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    BUPi: conhecer o território que temos é valorizá-lo

    Paulo Madeira é o coordenador-adjunto da eBUPi, estrutura que tem por missão a expansão do Balcão Único do Prédio (BUPi). Hoje, com cerca de 2,2 milhões de propriedades identificadas (cerca de 26% da meta estipulada) e 154 municípios aderentes ao BUPi existe um caminho a percorrer que será facilitado graças à tecnologia

    Manuela Sousa Guerreiro
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    BUPi: conhecer o território que temos é valorizá-lo

    Paulo Madeira é o coordenador-adjunto da eBUPi, estrutura que tem por missão a expansão do Balcão Único do Prédio (BUPi). Hoje, com cerca de 2,2 milhões de propriedades identificadas (cerca de 26% da meta estipulada) e 154 municípios aderentes ao BUPi existe um caminho a percorrer que será facilitado graças à tecnologia

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    Recentemente distinguido com o Special Achievement in GIS Award, prémio internacional, que reconhece práticas de excelência na utilização de Sistemas de Informação Geográfica (SIG), pela ESRI Internacional, o BUPi (Balcão Único do Prédio) é uma plataforma que permite mapear, entender e valorizar o território português, de forma simples e gratuita. O projecto piloto arrancou em 2017 em apenas 10 municípios e desde 2020 que está em fase de expansão no país. A 31 de Dezembro de 2023 o BUPi fechava o ano com mais de dois milhões de propriedades identificadas e este ano prepara-se para acelerar a missão de identificar, localizar e registar propriedades.

    Ao CONSTRUIR Paulo Madeira, coordenador-adjunto da eBUPi, Estrutura de Missão para a Expansão do Sistema de Informação Cadastral Simplificado, a quem compete expandir a actividade do BUPi, falou sobre os desafios e o impacto de um trabalho que concorre para uma maior coesão e desenvolvimento territorial.

    2023 foi um ano de forte crescimento no número de propriedades identificadas. Que factores motivaram este crescimento?
    O BUPi terminou o ano de 2023 com cerca de dois milhões de propriedades identificadas, um aumento de 100% em relação a 2022. Esse crescimento só foi possível com a mobilização dos cidadãos para o projecto e com o empenho dos mais de 960 técnicos habilitados dos 145 municípios que integraram o BUPi até ao final do ano passado, sendo que actualmente são já 154 dos quais 5 na Região Autónoma da Madeira. Foi graças ao seu sentido de propósito, profissionalismo, motivação e à sua excepcional capacidade de trabalho que foi possível cumprir o objectivo de 30% de área de matrizes georreferenciadas e o marco de conhecer 90% da área dos municípios sem cadastro quanto ao tipo de propriedade (pública, privada ou comunitária), ao seu uso e ocupação.
    Por outro lado, houve um importante contributo da abordagem inovadora do projecto e da tecnologia, que permitiu implementar incrementalmente melhorias, e naturalmente, dos cidadãos, tanto os enquanto proprietários como no papel de promotores, que aumentaram o conhecimento sobre o projecto nas comunidades.

    Em 2024 haverá novo crescimento?
    Em 2024, já foram identificadas mais de 220 mil propriedades e este número tenderá a crescer a um ritmo mais acelerado até ao fim do ano, graças a várias inovações tecnológicas que foram, e serão, disponibilizadas, bem como ao reforço das várias acções de comunicação para mobilizar os cidadãos, bem como à aposta dos municípios no projecto.

    O impacto tecnológico

    Este trabalho começou com um projecto piloto em 2017. Como é que a tecnologia que lhe serve de base, bem como os recursos que lhe são afectos, foram evoluindo e se adaptando (e crescendo) ao longo destes anos?
    A base do nosso trabalho passa pela procura incessante de meios para conjugar eficácia e desempenho ágil, por parte da tecnologia e dos técnicos habilitados, com a elevada comodidade para os cidadãos, num processo que se mantenha simples, centrado nas suas necessidades, e que é gratuito e sem qualquer aumento de impostos sobre a propriedade até Dezembro de 2025.
    Desde a fase piloto do projecto, entre 2017 e 2018, o BUPi inovou com metodologia de desenho de serviços para construir as soluções centradas nas pessoas e nos utilizadores da plataforma, mas também com o desenvolvimento e disponibilização de uma versão inicial de um algoritmo de dedução de localização das propriedades a partir de informação da Autoridade Tributária carregada na plataforma. Estas ferramentas agilizaram o conhecimento do território e permitiram um resultado de mais de 50% de área conhecida dos dez municípios piloto.
    A partir de 2020, data em que se iniciou a fase de expansão do projecto, manteve-se a aposta na tecnologia e na inovação incremental como meios para superar os desafios do conhecimento do território. Essa aposta foi essencial sobretudo para acelerar o projecto considerando que nos anos de 2020 e 2021 o arranque desta nova fase foi marcada pela pandemia da doença COVID-19. Nesse sentido foi desenvolvida uma versão melhorada do algoritmo de dedução de localização das propriedades que já permitiu deduzir a localização mais de seis milhões de prédios, foi disponibilizada uma camada de propriedades sugeridas que usando informação de várias fontes disponíveis no BUPi aceleram a identificação ao evitar em muitos casos o desenho da propriedade pelo proprietário. Em 2022, a eBUPi lançou uma app móvel gratuita e de simples utilização para apoiar os cidadãos que pretendiam identificar e a localizar as suas propriedades directamente no terreno, especialmente em áreas muito arborizadas, utilizando o receptor GPS existente nos telemóveis.

    Quantos utilizadores tem actualmente a app móvel?
    A app BUPi já conta com cerca de 160 mil downloads e revelou-se, dada a sua simplicidade e eficácia, num instrumento muito utilizado por cidadãos de todas as idades contrariando o preconceito de que as pessoas de mais idade não recorreriam a esta solução.
    Entretanto, já em 2024, foi lançado um novo Visualizador do BUPi, que foi desenvolvido numa lógica de co-criação com os técnicos habilitados (desde a fase de levantamento de requisitos ao desenvolvimento e testes). Inclui um cronograma dinâmico (time slider) que permite consultar as várias versões históricas de uma determinada camada de informação geográfica e alternar entre a visualização 2D e 3D, facilitando a utilização das memórias dos cidadãos sobre os limites das propriedades, tal permite por exemplo, verificar como estava o território antes e após certos incêndios, ou antes e após a construção de grandes infraestruturas como estradas, linhas de comboio e barragens o que é muito útil para ajudar na identificação das propriedades.
    Ainda durante este ano, surgirão outras novidades, tais como uma nova versão da app BUPi, melhorias ao visualizador do BUPi e outras, que tornarão mais imediato e completo o acesso dos técnicos habilitados e dos cidadãos a todos os dados que dizem respeito às suas propriedades. A forma de comunicar com os cidadãos também conhecerá novidades, com três projectos-piloto: Comunicações Pro-ativas, Consulta pública e “Prédios sem dono conhecido”.

    Em linha com as metas do PRR

    Relativamente aos números e metas que tinham sido definidas para a Missão, como estamos no cumprimento desses objectivos? O BUPi Já abrange todo o país?
    Uma vez que se trata de um projecto cujo financiamento actual resulta de uma candidatura ao Plano de Recuperação e Resiliência, apraz-nos partilhar que as duas metas de desembolso do PRR já se encontram cumpridas e registamos uma taxa de execução de cerca de 20% que está em linha com a média dos projectos financiados.
    No que respeita a números operacionais, o balanço é francamente positivo. Estão identificadas, até ao momento, 2 230 999 de 8 627 062 existentes em Portugal Continental, que se encontravam por identificar, isto é, 26%. Sobre a área em hectares, esta é um pouco mais elevada, cerca de 30% do total. O que nos permite perceber que a média de áreas das propriedades é de 0,57 hectares. No caso da Região Autónoma da Madeira, a adesão ao projecto é ainda recente para se poder medir face aos objectivos, mas apresenta números normais para a fase inicial em que se encontra.
    Quanto à abrangência nacional, é relevante clarificar qual a área geográfica de actuação do BUPi. A missão da eBUPi é a expansão do processo de alargamento do Sistema de Informação Cadastral Simplificado e do Balcão Único do Prédio (BUPi) aos 172 municípios que não têm Cadastro Predial. Nos restantes, uma vez que existe cadastro predial a componente de georreferenciação não é efectuada pelo BUPi, ainda que sejam aplicáveis os procedimentos simplificados e gratuitos de registo predial. Até ao momento, temos 154 municípios aderentes em Portugal Continental, dos quais cinco pertencem à Região Autónoma da Madeira. Há ainda 14 municípios da Região Autónoma dos Açores que se encontram em fase de adesão.

    Que municípios estão mais avançados no processo de conhecimento do seu território?
    Essa é uma realidade dinâmica, como se pode observar nos dashboards públicos na área de indicadores do sítio do BUPi na internet, onde é possível consultar a evolução de cada município. Em destaque, em dois gráficos, colocámos um Top 10 dos municípios que mais propriedades, por um lado, e percentagem de área, pelo outro, identificaram. É uma informação que vale a pena consultar regularmente e onde se torna claro que o ritmo de cada município pode variar ao longo do tempo, de acordo com factores tão dispares como campanhas dinamizadas, capacidade de técnicos afectos ao projecto, ou a maior ou menor afluência de cidadãos aos balcões.
    Por outro lado, existem também dashboards na área privada de cada município na plataforma BUPi que estão disponíveis para estes e para os Técnicos Habilitados, onde é possível monitorizar o projecto como um todo, bem como a componente do PRR. Estes elementos permitem aos municípios e aos seus técnicos, de forma visualmente clara e apelativa, ter o conhecimento exacto do momento em que se encontram no projecto através de várias métricas, tais como o número de processos por técnico, a média diária, semanal e mensal de propriedades identificadas e quantas faltam georreferenciar.

    Quantos proprietários já fizeram o registo das suas propriedades nesta plataforma?
    Até à data de realização desta entrevista, contamos mais de 338 mil proprietários que utilizaram o BUPi. As vantagens de que cada um destes cidadãos, hoje, beneficia, são múltiplas, destacando-se que todos os procedimentos e a documentação necessária são gratuitos até final de 2025 e que não existe qualquer aumento de impostos. Por outro lado, o valor inerente ao facto de a propriedade ficar georreferenciada permite que as gerações futuras continuem a conhecer a localização e os limites da propriedade e evita disputas futuras, situação que hoje não é acautelada dado que o conhecimento é passado na maioria dos casos de pais para filhos de forma oral, o que leva a que muitas pessoas saibam que têm as propriedades, mas desconheçam onde elas se localizam. O processo é simples, acessível, sendo que os proprietários podem localizar e indicar os limites das suas propriedades directamente na plataforma BUPi, em bupi.gov.pt, ou, caso pretendam em alternativa um atendimento presencial para esclarecer dúvidas ou pelo simples facto de não disporem de meios informáticos, podem dirigir-se aos balcões físicos BUPi que funcionam nos municípios onde serão apoiados por técnicos especialmente habilitados para esse atendimento. Outro grande benefício para os cidadãos é a protecção dos seus direitos de propriedade para si e para os seus descendentes, dado que o mero registo das propriedades nas Finanças não é suficiente.
    Em muitos dos municípios este apoio dos balcões é realizado não apenas na sede do Concelho, mas também através de soluções deslocalizadas com balcões móveis que se deslocam às localidades, balcões nas freguesias, e até mesmo deslocações a casa dos cidadãos, ou seja, não há motivo para que os proprietários não identifiquem e registem as suas propriedades.

    O que irá acontecer ao projecto após 2025?
    Quanto à Estrutura de Missão a legislação em vigor é muito clara: o limite temporal da sua existência, à data de hoje, é até 31 de Dezembro de 2025. Caberá ao poder político avaliar os resultados atingidos e tomar as decisões de política pública que considere melhores para o BUPi e para o país. De momento, estamos muito focados em entregar os resultados de que o país precisa até final de 2025, acreditando no impacto transformador do trabalho realizado e do movimento nacional gerado pelo BUPi que está a permitir conhecermos o nosso território, identificando e registando as propriedades, e transformar esse conhecimento em valor para Portugal contribuindo para o desenvolvimento económico, social e ambiental com um forte impacto positivo nas gerações futuras.

    Os impactos do BUPi sobre a valorização do território
    Pergunta inevitável a fazer é: qual o impacto da georreferenciação na adopção de políticas públicas de ordenamento do território?
    Paulo Madeira classifica-as do ponto de vista micro e macro. Sobre as primeiras o coordenador adjunto da EBUPi salienta que “o conhecimento do território adquirido através do BUPi já permitiu, do ponto de vista do ordenamento do território e da sua valorização, que os municípios passassem a dispor de informação sobre o território de que não dispunham anteriormente acelerando a sua própria base de conhecimento e permitindo que o processo de decisão em vários domínios passe a ser assente em dados reais, temos ainda exemplos de outras entidades públicas que já estão a utilizar serviços partilhados pelo BUPi para internalizar nas suas actividades e com isso criar valor. São o caso do IFAP que está a utilizar essa informação para permitir desde logo uma melhor gestão e atribuição de apoios aos agricultores, ou do ICNF (Instituto da Conservação da Natureza) que dispõe de um projecto de 120 milhões de euros para construir faixas de gestão de combustível para prevenção de incêndios rurais e que beneficia da informação disponível no BUPi para acelerar o processo de conhecimento das áreas a intervencionar e nas servidões administrativas a constituir. Em ambos os casos o BUPi permite a estas entidades uma actuação mais focada e eficaz e ainda mais eficiente com uma poupança significativa de recursos financeiros aos contribuintes”.
    Já numa perspectiva macro o responsável salienta que o BUPi “permite o conhecimento e actualização de informação da propriedade e dos proprietários o que constitui um valor inestimável para o país poder modelar novas medidas de política pública com base em dados e numa lógica de tomada de decisão data driven.”
    Em breve serão apresentados resultados de um estudo sobre os benefícios económicos gerados pelo BUPi para o cidadão, por forma para tornar evidente que as mais valias do projecto não se cingem apenas ao sector público e que são, já hoje, uma realidade para os cidadãos e empresas.

     

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

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    O contrato foi adjudicado por 1,6 mil milhões de euros. Ao valor da adjudicação acresce um valor máximo de 480 milhões de euros, expresso a preços correntes, a ser pago pela IP à futura Concessionária, durante o período de desenvolvimento, destinado a cobrir as despesas inerentes aos projectos, expropriações e obras que foram objecto da candidatura ao programa de fundos europeus Connecting Europe Facility for Transport 2 a qual foi, entretanto, aprovada

    O Governo adjudicou ao consórcio Lusolav – Gestão da Ferrovia de Alta Velocidade, a concessão da linha ferroviária de Alta Velocidade entre Porto e Oiã, a primeira de três fases da ligação de alta-velocidade entre Porto e Lisboa. O consórcio é liderado pela Mota Engil e participado pela Teixeira Duarte, Casais, Alves Ribeiro, Conduril e Construções Gabriel A.S. Couto

    O objecto do Contrato de Concessão inclui a concepção, projecto e construção dos seguintes elementos ferroviários: 71 quilómetros de uma nova linha de alta velocidade entre a Estação de Campanhã, no Porto, e Oiã, a adaptação da actual Estação de Campanhã às necessidades da alta velocidade, uma nova estação enterrada em Vila Nova de Gaia, na zona de Santo Ovídio, uma nova ponte sobre o rio Douro, ligações à Linha do Norte, nas proximidades de Canelas e uma nova subestação de tracção eléctrica na zona de Estarreja.

    O objecto do contrato inclui, ainda, a manutenção e disponibilização, por um período de 25 anos, dos elementos atrás referidos, à excepção da Estação de Campanhã e da componente à superfície da Estação de Gaia (Sto. Ovídio).

    O contrato, com um prazo total de 30 anos, o qual inclui um período de desenvolvimento, que se estima que seja de 5 anos, e um período de disponibilização da infraestrutura de 25 anos, foi adjudicado por um valor de 1 661 362 811,55 euros, expresso em valor actual líquido, por referência a Dezembro de 2023.

    Ao valor da adjudicação acresce um valor máximo de 480 000 000,00 euros, expresso a preços correntes, a ser pago pela IP à futura Concessionária, durante o período de desenvolvimento, e destinado a cobrir as despesas inerentes aos projectos, expropriações e obras que foram objecto da candidatura ao programa de fundos europeus Connecting Europe Facility for Transport 2 (CEF 2), a qual foi, entretanto, aprovada.

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    Gesvalt e aRetail analisam evolução do mercado imobiliário nacional

    Até ao final do ano o investimento imobiliário no mercado português, deverá ultrapassar a barreira dos 2.000 milhões euros, Escritórios, com uma fatia de 37% , e Retalho, com 35%, são dois dos segmentos em destaque. Os números foram debatidos num encontro promovido pelas consultoras Gesvalt e aRetail

    A Gesvalt, empresa que actua no sector da consultoria e avaliação e a aRetail, consultora imobiliária especializada na venda e aluguer de espaços comerciais, realizaram um encontro para debater e analisar as principais tendências de investimento no sector imobiliário português.
    Actualmente verifica-se um aumento superior a 20% do investimento imobiliário no mercado português, prevendo-se que até final do ano de 2024 seja ultrapassada a barreira dos 2.000 milhões euros.  Para este investimento contribui, com um peso muito relevante, o mercado internacional que representa cerca de 67% das inversões, tendo-se concentrado sobretudo no segmento de escritórios, com 37% do total, e no retalho, cujos valores se situam nos 35%. Por outro lado, o sector hoteleiro foi responsável por 24% do investimento e o sector industrial e logístico representou cerca de 3%.
    Dentro destes segmentos, a área do retalho deteve a maior atenção por parte dos oradores, mostrando a importância do aumento das vendas em lojas, com um aumento YoY de 3%, sendo que o ‘Consumer Spending’ teve um aumento de 1,4% face ao mesmo período do ano passado. A estas tendências acresce o aumento do turismo, com o aumento no movimento de passageiros a atingir novos máximos históricos no primeiro semestre 2024 com um crescimento de 5% face ao primeiro semestre 2023, o que impulsionou o rendimento deste segmento e, com ele, o investimento. Ao mesmo tempo as yields das principais cidades portuguesas mantêm-se em níveis atractivos, com a High Street do Porto em torno do 5% e 4,5% em Lisboa, e os Shoppping Centres por volta dos 7,0%.

    O evento, cuja apresentação esteve a cargo de Jorge Rodríguez, country manager Portugal da aRetail, e António Braz, managing director da Gesvalt no país, contou ainda com uma mesa redonda com a participação de Sérgio Meireles, head of Real Estate Investment, e Miguel Costa Sena, head of Expasion of Health Welness & Beauty da Sonae MC.

    António Braz, managing director da Gesvalt em Portugal referiu que “o mercado imobiliário em Portugal vive um momento de afirmação, onde os valores pré-pandemia já foram ultrapassados em vários segmentos, como o de Escritórios e Retalho, especialmente impulsionados pelo comportamento excepcional do Turismo”. De acordo com o mesmo especialista, “as yields são em muito suportadas pelo aumento do número de visitantes e pelo seu perfil, sendo de destacar o aumento dos gastos diários por visitante. Estamos a observar uma grande concorrência nas zonas mais nobres das principais cidades do país onde chegam ‘Marcas Premium’ e se verifica inclusive uma espécie de lista de espera pelas melhores localizações face à escassa oferta disponível”.

    Por seu lado, country manager Portugal da aRetail, defendeu que “actualmente, Portugal não é apenas uma tendência para os investidores; tornou-se uma opção de investimento muito sólida, especialmente para fundos de investimento, Family Offices e investidores privados. Este atractivo tem sido reforçado pelo aumento do turismo durante o primeiro semestre de 2024. Os turistas que visitam Portugal têm um maior consumo médio por pessoa, o que aumentou a procura por parte de marcas de retalho, do sector residencial, hoteleiro e de escritórios. A maior parte desta procura concentra-se nas zonas mais exclusivas do país, como Lisboa e Porto, embora também se observem investimentos importantes no Algarve e em algumas zonas dos arquipélagos, como é o caso do Funchal na ilha da Madeira.”

    Segundo Jorge Rodríguez, “este interesse tem provocado uma intensa concorrência entre as marcas de retalho por se estabelecerem nestas áreas, o que contribuiu para a consolidação dos preços de arrendamento. Nas zonas mais exclusivas de Lisboa, as rendas situam-se em torno dos 130-140 €/m², enquanto no Porto, a média é de 80 €/m². O interesse dos investidores deve-se, em grande parte, às atrativas expectativas de rentabilidade (yields) no mercado de retalho, que se situam em 4,25% e 4,75% em Lisboa e 4,75% e 5,25% no Porto, ambas em áreas prime”.

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    Entrecampos: Um projecto que “redefinirá o coração da cidade”

    Os norte americanos Kohn Pedersen Fox (KPF) revelaram o seu projecto arquitectónico para dois lotes, A e B1, no Masterplan de Entrecampos, em Lisboa, um empreendimento da Fidelidade Property Europe e no qual têm trabalhado em estreita colaboração com o atelier Saraiva e Associados

    Os norte americanos Kohn Pedersen Fox (KPF) revelaram o seu projecto arquitectónico para dois lotes, A e B1, no Masterplan de Entrecampos, em Lisboa, um empreendimento da Fidelidade Property Europe e no qual têm trabalhado em estreita colaboração com o atelier Saraiva e Associados, escreve o Diário Imobiliário, de acordo com comunicado.

    O projecto que pretende criar “um novo e vibrante destino para a cidade” foi também apresentado na feira internacional de imobiliário, Expo Real, que decorre na Alemanha.

    Miguel Santana, administrador da Fidelidade Property, considera que o projecto EntreCampos “redefinirá o coração da cidade, tornando-se o novo epicentro do Central Business District”.

    “Desde o primeiro esboço, estamos a desenvolver o conceito com o objectivo de ter um projecto aberto à cidade e que convida as pessoas a usufruir deste espaço sete dias por semana, de manhã à noite”, acrescenta.

    Em Entrecampos, a KPF “procurou captar a essência da paisagem urbana de Lisboa, com espaços públicos em diferentes níveis, vistas escondidas e praças movimentadas com restaurantes e cafés. O design escalonado garante que a maioria dos pisos de escritórios tem acesso directo a espaços exteriores e terraços. Já o design da fachada responde à rica paleta de arquitectura existente em Lisboa”, refere o atelier norte-americano em comunicado.

    Os seis novos edifícios partilham uma linguagem arquitectónica comum, enquanto as variações de escala e materialidade, bem como a profundidade e a forma dos nichos das janelas, criam uma família de edifícios, cada um com a sua própria identidade”.

    Com ligação estreita à estação de Metro, as novas ruas “criarão uma nova zona comercial no coração de Entrecampos – o Mercado de Entrecampos – um mercado que recorda a utilização original do local”. A existência deste mercado ancora o projecto da KPF na história do local e excelentes espaços de restauração e bebidas vão dar vida ao novo bairro.

    O espaço permeável torna-se um tecido de ligação, ligando as áreas residenciais densamente planeadas e os edifícios de escritórios autónomos nas proximidades, e proporciona espaço para encontros informais e programação sazonal.

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    Remax lança novo departamento de Inovação

    Liderado por Patrícia Alvarez, esta nova estrutura pretende impulsionar a empresa na vanguarda das melhores práticas e tecnologias do sector

    A rede imobiliária Remax Portugal anuncia a criação do novo departamento de Inovação, liderado por Patrícia Alvarez. Com o intuito de impulsionar a empresa na vanguarda das melhores práticas e tecnologias do sector, esta nova estrutura pretende reforçar a capacidade dos franchisados em proporcionar o melhor serviço às famílias portuguesas na compra e venda dos seus imóveis.

    “A criação do Departamento de Inovação é uma resposta à necessidade de manter a Remax sempre à frente das tendências do mercado imobiliário. Sermos líderes de mercado implica um compromisso contínuo com a inovação. Queremos garantir que nossos franchisados tenham acesso às melhores ferramentas e práticas para atender da melhor forma possível as necessidades dos clientes”, afirma Patrícia Alvarez, directora do Departamento de Inovação.

    Este novo departamento não apenas abordará as necessidades imediatas dos franchisados, mas também desenvolverá uma visão a longo prazo sobre as inovações necessárias para optimizar a experiência do cliente.

    O foco da marca na criação deste departamento é entender as necessidades internas da empresa, bem como as dos seus clientes, ajudando na comunicação e na gestão de leads. Entre os vários projectos já previstos, estão iniciativas como melhoria da comunicação com franchisados, desenvolvimento de planos de carreira para novos agentes e gestão eficiente de leads.

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    MELLO RDC entrega primeiras chaves do empreendimento ‘Quarteirão Inglês’

    Antigo Hospital dos Ingleses foi reabilitado e transformado em habitação, cujas 17 unidades foram todas vendidas a portugueses. A antiga residência do Capelão, também reabilitada, foi vendida como unidade autónoma a um casal inglês

    A promotora imobiliária Mello RDC começou a entregar as primeiras chaves aos proprietários do empreendimento ‘Quarteirão Inglês’, no local do antigo hospital dos ingleses. Localizado numa das zonas mais nobres da cidade de Lisboa, entre a Estrela e Campo de Ourique, o edifício dá primazia à qualidade dos materiais e ao detalhe, valorizando o património existente e conta com projecto de António Costa Lima Arquitectos.

    O empreendimento resulta da reabilitação de um conjunto de quatro edifícios adquiridos ao Governo do Reino Unido e que permitiu a recuperação do antigo Hospital dos Ingleses, o Teatro Estrela Hall e o Palacete do antigo Capelão. Já o Teatro Estrela Hall ficou reservado para o futuro Centro de Saúde da Estrela.

    O Quarteirão Inglês é um empreendimento com um total de 17 unidades residenciais, de várias tipologias, incluído duplex, em que todas elas foram vendidas a famílias portuguesas. A antiga residência do Capelão, também reabilitada, foi vendida como unidade autónoma a um casal inglês. Já o edifício da Ordem dos Contabilistas foi cedido à Câmara Municipal de Lisboa para construção do novo Centro de Saúde de Campo de Ourique.

    O Hospital Inglês foi criado em 1870 para dar resposta às necessidades de assistência médica à comunidade inglesa e no século XX alargou a prestação de cuidados de saúde à população em geral, assumindo- se como a unidade hospitalar privada mais antiga de Portugal.

    A escolha dos materiais utilizados na construção do edifício procurou fazer uma reconciliação com a cidade de Lisboa, criando uma harmonia entre o Jardim da Estrela e o maciço arbóreo do Cemitério Inglês. As telhas cinzentas, dispostas na vertical, fazem uma parte do revestimento da fachada e coberturas dos edifícios principais, assim como a cobertura e águas-furtadas do palacete.

    Segundo António Ribeiro da Cunha, CEO da Mello RDC, “este eixo da capital é, sem dúvida, das melhores zonas residenciais, com edifícios muito interessantes e onde temos apostado com soluções diferenciadoras e de grande qualidade. O Quarteirão Inglês é um projecto sobretudo para famílias e foi vendido quase na totalidade a portugueses”.

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    OLI estreia produção de autoclismo reciclado

    “ECO.OPALA” é o nome do autoclismo exterior de dupla descarga, preto, produzido com matéria-prima proveniente de resíduos plásticos pós-consumo transformados em matéria-prima reciclada, o que significa, assim, menos papel, menos plástico e menos água

    tagsOLI

    A OLI acaba de lançar o primeiro autoclismo produzido com material 99% reciclado,  consolidando o seu “compromisso com a sustentabilidade”.

    “ECO.OPALA” é o nome do autoclismo exterior de dupla descarga, preto, produzido com matéria-prima proveniente de resíduos plásticos pós-consumo transformados em matéria-prima reciclada.

    A sustentabilidade ambiental inspirou também a sua embalagem de cartão com o selo FSC, o sistema internacional de certificação florestal que garante a proveniência de florestas protegidas e bem geridas do ponto de vista ambiental, social e económico.

    Já o habitual saco plástico de embalamento é substituído por um saco bio compostável e as instruções de montagem são transferidas para a caixa do produto, evitando a produção do desdobrável em papel.

    O “ECO.OPALA” significa, assim, menos papel, menos plástico e menos água, inaugurando um novo “standard” de produção sustentável e eficiência hídrica.

    Deste modo, o novo autoclismo faz “jus” ao nome Opala, do grego opallos e do latim opalus, que significa “pedra preciosa”, iniciando uma nova era mais sustentável a partir do complexo industrial da empresa em Aveiro.

    Para o administrador António Ricardo Oliveira, a estreia na produção de um autoclismo cem por cento reciclado “reflecte o investimento contínuo da empresa na inovação e o seu compromisso com a sustentabilidades e a Agenda 2030 das Nações Unidas, ao nível da organização e da produção, adoptando as melhores práticas ambientais e dando passos importantes na economia circular, para reduzir o impacto da sua actividade industrial e da sua cadeia logística no ambiente”.

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    JLL com nova sede a Norte e aposta em nova estrutura de liderança

    A JLL Porto passa a ter o seu escritório no ICON Tower, o que reflecte o crescimento e a consolidação da consultora no Norte do País. Da mesma forma, cria o cargo de Head of Porto para centralizar a representação desta unidade de negócio e assumir a gestão de todas as áreas da operação e que será assumido por Cristina Almeida

    Para dar resposta à expansão do mercado imobiliário da região Norte, com especial enfoque no Porto, a consultora JLL está a reforçar a sua presença nesta geografia, com a abertura de uma nova sede. O novo escritório, no ICON Tower, reflecte o crescimento e a consolidação da presença da JLL no Norte do País, um mercado dinâmico que tem vindo a ganhar cada vez mais importância.

    Integrada no ICON Community, um dos mais modernos e qualificados empreendimentos de escritórios do Porto, a nova sede da JLL no Norte ocupa um piso direccionado para a experiência do cliente e um outro para o trabalho e encontro dos colaboradores. A concepção dos espaços interiores e respectiva execução foi levada a cabo pela Tétris -Design & Build, empresa do grupo JLL, com o objectivo de proporcionar a todos os stakeholders da consultora um espaço sustentável, colaborativo, funcional, confortável e contemporâneo. 

    Cristina Almeida, head of JLL Porto

    A estratégia de crescimento da JLL nesta região aposta também numa nova estrutura de liderança, criando o cargo de Head of Porto para centralizar a representação desta unidade de negócio e assumir a gestão de todas as áreas da operação deste mercado. As funções são assumidas, com efeitos imediatos, por Cristina Almeida, com um vasto conhecimento do mercado e um dos principais rostos da consultora a Norte.

    Há oito anos na JLL, Cristina Almeida assumia anteriormente a função de Markets & Capital Markets Porto Director. Licenciada em Direito pela Universidade Católica do Porto, iniciou o seu percurso profissional como advogada, tendo ingressado na área de Fashion Retail em 2008 e, desde 2016 que integra a equipa da JLL.

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    Lisboa testa método pioneiro de prospecção arqueológica

    Este primeiro rastreamento está a ser realizado na Baixa Pombalina e os primeiros resultados deverão ser apresentados em conferência a realizar em Lisboa nos dias 18 a 20 de Novembro. O projecto é desenvolvido pela equipa da empresa francesa Exail, em estreita articulação com o Portuguese Quantum Institute e com o CAL – Centro de Arqueologia da Câmara Municipal de Lisboa

    O subsolo de Lisboa foi escolhido para a testagem de um método pioneiro de prospecção arqueológica: um rastreamento não intrusivo, que permite a detecção e a leitura de vestígios arqueológicos com recurso a novas tecnologias de gravimetria quântica.

    Sendo Lisboa uma das capitais europeias mais antiga, com 3000 anos de continuidade urbana, foi uma escolha natural para experimentar esta tecnologia. Este primeiro rastreamento está a ser realizado, até esta sexta-feira, dia 11 de Outubro, na Baixa Pombalina, cujas evidências arqueológicas subjacentes remontam pelo menos até à Idade do Ferro, e à presença fenícia na cidade.

    O projecto é desenvolvido pela equipa da empresa francesa Exail, em estreita articulação com o Portuguese Quantum Institute e com o CAL – Centro de Arqueologia da Câmara Municipal de Lisboa, no âmbito de um projecto financiado pela Comissão Europeia “Flagship in Quantum Technologies” lançado em 2018.

    Os primeiros resultados desta intervenção serão apresentados na conferência “EQTC – European Quantum Technologies Conference”, que acontece de 18 a 20 de Novembro, em Lisboa.

    Com esta nova abordagem científica pretende-se obter leituras preliminares que desvendem património arqueológico ocultado, antes de realizar escavações arqueológicas e, desta forma, ter uma nova ferramenta de monitorização, que proporcione uma aproximação às realidades históricas existentes sobre os actuais níveis de circulação da cidade, de uma forma não invasiva.

    A gravimetria quântica conta com extraordinários resultados em diferentes áreas, como a Defesa, a Saúde, ou a Geologia, sendo agora aplicada ao património arqueológico.

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    Savills coloca iServices na Rua Garrett, em Lisboa

    “Cada vez mais, a correcta localização tem um impacto positivo na performance do operador. E neste contexto, a rua Garrett, devido ao grande tráfego pedonal, essencialmente caracterizado por turistas e visitantes, assume-se como um local estratégico para a iServices”, explica Maria Luísa Branco, Retail associate da Savills

    O Departamento de Retalho da Savills acaba de concluir mais uma operação de sucesso, assegurando a abertura da iServices na Rua Garrett, uma das ruas mais “vibrantes e emblemáticas” de Lisboa. Esta nova loja, com cerca de 40 metros quadrados (m2), oferece à iServices uma localização de prestígio, posicionando-a no coração da cidade, onde lisboetas e turistas se cruzam diariamente, impulsionando a marca para o centro da vida comercial e cultural de Lisboa. 

    Com esta que é a sua 56ª loja, em Portugal, a iServices reforça a sua presença numa das zonas comerciais mais dinâmicas e concorridas da cidade, rodeada por marcas de renome internacional. Esta nova abertura sublinha a ambição da marca de estar próximo de um público exigente e diversificado, em busca de soluções tecnológicas e serviços de reparação de excelência. 

    A concretização desta operação pela Savills é mais uma prova do seu papel activo no desenvolvimento do comércio de rua da Baixa e Chiado. Recentemente, o departamento de Retalho foi também responsável pelas colocações bem sucedidas da Toni Pons e da Nude Project na Rua Áurea, e actualmente está a comercializar novas lojas na Rua do Carmo. “Este é um claro reflexo do dinamismo e visão estratégica que têm marcado o trabalho da Savills no centro histórico da capital”. 

    “Cada vez mais, a correcta localização tem um impacto positivo na performance do operador. E neste contexto, a rua Garrett, devido ao grande tráfego pedonal, essencialmente caracterizado por turistas e visitantes, assume-se como um local estratégico para a iServices que é detentora de uma ampla oferta de serviços de reparação e produtos para telemóveis , essenciais para quem nos visita”, afirmou Maria Luísa Branco, Retail associate da Savills.

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    Lisboa: Reabilitação da vila Romão da Silva concluída em 2025

    O projecto representa um investimento de 4,5 M€, apoiado pelo PRR, e visa dar melhores condições aos moradores, “preservando as características desta vila operária”

    O projecto de reabilitação da vila Romão da Silva, em Lisboa, representa um investimento de 4,5 milhões de euros, apoiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), e visa dar melhores condições aos moradores, “preservando as características desta vila operária”, construída em 1900.

    Além das 35 habitações, a intervenção inclui equipamentos de proximidade e um auditório com capacidade para 80 pessoas, que será integrado na rede “Um teatro em cada bairro”.

    Será, ainda, criado um espaço destinado à sede da colectividade local Sport Lisboa e Amoreiras. O auditório estará aberto para o pátio interior da vila, contribuindo para a revitalização do espaço comunitário.

    Na visita às obras de reabilitação da histórica vila Romão da Silva, em Campolide, Carlos Moedas, presidente da autarquia, destacou a importância desta intervenção para a cidade. “É um projecto muito importante, porque temos de ter uma cidade para todos, onde todos possam viver. A vila Romão é um exemplo disso. Estamos a reabilitar 35 fogos”, afirmou o presidente da Câmara Municipal de Lisboa.

    Estamos, acrescentou Carlos Moedas a preservar o património e identidade do bairro: “Guardar aquilo que é Lisboa de sempre, que é esta identidade que vem também destes bairros”.

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