Stock de empréstimos para Habitação atinge em Agosto valor mais alto desde 2015
Segundo comunicado hoje do Banco de Portugal, em Agosto o stock de empréstimos para habitação atingiram o maior valor desde Abril de 2015. Já os empréstimos ao consumo cresceram 7,2% em Agosto, a maior subida anual desde Fevereiro de 2020

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Em Agosto de 2024, o montante total de empréstimos a particulares cresceu 2,2% em relação ao mesmo mês do ano anterior. O stock de empréstimos para habitação totalizava 100,4 mil milhões de euros, mais 514 milhões do que em Julho. Este é o valor mais elevado desde Abril de 2015 e a maior variação mensal desde Dezembro de 2021. Em termos anuais, os empréstimos para habitação cresceram 1,2% relativamente ao mês homólogo.
No conjunto da área do euro, os empréstimos para habitação cresceram, em termos anuais, 0,6%. A taxa de variação anual registada para estes empréstimos em Portugal ficou, assim, acima da taxa média da área do euro pela primeira vez desde Novembro de 2010. No entanto, Portugal foi, entre os países da área do euro com taxa de variação anual positiva um dos que apresentaram um crescimento mais baixo do stock de empréstimos para habitação.
O montante de empréstimos ao consumo aumentou 137 milhões de euros relativamente a Julho, para 22,0 mil milhões de euros. Em relação a Agosto de 2023, este montante cresceu 7,2%. Trata-se do maior crescimento, em termos anuais, registado desde Fevereiro de 2020.
Empréstimos a empresas
O stock de empréstimos concedidos pelos bancos às empresas totalizava 72,3 mil milhões de euros no final de Agosto de 2024, menos 637 milhões do que no final de Julho. Em termos homólogos, o crescimento foi nulo.
As grandes empresas e as microempresas mantiveram taxas de variação anual positivas (2,1% e 5,7%, respectivamente), enquanto as pequenas e médias empresas continuaram a registar taxas negativas (-2,8% e -5,4%, respectivamente).
O sector das indústrias e electricidade e o sector do comércio, transportes e alojamento apresentaram, em Agosto, taxas de variação anual negativas de -1,7% e -1,6%, respectivamente (-1,5% e -1,9 % em Julho). Pelo contrário, no sector da construção e actividades imobiliárias, a taxa de variação anual foi positiva: 3,9% (3,2% em Julho).
A evolução dos empréstimos e dos depósitos é medida pela taxa de variação anual, calculada apenas com base no montante das transacções (concessão e amortização/reembolso de empréstimos e depósitos), desconsiderando outros efeitos (por exemplo, cambiais).