acentuada de 18% no número de fogos vendidos, contraposta por um aumento nos valores transaccionais, que aumentaram 15% para €3.240/m². Todas as zonas registaram incrementos homólogos, com a zona da Foz a retomar a liderança, com um novo máximo histórico2 de €4.060/m². Apesar de manterem o preço médio mais baixo, também as zonas Periféricas registaram um novo recorde, com €2.780/m².

    Durante o período analisado, foram transaccionados, no Grande Porto, 226 milhões euros em imobiliário comercial, dos quais 38 milhões de euros entre Janeiro e Abril de 2024. À semelhança da tendência verificada em Portugal, o mercado contou com um peso dos investidores internacionais de 66% do volume transaccionado.
    Com uma dezena de negócios registados nos últimos 16 meses, o se tor de retalho retomou a liderança, representando 41% do total investido com 93 milhões de euros. Seguiu-se o segmento de alternativos, que atraiu 24% do volume transaccionado com 55 milhões de euros; e o sector de hotelaria, que contabilizou 20% do total transaccionado. Por seu lado, o sector de industrial & logística manteve um peso reduzido (9%); ainda assim seguido do sector de escritórios, que atraiu somente 5% do valor total investido, com uma única transacção.

    Face ao enquadramento económico internacional, as yields prime registaram aumentos transversais em 2023, tendo-se mantido estáveis no primeiro trimestre de 2024, encontrando-se actualmente nos 5,75% no comércio de rua, 6,00% em industrial & logística, e 6,75% nos centros comerciais e escritórios.

     

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    Licenciamentos para construções novas caem 9,4% até Junho

    Já no que se refere ao número de fogos licenciados em construções novas, observou-se uma contração de 10,2%, face ao período homólogo, para um total de 12.922 alojamentos

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    Até Junho, o total de licenças emitidas pelas autarquias para obras de construção nova ou de reabilitação de edifícios residenciais caiu 9,4%.

    Os dados constam da Síntese Estatística da Habitação revelada pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas, segundo a qual o consumo de cimento no mercado nacional registou um crescimento de 4,5%, em termos homólogos, nos primeiros 5 meses do ano, perfazendo 1.691 milhares de toneladas.

    Já no que se refere ao número de fogos licenciados em construções novas, observou-se uma contração de 10,2%, face ao período homólogo, para um total de 12.922 alojamentos.
    Até ao final de maio, o valor do novo crédito à habitação, excluindo renegociações, concedido pelas instituições financeiras totalizou 6.353 milhões de euros, o que
    corresponde a um acréscimo de 34,3%, em termos homólogos.

    Segundo o documento, no que concerne ao valor mediano da habitação, apurado para efeitos de avaliação bancária, verifica-se, em maio, uma valorização de 6,6%, em termos homólogos, em
    face de aumentos de 5,4% nos apartamentos e de 9,5% nas moradias.

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    BEI e ANA Aeroportos com acordo para investimento de 50M€ em infraestruturas de baixo carbono

    Este projecto, com um custo total de mais de 100 milhões de EUR, está incluído no quadro de Ação Climática e Sustentabilidade Ambiental do BEI e integra o programa de sustentabilidade da ANA, que visa alcançar a neutralidade carbónica, nas suas emissões âmbito 1 e 2, até 2030 e apoiar a transição dos seus parceiros

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    O Banco Europeu de Investimento (BEI) e a ANA – Aeroportos de Portugal (ANA) assinaram um contrato de financiamento no valor de 50 milhões de euros para o desenvolvimento de infraestruturas de baixo carbono em nove aeroportos localizados no continente e nas ilhas, entre eles os aeroportos de Lisboa e do Porto. Este projecto, com um custo total de mais de 100 milhões de EUR, está incluído no quadro de Ação Climática e Sustentabilidade Ambiental do BEI e integra o programa de sustentabilidade da ANA, que visa alcançar a neutralidade carbónica, nas suas emissões âmbito 1 e 2, até 2030 e apoiar a transição dos seus parceiros.

    No âmbito deste programa, serão implementados sistemas de fornecimento de energia e ar condicionado às aeronaves parqueadas, que ao desligar os seus motores reduzem o consumo de combustível e as emissões de gases poluentes. Este projecto, que prevê ainda a instalação de pontos de carregamento elétrico para veículos de assistência, revolucionará a paisagem operacional dos aeroportos portugueses. O projeto inclui cerca de 135 posições de estacionamento para aeronaves, e aproximadamente 600 pontos de carregamento.

    Ainda de referir que, no âmbito deste programa, serão implementados sete projetos fotovoltaicos, com uma capacidade instalada de 12,8MWp, nos Aeroportos ANA para autoconsumo, e que terão um impacte significativo na redução da sua pegada de carbono.

    “Esta iniciativa está perfeitamente alinhada com o compromisso do BEI de apoiar a ação climática e a sustentabilidade ambiental. O projeto contribuirá significativamente para a redução das emissões de carbono, além de melhorar a resiliência operacional e a segurança da infraestrutura da rede aeroportuária de Portugal, afirmou Gilles Badot, diretor de Operações do BEI para Portugal e Espanha.” Temos orgulho em apoiar a ANA nesta transformação rumo a um futuro sustentável.”

    “Esta iniciativa vem reforçar o nosso compromisso NetZero até 2030, nos nossos aeroportos, nos âmbitos 1 e 2, promovendo a descarbonização do setor e a mobilidade positiva. Nos aeroportos ANA e VINCI Airports estamos a atuar de forma acelerada e com os nossos parceiros para obtermos os melhores resultados ambientais. Agradecemos o apoio do BEI e da Comissão Europeia para a concretização deste projeto que trará benefícios tão relevantes, quer ao nível ambiental como operacional”, afirmou Thierry Ligonnière, Chief Executive Officer da ANA, que destacou também o apoio manifestado pelo governo português aquando da candidatura ao programa europeu.

    O projeto será implementado ao longo dos próximos dois anos, e deverá beneficiar do Mecanismo de Infraestrutura para Combustíveis Alternativos para Transportes no âmbito do setor dos transportes do Mecanismo Interligar a Europa (CET-T-AFIF). Esta iniciativa faz parte da estratégia abrangente da ANA para eletrificar as operações de solo aéreo, substituindo veículos com motor de combustão interna e unidades auxiliares de energia de aeronaves por soluções mais sustentáveis.

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    Habitação: Município de Anadia vai investir 3M€ em Sangalhos

    Recorde-se que ainda, no âmbito da ELH, encontra-se a decorrer a empreitada de construção de 16 fogos, no loteamento da Quinta do Rangel, em Ancas, no valor de cerca de 1,8 milhões de euros também financiados pelo PRR

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    A Câmara de Anadia anunciou esta quinta-feira ter consignado os trabalhos de construção de 21 fogos em Sangalhos, um investimento estimado em 3,1 milhões de euros.

    A Soteol vai ser a empresa responsável pela empreitada, integrada na Estratégia Local de Habitação (ELH) do município do distrito de Aveiro, e que terá uma duração de 15 meses.

    A intervenção, comparticipada pelo PRR – Plano de Recuperação e Resiliência, tem como objetivo a construção de habitações para resolver situações de pessoas e agregados familiares que vivem em condições habitacionais indignas, promovendo assim a melhoria da sua qualidade de vida.

    Recorde-se que ainda, no âmbito da ELH, encontra-se a decorrer a empreitada de construção de 16 fogos, no loteamento da Quinta do Rangel, em Ancas, no valor de cerca de 1,8 milhões de euros também financiados pelo PRR.

    A Estratégia Local de Habitação é um documento que define a estratégia do Município em matéria de habitação e prioriza as soluções habitacionais que pretende ver desenvolvidas ao abrigo do 1º Direito, tendo por base o diagnóstico global atualizado das carências habitacionais.

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    Auchan @Fernando Nogueira / Fragmentos

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    Retalho alimentar na Europa com perspectivas de crescimento “optimistas”

    De acordo com mais recente relatório da Savills, o aumento do consumo previsto impulsionará os planos de expansão dos principais operadores, acelerando a abertura de novos espaços, o que terá um papel “significativo” no estímulo ao apetite dos investidores e no “incremento” dos volumes de investimento para o segmento

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    De acordo com o mais recente relatório de retalho da Savills, o sector de retalho alimentar europeu apresenta perspectivas de crescimento “optimistas” para os próximos anos. A melhoria do índice de confiança dos consumidores, a diminuição da inflação, a redução das taxas de juro e o aumento previsto nas vendas a retalho são bons indicadores para consumidores, retalhistas e investidores.

    O aumento do consumo previsto impulsionará os planos de expansão dos principais operadores, acelerando a abertura de novos espaços. Estes factores desempenharão um papel “significativo” no estímulo ao apetite dos investidores e no “incremento” dos volumes de investimento para o segmento.

    “Em Portugal, os operadores alimentares nacionais e internacionais têm planos de crescimento ambiciosos. As transacções deste tipo de activo têm vindo a ganhar importância nos últimos anos. O volume do primeiro semestre de 2024 ascendeu a 58 milhões de euros, um aumento de 49% face ao primeiro semestre de 2023. O interesse dos investidores nesta classe de ativos tem aumentado, suportado pela resiliência deste segmento, que goza de sólidos fundamentos de mercado com elevada resistência aos ciclos económicos”, afirmou José Galvão, head of Retail na Savills Portugal.

    Por seu lado, James Burke, global cross border Investment da Savills, considera que a actividade no mercado irá continuar a ter por base operações de sale & leaseback e  fusões e aquisições. Por um lado, “esperamos continuar a assistir à consolidação dos portfólios à medida que os grandes intervenientes no sector do retalho alimentar procuram aumentar a sua quota de mercado”, afirma,

    Já Larry Brennan, head of European Retail Agency da Savills, destaca o “aumento” da preferência dos consumidores por “lojas de conveniência e de menor dimensão”, levando muitos retalhistas a concentrarem-se em lojas ‘express’ no centro da cidade e a reduzirem o formato de hipermercado maior.

    “As lojas independentes e de conveniência, que se tornaram cada vez mais proeminentes desde o início da pandemia, permitem aos consumidores fazer compras mais pequenas, mais frequentes e essenciais, perto das suas casas. Como resultado, os compradores tornaram-se muito mais dependentes do que é local e menos frequentes nos supermercados maiores. Isto está a fazer com que muitos retalhistas repensem a sua presença com hipermercados”, reforça.

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    Monte Santo Resort (suites exterior)

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    BHHS Portugal Property comercializa em exclusivo o Monte Santo Resort

    Michael Vincent, CEO da imobiliária, considera que a localização “privilegiada” do resort corresponde “sem dúvida” à crescente procura que se tem verificado no mercado imobiliário em Portugal por parte do mercado internacional neste segmento

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    O Monte Santo Resort, situado no Carvoeiro, no Algarve, passa a ser comercializado em exclusivo pela imobiliária de luxo BHHS Portugal Property.

    Localizado perto dos melhores campos de golfe da Europa e de praias “idílicas”, o Monte Santo Resort dispõe de moradias geminadas, com tipologias V2 e V3, totalmente mobiladas e equipadas e localizadas numa zona privilegiada do resort, em “harmonia com a natureza, com acesso directo a uma zona de jardim e piscina exterior”. Já os apartamentos T1 e T2 estão localizados na zona central do resort, perto do edifício principal.

    O valor das moradias varia entre 475 mil euros e 596 mil euros e os apartamentos têm valores entre 279 mil euros e 363 mil euros.

    Michael Vincent, CEO da BBHS Portugal Property, afirma que a sua equipa está “muito satisfeita” por comercializar o Monte Santo Resort em exclusivo. “Estamos a falar de um complexo de cinco estrelas especialmente concebido para quem procura usufruir de umas férias exclusivas ou de uma residência permanente com conforto e qualidade. É um resort que dispõe de uma piscina impressionante, outras quatro piscinas mais pequenas, spa e centro de bem-estar, área para crianças, um magnífico clubhouse e um campo polidesportivo, ideal para famílias”, destaca.

    Michael Vincent diz ainda que “este resort de luxo, com a sua localização privilegiada no Algarve, corresponde sem dúvida à crescente procura que se tem verificado no mercado imobiliário em Portugal por parte do mercado internacional, em especial neste segmento de luxo e exclusividade”.

    Fundada em 2008, a Berkshire Hathaway HomeServices | Portugal Property é detida e operada de forma independente em Portugal. Com oito escritórios em território nacional e mais de 50 agentes, a empresa opera nas regiões de Lisboa, Costa de Prata, Porto, Algarve, Açores e Madeira, representando propriedades de diversos tipos, como resorts, urbanas e de luxo.

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    Forster actualiza Presto XS para segurança pára-chamas em portas e divisórias

    Esta actualização amplia as “possibilidades de aplicação” desta gama, que pode agora contribuir para segurança de pessoas e bens em edifícios, na medida em que os perfis fabricados 100% em aço, são “duradouros, totalmente recicláveis e poupam recursos”

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    A Forster Profile Systems, parte do Grupo Reynaers, actualizou o sistema em aço forster presto xs com protecção para-chamas nas classes E30 e E60 para envidraçados fixos e portas de batente. Esta actualização amplia as “possibilidades de aplicação” desta gama, que pode agora contribuir para segurança de pessoas e bens em edifícios, na medida em que os perfis fabricados 100% em aço, são “duradouros, totalmente recicláveis e poupam recursos”.

    A robustez do sistema de aço possibilita a criação de portas e de divisórias de vidro de grandes dimensões para ambientes urbanos sofisticados e para espaços de inspiração industrial-chic, redefinindo o estilo do património edificado.

    Em matéria de protecção passiva contra incêndios, o sistema oferece agora estanquidade às chamas e a gases quentes, testada para 30 e 60 minutos. Neste contexto, é essencial recordar que os sistemas de segurança passiva, como portas, janelas, fachadas e envidraçados fixos, desempenham um papel crucial na mitigação de riscos e a sua eficácia depende da certificação da solução, da instalação adequada por profissionais qualificados e do cumprimento rigoroso das normas em vigor.

    O Forster presto xs tem vindo a ganhar destaque no mercado português, sobretudo para espaços interiores. Com a densidade das áreas urbanas a aumentar e com as áreas úteis para viver e trabalhar a diminuir, as divisórias envidraçadas estão a emergir como uma solução contemporânea que amplia a sensação de espaço e a luminosidade.

    Sustentadas por perfis de aço minimalistas, estas “paredes de vidro” permitem a circulação livre da luz natural, criando ambientes abertos e interconectados e, simultaneamente, privados e seguros. Esta combinação torna-as ideais para residências e ambientes de trabalho colaborativos, onde a conexão visual é valorizada.

    Já anteriormente, esta solução já havia sido ampliada com a introdução da porta pivotante para interiores.

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    Iad Portugal – Convenção 2023

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    Iad Portugal soma mais de 400M€ em imóveis transaccionados só no último ano

    Apesar da instabilidade política e económica e da crise na habitação que marca o sector, a empresa tem vindo a “reforçar a sua posição”, tendo aumentado a sua quota de mercado (em número de transacções) em Portugal

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    Presente há nove anos em Portugal, a Iad fecha mais um ciclo fiscal (1 de Julho 2023 a 30 de Junho 2024) que comprova a resiliência da rede europeia de consultores imobiliários independentes, que soma perto de 18 mil consultores em oito mercados, mil dos quais em território nacional.

    Apesar da instabilidade política e económica e da crise na habitação que marca o sector, a empresa tem vindo a “reforçar a sua posição” entre as maiores redes imobiliárias nacionais, tendo aumentado a sua quota de mercado (em número de transacções) em Portugal.

    Desde a sua actividade em Portugal, a Iad soma mais 1,7 mil milhões de euros em imóveis transaccionados, dos quais mais de 400 milhões de euros só no último ano e 79,7 milhões de euros de facturação. Destes, 62,3 milhões (78%) foram pagos em comissões aos consultores da rede, que elegeram a rede como o parceiro para desenvolverem o seu negócio imobiliário digital.

    De acordo com Alfredo Valente, o ano de 2023 foi “desafiante” para o sector imobiliário, fruto da “instabilidade política” vivida em Portugal e também dos “conflitos na Europa e no Médio Oriente”. “Acresce o facto de estarmos a viver uma crise de ausência de habitação, onde continua a persistir um desequilíbrio entre uma procura forte e uma falta de oferta”, afirma o CEO da iad Portugal.

    A Iad continua a ganhar relevância no panorama da mediação imobiliária em Portugal, contando hoje com muito perto de mil consultores, cobrindo a totalidade do território nacional, incluindo Madeira e Açores. A “formação e a profissionalização” do sector continuam a estar entre as grandes prioridades da iad, que continua a investir no desenvolvimento de uma “plataforma única” no mercado, a universidade online Iad.

    Em 2024 foi também inaugurado o 28º polo de formação da Iad em território nacional, locais onde os formadores da rede partilham as suas competências e o seu conhecimento, através de formação profissional complementar, ateliers e cursos ao longo do ano.

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    Edifício Anjos Urban Palace recebe certificação BREEAM “Excellent” na fase de design

    Este certificado analisa o desempenho de sustentabilidade ambiental e social dos edifícios e considera critérios como o consumo de recursos energéticos e hídricos, gestão de materiais e resíduos, acessibilidade do edifício, além da saúde e bem-estar dos seus ocupantes

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    O Anjos Urban Palace, um palacete do século XIX localizado no Príncipe Real e o mais recente projecto de reabilitação da EastBanc Portugal, recebeu recentemente a distinção “Excellent” do BREEAM, concedida pela Building Research Establishment (BRE). Este torna-se o “primeiro edifício de retalho em Portugal e um dos  primeiros em escritórios a receber esta certificação ainda em Design Stage”, indica a promotora.

    O certificado BREEAM (Building Research Establishment Environmental Assessment Method) é obtido após uma avaliação independente e minuciosa, que analisa o desempenho de sustentabilidade ambiental e social dos edifícios. Este processo rigoroso considera diversos critérios, incluindo consumo de recursos energéticos e hídricos, gestão de materiais e resíduos, acessibilidade do edifício, além da saúde e bem-estar dos seus ocupantes.

    No caso do Anjos Urban Palace, o certificado BREEAM destaca como boas práticas a “utilização de materiais certificados e o reaproveitamento de materiais já existentes na obra e no edifício original, a redução dos consumos de água e energia, através do aumento da capacidade do sistema de gestão centralizada e a redução das emissões de carbono, assim como a criação de um parque para bicicletas, a implementação de um plano de controlo de poluição na fase de construção ou a aplicação de práticas de construção com foco no bem-estar das equipas”.

    As obras de reabilitação do Anjos Urban Palace tiveram início em 2023, tendo conclusão prevista para o Verão de 2025. Este projecto conta com uma área total de 3.250 metros quadrados (m2) e está a ser liderado pelo arquitecto Eduardo Souto de Moura. O edifício vai albergar, ainda, duas lojas e um restaurante com 650 m2, além de quatro pisos de escritórios com luz natural e vistas para o rio, os jardins Botânico e do Príncipe Real e a cidade de Lisboa.

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    OBO Bettermann lança novas edições do Curso de Protecção Contra Raios

    Os cursos, direccionados para os técnicos de Projeto e Fiscalização, serão dinamizados em formato B-Learning, durante o mês de Setembro e terão lugar em Braga e Lisboa

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    A OBO Bettermann Portugal, fabricante de material eléctrico especialista em soluções para instalações eléctrica, realiza novas edições do Curso de Técnico Responsável de Segurança Contra Incêndios em Edifícios (SCIE), com formação específica sobre Instalação de Pára-Raios, em parceira com os centros de formação Make Winners e APSEI. Os cursos serão dinamizados em formato B-Learning, durante o mês de Setembro e terão lugar em Braga e Lisboa. 

    A formação tem como objectivo dar a conhecer aos técnicos de Projeto e Fiscalização, as actualizações de métodos e regras para a instalação e manutenção de pára-raios, com destaque para a Avaliação de Risco, da responsabilidade tanto do dono de obra como do projectista.

    Através desta iniciativa, a OBO Bettermann Portugal, em parceria com as entidades formadoras, irá dotar os participantes de conhecimentos, nomeadamente sobre o incremento do espaço ocupado por equipamentos elétricos nas coberturas de edifícios que conduzem à diminuição das distâncias de segurança com a instalação do pára-raios, criando as condições necessárias para que, com o para-raios instalado, a protecção contra raios seja assegurada.

    Os conteúdos programáticos da formação permitem dar resposta aos requisitos legais do Despacho nº11832/2021, de 30 de Novembro de 2021, e posteriores alterações, que estabelece o reconhecimento da capacidade técnica dos Técnicos Responsáveis pela Comercialização, Instalação e/ou Manutenção dos equipamentos e sistemas de segurança contra incêndio em edifícios (SCIE), para efeitos de acreditação pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

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    Remax fecha primeiro semestre com movimento de 3,1MM€

    O volume de preços é relativo a 33 457 transacções, das quais a compra e venda de imóveis é a “principal fatia do negócio”, com 77,3%

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    tagsRE/MAX

    O primeiro semestre do ano culminou para a Remax num um volume de preços na ordem dos 3,12 mil milhões de euros, relativos a 33 457 transacções. Destas operações, a compra e venda de imóveis é a “principal fatia do negócio”, com 77,3% das transacções.

    Desta forma, a mediadora termina o primeiro semestre de 2024 com aumentos em todos os indicadores face ao período homólogo, registando um crescimento de 11,2% ao nível do volume de preços e de 5,3% no número de transacções.

    Os portugueses continuam a ser os que mais compram ou arrendam casa, verificando-se um incremento de 8,5% face a igual período de 2023, em contraste com a intervenção de clientes estrangeiros que registou uma ligeira queda de 3,6%.

    Os investidores nacionais foram, assim, responsáveis por 75,7% das transacções da Remax entre Janeiro e Junho, seguindo-se os brasileiros (7,6%), os angolanos (1,7%) e os norte-americanos (1,6%).

    Beatriz Rubio, CEO da RE/MAX Portugal salienta que este primeiro semestre do ano é revelador do “dinamismo e robustez” da marca, com a rede a registar um “crescimento em todos os indicadores de actividade: angariações, leads (contactos), transacções, agentes, agências, facturação e volume de preços intermediado”.

    Relativamente ao número de transacções negociadas por distrito, de Janeiro a Junho, Lisboa lidera o top 10 com um total de 11.761, o que corresponde a 35,2%. Salientar também os distritos de Porto, Braga, Coimbra, Aveiro e Viseu pelos incrementos na actividade acima da média nacional, não obstante os distritos de Lisboa e Porto, que, no seu conjunto, representaram cerca de metade da atividade da marca.

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