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Jungheinrich define estratégia de crescimento até 2030

O novo marco estratégico para o próximo período de cinco anos, a ‘Estratégia 2030+’, propõe-se a alcançar 10 MM€ e um EBIT ROS (retorno de vendas) de 10% numa base orgânica

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O novo marco estratégico para o próximo período de cinco anos, a ‘Estratégia 2030+’, propõe-se a alcançar 10 MM€ e um EBIT ROS (retorno de vendas) de 10% numa base orgânica

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A fornecedora de soluções de intralogística e automação, Jungheinrich, apresentou o seu novo marco estratégico para o próximo período de cinco anos.  A ‘Estratégia 2030+’ propõe-se a alcançar 10 mil milhões de euros e um EBIT ROS (retorno de vendas) de 10% numa base orgânica até 2030.

Desta forma, a empresa pretende “desenvolver” as suas raízes profundas e grande potencial para se transformar num parceiro global ainda mais forte para os seus clientes, fornecendo soluções de movimentação de cargas de valor excepcional.

Com base no seu negócio principal na Europa, as áreas chave de actuação da Jungheinrich incluirão uma maior expansão global, com foco na América do Norte e na Região da Ásia-Pacífico (APAC), um crescimento significativo e inovação no negócio de automatização de armazéns, tal como extensão do portfólio de produtos para veículos industriais de tecnologia Mid-Tech.

A empresa prevê que os principais impulsionadores do mercado se mantenham favoráveis, mesmo em contextos de volatilidade geopolítica. É esperado que a procura por soluções de movimentação de cargas continue a aumentar, particularmente na área de automatização de armazéns, cuja estimativa é de um crescimento médio de 8% nos próximos cinco anos.

Segundo Lars Brzoska, presidente do Conselho de Administração da Jungheinrich, a equipa da Jungheinrich está focada em “capacitar os nossos clientes, para que possam manter os compromissos assumidos”.

“Num contexto de mercado competitivo, queremos e devemos crescer mais rapidamente, tal como ser mais rentáveis. Com o crescimento geral expectável do mercado e a execução diligente das nossas iniciativas estratégicas, estamos confiantes de que seremos capazes de atingir os nossos objectivos”, ressalva.

Também segundo Volker Hues, director financeiro da Jungheinrich AG, a Estratégia 2030+ representa um “avanço importante” para garantir um futuro de sucesso. “Alcançámos um perfil financeiro sólido e uma flexibilidade que nos permite apoiar as nossas iniciativas de crescimento. Neste contexto, as aquisições irão desempenhar um papel fulcral na nossa estratégia a médio prazo, especialmente para impulsionar a nossa expansão global e os nossos negócios de automatização”.

A Jungheinrich irá concentrar-se em expandir ainda mais a sua presença na América do Norte e na APAC. Na América do Norte, planeia aumentar a penetração no mercado de empilhadores industriais e expandir o negócio de automatização e equipamentos de armazém, apoiando-se, por exemplo, na forte plataforma de Storage Solutions. Já na APAC, pretende crescer ainda mais nos mercados existentes e entrar em novos mercados seleccionados.

Além disso, a Jungheinrich planeia uma expansão dos canais de vendas através de revendedores e plataformas online, bem como o estabelecimento de um centro regional e centros de serviços empresariais para a APAC.

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Câmara de Setúbal vai investir 1,5M€ em dois projectos para Azeitão

A Câmara de Setúbal vai avançar com dois investimentos qualificadores do território azeitonense num montante superior a 1,5 milhões de euros

A Câmara de Setúbal vai avançar com dois investimentos qualificadores do território azeitonense num montante superior a 1,5 milhões de euros, com a aprovação de um procedimento de contratação e de um projeto de execução.

Uma das deliberações diz respeito ao projeto de execução para conceção-construção do Auditório de Azeitão, já com empreitada adjudicada à empresa Colicapela 2 – Construções Lda., pelo valor de 898 mil e 733,88 euros, mais IVA, com um prazo de obra definido em 210 dias.

O Auditório de Azeitão procura dar resposta às necessidades crescentes da comunidade, ao disponibilizar-se como um espaço cultural versátil e moderno, passível de enquadrar uma variedade de eventos culturais, como apresentações musicais, teatrais, conferências e projeções de filmes.

A outra proposta é a abertura de um procedimento de contratação pública, por lotes, para uma empreitada de qualificação urbanística na envolvente do Auditório de Azeitão e do futuro Mercado de Brejos de Azeitão, o qual já está em obra, o preço-base global de 498 mil e 955 euros, mais IVA, com prazos de execução de, respetivamente, 120 e 60 dias.

A intervenção na envolvente dos dois equipamentos inclui limpeza, demolições e modelação de terrenos, a execução de áreas ajardinadas com rega, a construção de passeios e a criação de redes de drenagem pluvial, a par da instalação de mobiliário urbano, pinturas e sinalização rodoviária e colocação de iluminação e infraestruturas elétricas.

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Novo pólo escolar em Sintra representa investimento de 16M€

A construção do Novo Pólo Escolar da Serra das Mina será construída num terreno de 25 mil m². Com capacidade para 38 turmas, o novo estabelecimento de ensino poderá acolher cerca de 1000 alunos em regime normal

A Câmara Municipal de Sintra assinou o contrato para a concepção e construção do Pólo Escolar da Serra das Minas, em Rio de Mouro, num investimento de 16,3 milhões euros. Este projecto faz parte do reordenamento da rede escolar proposto pela Carta Educativa de Sintra de 2.ª geração, que visa criar um parque escolar atractivo e adequado às necessidades da população.

Durante a cerimónia, Basílio Horta, referiu que o “executivo continua a cumprir o seu dever ao criar condições de dignidade no ensino. Este investimento é mais um passo na melhoria das infraestruturas escolares, contribuindo para um ambiente educativo de maior qualidade no concelho”.

A construção do Novo Pólo Escolar da Serra das Minas será baseada num modelo que define a escola como um espaço de incentivo à aprendizagem, respeitando as condicionantes de intervenção em edifícios de diferentes épocas e tipologias. A nova escola será construída num terreno de 25 mil m², adjacente à escola secundária de Mem Martins, e contará com infraestruturas para os três ciclos do ensino básico. A distribuição dos espaços será ajustada à evolução da população escolar, preparada para oito turmas para o 1.º ciclo e 30 turmas para os 2.º e 3.º ciclos. Com capacidade para 38 turmas, o novo estabelecimento de ensino poderá acolher cerca de 1000 alunos em regime normal. O edifício será composto por oito salas de aula para o 1.º ciclo, 22 salas para os 2.º e 3.º ciclos, quatro salas de tecnologias de informação e comunicação/artes visuais, um núcleo de ciências com cinco laboratórios, auditório, biblioteca, sala de convívio, cozinha, bar e papelaria.

Em termos de espaços desportivos, a escola contará com dois campos de jogo exteriores, pavilhão gimnodesportivo, ginásio, sala técnica para professores, balneários para alunos e professores, zona de arrumos, área comum e instalações sanitárias para o público.

A construção do Pólo Escolar da Serra das Minas, tem um prazo de execução de 540 dias. Este investimento vem juntar-se à construção do Pólo Escolar Ferreira Dias, em Agualva, cuja empreitada foi adjudicada pela autarquia de Sintra em Dezembro de 2024, num investimento superior a 27 milhões de euros. Desde 2018, o Plano de Investimentos nas Escolas de Sintra permitiu requalificar mais de 120 estabelecimentos de ensino, beneficiando mais de 30 mil alunos, num investimento superior a 57 milhões de euros.

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Savills coloca sociedade de advogados MMLaw no Atrium Saldanha

Segundo a MMLaw, a mudança para a nova fracção, localizada no 8º piso deste activo, acompanha o “crescimento” da equipa e da actividade da sociedade

A sociedade de advogados MMLaw acaba de reforçar a sua presença em Lisboa com a abertura da nova sede no edifício Atrium Saldanha. A operação de arrendamento foi conduzida pela equipa de escritórios da Savills Portugal, que prestou assessoria à MMLaw em todo o processo de identificação e negociação do novo espaço.

A mudança para a nova fracção, localizada no 8º piso deste activo, acompanha o “crescimento” da equipa e da actividade da sociedade, reflectindo a aposta em espaços mais amplos, modernos e alinhados com a sua visão de futuro.

Especializada em áreas como blockchain, Web3, fintech e energia, a MMLaw destaca-se por uma abordagem “inovadora” e por um “profundo” conhecimento jurídico em matérias como fiscalidade, direito societário e fusões e aquisições.

Com uma equipa internacional e uma rede global, presta apoio jurídico contínuo a clientes em toda a União Europeia e noutras geografias, consolidando a sua posição enquanto parceiro estratégico em sectores altamente regulados e tecnológicos.

O Atrium Saldanha é um dos edifícios de escritórios mais emblemáticos da cidade de Lisboa, da autoria do arquitecto espanhol Ricardo Bofill e por se encontrar no coração do eixo empresarial da cidade, torna-se atractivo para empresas inovadoras e em crescimento.

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Prémios AGEFE distinguem boas práticas das empresas de material eléctrico

O Prémio Fornecedor do Ano, promovido pela Secção de Distribuidores Grossistas da AGEFE, voltou a distinguir as empresas que mais se destacaram em 2024 no sector de material eléctrico em Portugal. Pela primeira vez os prémios AGEFF incluiu a Mobilidade Eléctrica como categoria a concurso

Todos os anos estes prémios têm como grande objectivo fomentar a geração de valor na cadeia de distribuição, potenciando uma articulação cada vez mais qualificada entre a distribuição e os seus fornecedores.

Este reconhecimento valoriza a excelência, o desempenho, a inovação e a qualidade da relação de serviço e desempenho do sector que abrange as empresas de material eléctrico, sublinhando também o papel estratégico que as empresas desempenham na evolução do sector de material eléctrico a operar em território nacional.

Nesta edição, os galardões foram atribuídos em sete categorias, com a introdução de uma nova distinção, mobilidade eléctrica, reflectindo a diversidade e a especialização dos segmentos que compõem a indústria de material eléctrico em Portugal. Os vencedores foram seleccionados com base em critérios exigentes, incluindo qualidade dos produtos, eficiência logística, suporte técnico e compromisso com a inovação. Assim, na categoria ‘Automação, Controlo e Instrumentalização’ foi distinguida a Finder; na categoria ‘Cabos’ o vencedor foi a General Cable Celcat; a Legrand venceu na categoria ‘Comunicação, Redes e Segurança’; na categoria ‘Distribuição de Energia’ o prémio foi atribuído à Hager; a Ledvance venceu na categoria ‘Iluminação’; na categoria ‘Material de Instalação’ a Obo Bettermann foi o Fornecedor do Ano. A nova categoria ‘Mobilidade Eléctrica’ premiou a Wallbox.

“Vivemos tempos exigentes. A instabilidade geopolítica, as pressões económicas sobre a Europa, as exigências da transição energética, a transformação que está a ocorrer nomeadamente no mercado da distribuição obrigam-nos a repensar modelos e reforçar competências e, essencialmente, a criar valor com base na colaboração mútua”, sublinhou José Coutinho, presidente do Conselho de Secção de Distribuidores Grossistas, AGEFE.

Através desta iniciativa, a AGEFE – Associação Portuguesa da Indústria Electrodigital – reafirma o seu compromisso em promover práticas de excelência no sector, fomentar relações sólidas entre os diversos agentes na área do material eléctrico e incentivar a inovação como motor de desenvolvimento. A edição deste ano voltou a evidenciar a importância da colaboração entre todos os intervenientes da cadeia de valor, reforçando a dinâmica positiva e sustentável do sector de material eléctrico em Portugal.

Neste encontro do sector de “Material Eléctrico 2025” reuniram-se 65 empresas, associadas e não associadas, entre as quais 24 distribuidoras grossistas e 37 importadoras e fabricantes de material eléctrico, contando com a participação de mais de 160 profissionais do sector, tendo sido a maior participação de sempre.
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Guimarães vai pensar cidade e habitação

“Housing Symposium Guimarães 2025” decorre entre 29 e 31 de Maio. Especialistas internacionais e nacionais reúnem-se no Centro Cultural Vila Flor para pensar novas formas de habitar e viver na cidade

Novas formas de pensar a habitação e garantir respostas arquitectónicas adequadas às necessidades de cada época. Este é um dos motes do evento “Housing Symposium Guimarães 2025”, que vai reunir alguns dos principais nomes da arquitectura contemporânea, entre os dias 29 e 31 de Maio, no Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães.
Este fórum de reflexão, promovido pela Fundação Ideal Spaces, Câmara Municipal de Guimarães, Grupo Zegnea e Escola de Arquitectura, Arte e Design da Universidade do Minho, vai abordar três temáticas diferentes ao longo dos três dias do simpósio, com moderação do alemão Ulrich Gehmann, fundador da “Ideal Spaces”, e da arquitecta Mariana Rodrigues, do Grupo Zegnea.

«As cidades e as sociedades encontram-se num processo permanente de mudança. Discutir, pensar e reflectir sobre ‘Housing’ é falar sobre identidade, pertença e as dinâmicas que moldam a sociedade, a cultura e a forma como vivemos. Este simpósio surge de uma inquietação sobre este tema, que será sempre central na arquitectura», considera Hugo Ribeiro Lobo, CEO do Grupo Zegnea.

A abertura do certame, na quinta-feira, é dedicada ao conhecimento e entendimento da “Cidade” enquanto organismo vivo, a sua adaptabilidade social, pluralidade cultural, políticas públicas e a sua condição humana, que a torne diversificada e inclusiva.

No primeiro dia, o americano Jason Montgomery, arquitecto e professor na Universidade Católica dos EUA, abre o painel “Cidade: A Natureza Humana”, seguindo-se as intervenções de António Fontes, da Cerejeira Fontes Arquitectos, e de Paulo Castelo Branco, da Mo(o)ve Arquitectos.

O dia inaugural termina com o painel “Cidade: Passado, Presente, Amanhã”, com o uso da palavra a cargo de Ricardo Rodrigues, director da Divisão do Centro Histórico da Câmara Municipal de Guimarães, Maria Manuel Oliveira, professora da Escola de Arquitectura da Universidade do Minho e de Magali Peyrefitte, professora da Universidade de Brunel, em Londres, Inglaterra.

Habitação como prioridade
O tema da “Habitação” vai dominar o segundo dia do simpósio. “Porquê… Como… Quem… Planeia?” vão merecer a atenção do indiano Loveneet Thaku, da professora da Escola de Geografia, Ambiente e Ciência da Universidade de Birmingham, Sophie Hadfield-Hill (14h50) e do arquitecto Pedro Sousa, director do Departamento de Urbanismo da Câmara Municipal de Guimarães.

O dia de sexta-feira encerrará com a temática habitacional “Onde… Como… Quem… Vive?”, com o arquitecto Hugo Ribeiro Lobo, CEO do Grupo Zegnea, seguindo-se uma intervenção do arquitecto André Fontes, professor da Escola de Arquitectura da Universidade do Minho e da Escola de Arquitectura de Bergen (Noruega). O painel fica concluído com a arquitecta Sara Brysh, doutorada em habitação colectiva e co-fundadora da Etsha Studio.

O último dia de simpósio será momento destinado a compreender as novas tipologias habitacionais, os novos estímulos e as relações entre o Homem e o espaço que o rodeia.

Jason Montgomery abre o painel “Espaço: Como Pensamento Criativo”. Segue-se uma intervenção do arquitecto Ivo Oliveira, professor da Escola de Arquitectura, Arte e Design da Universidade do Minho, finda a qual intervém Adelina Pinto, diretora do Departamento de Habitação do Território de Guimarães.

O sexto e derradeiro painel “Espaço: Como Pensamento Construído” terá como oradores Luís Reis, arquitecto do Grupo DST, e de Jorge Branco, professor da Escola de Engenharia da Universidade do Minho. A Porcelanosa fecha a primeira edição do “Housing Symposium Guimarães 2025”.

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Kronos Homes investe 150 M€ em primeiro projecto mixed-use

Assinado pelo atelier Broadway Maylan, o Mima é composto por quatro edifícios distintos e complementares que integram residencial, hotelaria e apartamentos turísticos

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A Kronos Homes apresenta o seu novo investimento urbanístico em Lisboa, num dos últimos terrenos para construção disponível no Parque das Nações. Este empreendimento representa um marco significativo para a promotora ao ser o primeiro projecto mixed-use desenvolvido pela marca em Portugal, integrando residencial, hotelaria e apartamentos turísticos. Com um investimento global de 150 milhões de euros, dos quais 25 milhões são destinados à componente hoteleira, o Mima afirma-se como uma proposta “ambiciosa e estratégica” para a capital.

Assinado pelo atelier Broadway Maylan, o Mima é composto por quatro edifícios distintos e complementares, desenhados para proporcionar uma experiência “integrada, funcional e sofisticada”, ao estilo das principais capitais europeias.

O edifício residencial, Mima Residences, já em fase de comercialização, conta com 51 apartamentos de tipologias T1 a T4 e valores a partir dos 600 mil euros. O edifício conta, ainda, com piscina, ginásio, jardim e recepção com segurança, e foi desenhado para tirar partido da luz natural e das vistas privilegiadas sobre o rio Tejo.

A componente turística do projecto é assegurada por dois edifícios autónomos, o Mima Living, que disponibilizam um total de 180 apartamentos com serviços integrados nas tipologias T1 e T2, com áreas entre os 45m² e os 70m². Estas unidades serão vendidas totalmente mobiladas e equipadas, com acesso a piscina, ginásio, zonas ajardinadas e serviços de gestão turística.

O empreendimento contará, ainda, com uma unidade hoteleira de quatro estrelas, operada sob a insígnia Tempo by Hilton, uma das mais recentes marcas internacionais do grupo Hilton, concebida para viajantes modernos que valorizam bem-estar e estilo de vida equilibrado. O hotel, que será um dos três primeiros da marca a abrir portas na Europa, ao lado de localizações como Belfast e Reiquiavique, terá 142 quartos e integrará também um espaço de fitness, bem como uma área de restauração e bar.

Esta aposta estratégica reflecte a “evolução do posicionamento” da Kronos Homes no mercado português, onde a promotora tem vindo a “consolidar um portefólio de empreendimentos de elevada qualidade arquitectónica e impacto urbano”.

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Baralhar e dar de novo

A AD de Luís Montenegro foi a vencedora da noite eleitoral. Reforçou a sua presença no Parlamento e a distância face ao seu adversário histórico (PS). Mas o resultado foi dos mais baixos de sempre e, sem maioria absoluta, terá de negociar com PS e Chega para conseguir governar. Em mãos terá, no entanto, um conjunto de obras que estavam já delineadas e que abrandaram o desenvolvimento à conta da incerteza em torno do novo Executivo. Ultrapassado o impasse, há um conjunto relevante de trabalhos em condições de avançarem

Ricardo Batista

Encerradas as urnas e contados os votos, poder-se-á dizer que as Eleições Legislativas do passado dia 18 de Maio serviram, sobretudo, para reforçar a posição da Aliança Democrática como partido de Governo. A coligação liderada por Luís Montenegro reuniu 32,10% do total de votos, reforçando assim a sua presença no Parlamento ao passar de 77 (nas Legislativas de 2024) para 86 deputados. Ignorando, para já, as leituras do desenho parlamentar, que tem, a partir de agora, os partidos de Direita com uma significativa maioria dos deputados, há hoje condições para que PSD e CDS-PP possam continuar a implementar o programa sufragado no ano passado, nomeadamente medidas suspensas momentaneamente à conta da incerteza governativa.
A Aliança Democrática propõe-se execu¬tar 59 mil casas públicas a preços acessíveis e disponibilizar financiamento para mais projectos municipais, num universo global não quantificado. O programa eleitoral da AD tem a particularidade de reassumir algumas das linhas que o Governo vinha assumindo, não sendo por isso de estranhar que, em muitas das alíneas que constam no documento, o tempo verbal usado seja o pretérito perfeito e não o futuro. Falamos, nomeadamente, da “flexibilização das limitações de ocupação dos solos, densidades urbanísticas (incluin¬do construção em altura) e exigências e requisitos construtivos, bem como a possi¬bilidade de aumento dos perímetros urbanos, garantindo uma utilização do território de forma sustentável e socialmente coesa e harmoniosa para garantir acesso à ha¬bitação” ou mesmo na área da coesão do território, onde a AD recorda que “assinámos contratos para construção de 124 novos centros de saúde e requalificá¬mos 347 unidades já existentes, com investimentos de 272,8M€ e de 274,9M€, respe¬ctivamente” ou as “26 escolas no Norte e Algarve através do PRR”.

Ambicioso plano rodoviário
De recordar que estava em ‘banho-Maria’ o plano anunciado em Março para o desenvolvimento da rede ferroviária e rodoviária, com o objectivo de impulsionar a “coesão territorial” e melhorar a mobilidade do país. O Conselho de Ministros aprovou as prioridades estratégicas para a ferrovia, com foco em garantir a interligação eficiente entre as principais áreas urbanas e reforçar as ligações transfronteiriças, incluindo Espanha. A Infraestruturas de Portugal (IP) foi mandatada para realizar os estudos necessários e viabilizar um conjunto de investimentos, nomeadamente a avaliação das opções para uma ligação directa da Linha do Oeste a Lisboa ou o reforço das ligações transfronteiriças a Espanha, incluindo a ligação de Alta Velocidade entre Porto/Vila Real/Bragança/Espanha, a ligação entre Aveiro/Viseu/Salamanca e a ligação de Alta Velocidade entre Faro/Huelva. “É determinante para Portugal recuperar o atraso na ferrovia. Definir prioridades e apostar na modernização ferroviária é um processo complexo que se arrasta há anos e que temos de ter a coragem de prosseguir se queremos honrar os compromissos internacionais”, explicou, na altura o ministro das Infraestruturas Pinto Luz. A Resolução do Conselho de Ministros aprovada confirma também as prioridades de desenvolvimento da rede ferroviária de Alta Velocidade actualmente em curso (Porto-Lisboa, Porto-Vigo e Lisboa-Madrid) bem como da rede ferroviária convencional. No plano rodoviário, destacar um conjunto de novas vias como prioritárias, como a ligação transfronteiriça IC31 entre Castelo Branco e Monfortinho; o IC35 que liga Sever do Vouga à A25; o IC6 entre Tábua e Folhodosa; a conclusão do corredor da A13/IC3 que incluí os troços entre Vila Nova da Barquinha (A23) e Almeirim e entre Coimbra e o IP3; a ligação do IP2 em Trancoso à A24 na zona de Lamego com a execução do IC26; o IC9 entre Abrantes e Ponte Sor; o troço do IC11 em Lourinhã; IC13 ligando Montijo, Coruche, Mora, Ponte Sor e Alter do Chão; IP2 em perfil de autoestrada entre Portalegre e Estremoz. Do mesmo modo, está prevista a concretização em perfil de autoestrada de todo o troço do IP3 entre Souselas e Viseu, que inclui a duplicação do troço entre Santa Comba Dão e Viseu cuja obra está já prevista ser iniciada entretanto.

Aeroporto e ferrovia
Consolidada parece estar a questão do decisor que, aparentemente, estará agora mais à vontade para lidar com os processos da alta-velocidade e novo aeroporto Luís de Camões. a abertura do Congresso Rodoferroviário Português, em Lisboa, Miguel Pinto Luz defendeu que quando se desenha infraestruturas é necessário “ter visão nas políticas públicas de saúde, justiça, sociais”, por forma a não serem “meros veículos para mais desequilíbrio territorial e injustiça”. O ministro assegurou que o Governo teve uma preocupação com a justiça territorial, tendo tido esta visão em conta nos investimentos feitos durante a legislatura. Esta abordagem verifica-se, por exemplo, no investimento na Área Metropolitana e Lisboa, disse o ministro, nomeadamente com o Aeroporto Luís Vaz de Camões que tem agora “a sua localização absolutamente definida e cristalizada”, possibilitando “definir território”. É o que está a ser feito com o parque Cidades Tejo, no reforço da A12, A13, com o metro Sul do Tejo e a terceira travessia do Tejo, enumerou Pinto Luz, reiterando que isto está a acontecer “concomitantemente com uma visão infra-estrutural que se tem de dar às pessoas que se deslocarem a este território para viver”. Para o ministro, não podem ser criados “guetos onde há grandes infra-estruturas” que depois podem não ter impactos se não existir uma visão geral. Já na Alta Velocidade, notou, o mesmo está a ser feito, nomeadamente na educação, com a articulação com institutos e universidades e com uma “aposta nos centros logísticos no território para a alta velocidade não cair de pára-quedas num território não infra-estruturado”. Em 14 de Maio de 2024, o Governo aprovou a construção do novo aeroporto da região de Lisboa no Campo de Tiro em Alcochete, seguindo a recomendação da Comissão Técnica Independente (CTI). Uma nova ponte entre Chelas e o Barreiro, e um túnel entre Algés e a Trafaria poderão aproximar ainda mais as duas margens da área metropolitana de Lisboa. Entre as duas infraestruturas, apenas uma tem um horizonte mais definido: a ponte, conhecida como Terceira Travessia do Tejo, que avançará com a construção do novo Aeroporto de Lisboa. Já o túnel permanece, para já, como uma intenção do Governo, bem como uma reivindicação antiga dos municípios de Almada e Oeiras, especialmente Almada. A oeste da Ponte 25 de Abril, está a ser proposto um túnel imerso entre Trafaria, em Almada, e Algés, em Oeiras. Não se trata de uma ideia nova, mas de uma reivindicação antiga das autarquias de Almada e de Oeiras, em particular da primeira – a Presidente da Câmara de Almada, Inês de Medeiros, tem vindo a defender em várias intervenções públicas essa infraestrutura, até como forma de levar o MTS, o metro ligeiro de superfície que percorre os concelhos de Almada e do Seixal, até à Margem Norte, a partir da Trafaria. A Câmara de Almada estima um custo de 1,1 mil milhões de euros para a construção do túnel, com um prazo previsto de sete anos. O projecto é apoiado também por Isaltino Morais, Presidente da Câmara de Oeiras, que considera a infraestrutura vital para o desenvolvimento económico e tecnológico da área metropolitana de Lisboa.

Saúde e ‘mega’ área metropolitana
Na saúde, na pasta das “prioridades”, além do Hospital de Todos os Santos, em Lisboa, e cujas obras estão já em marcha, está a construção do Hospital Central do Algarve, Hospital do Oeste, Hospital Barcelos-Esposen¬de, Hospital do Seixal, e garantir o terminus e a abertura do novo Hospital de Évora e de Sintra.
Em Março, já na antecâmara das Legislativas, o Executivo apresentou aos presidentes dos 18 municípios da Área Metropolitana de Lisboa (AML) e ao presidente da Câmara de Benavente o projecto Parque Cidades do Tejo, “que pretende transformar o arco ribeirinho numa grande metrópole em que o rio funciona como elo de ligação dos territórios em vez de os separar”. Em causa está um projecto que contempla 4500 hectares de área de intervenção urbanística e infraestruturas, o equivalente a 55 vezes a Parque Expo, onde se prevê a construção de mais de 25 mil habitações. O ‘novo’ Governo tem então em mãos um plano onde “nos quatro eixos – Arco Ribeirinho Sul, Ocean Campus, Aeroporto Humberto Delgado e Cidade Aeroportuária – se requalificam territórios, onde se fomentam cidades em rede e onde se promove a economia circular, a habitação, o emprego e o aumento dos transportes públicos através do reforço das infraestruturas. Dá-se uso, vida e futuro a terrenos públicos nas margens do Tejo que há muitos anos estão totalmente desaproveitados”, indica a nota emitida pelo ministério das Infraestruturas e Habitação. Segundo o ministério liderado por Miguel Pinto Luz, o Parque Cidades Tejo contempla espaços habitacionais, de lazer, de investigação e de cultura, como a Ópera Tejo, um Centro de Congressos Internacional e a Cidade Aeroportuária.

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Retrato de Agostinho Ricca (1970) @Álvaro Ferreira Alves
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Acervo de Agostinho Ricca integra arquivo da Casa da Arquitectura

Agostinho Ricca, figura incontornável da arquitectura portuguesa, destacou-se pela “inovação” e pelo “rigor” ao longo de mais de seis décadas. A cerimónia de doação está agendada para esta quinta-feira, dia 22 de Maio, às 18h30, no Espaço Álvaro Siza

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A Casa da Arquitectura – Centro Português de Arquitectura vai integrar o acervo do arquitecto Agostinho Ricca, figura incontornável da arquitectura portuguesa, falecido em 2010 e cujo trabalho se destacou pela “inovação” e pelo “rigor” ao longo de mais de seis décadas. A cerimónia de doação está agendada para esta quinta-feira, dia 22 de maio, às 18h30, no Espaço Álvaro Siza.

A sua linguagem arquitectónica evoluiu ao longo do tempo, reflectindo diferentes influências. Inicialmente próximo da tradição académica das Beaux-Arts, com referências como Victor Laloux e Willem Dudok, viria a aproximar-se do modernismo de Alvar Aalto, Le Corbusier e Frank Lloyd Wright. Mais tarde, o seu trabalho dialogaria com correntes do pós-modernismo, inspirando-se em arquitetos como Carlo Scarpa e Jean Nouvel.

Ricca trabalhou em mais de 200 projectos ao longo da sua vida — só no Porto, aproximadamente 120 — dos quais 60 se concretizaram em obras construídas. Entre estas, destaca-se o Complexo da Boavista/Foco, um parque residencial projectado no início da década de 1960, constituído por habitação, comércio, um hotel, um cinema e a emblemática Igreja de Nossa Senhora da Boavista.

O conjunto documental a ser acolhido pela CA, é composto por mais de 12500 esquissos e desenhos técnicos, mas também maquetes, fotografias, documentação escrita, correspondência, registos de viagem e referências bibliográficas.

A doação, de enorme importância para a preservação do património arquitectónico nacional, reforça o papel da Casa da Arquitectura como instituição de referência para o tratamento e divulgação do trabalho dos arquitectos.

O momento da doação vai contar com a presença de Helena Ricca, filha do arquitecto, que representa a família doadora, e do arquitecto João Luís Marques, docente da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP) e colaborador desde 2012 na organização e catalogação do arquivo do autor.

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De 24 de Maio a 1 de Junho, Manteigas recebe a terceira edição do Lãnd – Wool Innovation Week. Será uma semana dedicada à inovação e à divulgação de novas práticas, aplicações e produtos com lã. O Lãnd vai pensar o futuro desta matéria- prima no novo espaço comunitário criado para receber conhecimento e albergar arte e saber – a Casa Lãnd

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A terceira edição do Lãnd – Wool Innovation Week, organizado pelo município de Manteigas e pela Associação de Desenvolvimento Integrado da Rede de Aldeias de Montanha (ADIRAM) atesta o esforço de todo um sector empresarial e da comunidade local na valorização deste que é um património único, identitário e com forte potencial criativo em várias áreas como a moda, a arquitectura ou o design de interiores e de equipamento. Mas não só. O evento quer ser o mote para chamar ao território outras linguagens e práticas contemporâneas nas quais a lã assume um papel cimeiro. A curadoria este ano está a cargo da designer Sara Lamúrias.

De 24 de Maio a 1 de Junho, a semana da inovação em torno da lã acontecerá em Manteigas e um pouco por todo o lado – viverá nas ruas, nas unidades fabris como a Burel Factory e a Ecolã, nas pastagens onde são criadas as ovelhas das raças Bordaleira e Churra Mondegueira da Serra da Estrela. Por toda a vila será possível sentir o pulsar da tradição e da contemporaneidade que a lã poderá aportar a este território. O evento é aberto à participação da comunidade, visitantes e turistas.

O Lãnd – Wool Innovation Week pretende ser um laboratório vivo para a aprendizagem conjunta, valorizando as práticas ancestrais, acrescentando novas práticas e experiências a todo um sector que urge dar continuidade, desvendando a ciência por trás deste recurso endógeno com vasto potencial de aplicação em vários sectores de actividade.

A programação do Lãnd começa já este fim de semana. No sábado, 24 de Maio, acontecem visitas guiadas ao pasto e a duas das mais relevantes fábricas de lanifícios actualmente em laboração, a Burel Factory e a Ecolã. Será ainda inaugurada a exposição Lãnd, na renovada Casa do Povo de Manteigas, agora Casa Lãnd. No domingo, 25 de Maio, decorre, da parte da manhã, a oficina de feltragem a seco, utilizando a lã da Serra da Estrela, com a artesã ucraniana a viver em Portugal, Hanna Buyarska. À tarde acontecem as Lãnd Talks com um dos grandes nomes da moda nacional, a estilista Alexandra Moura, e com Inês Sousa e Rui Dias do gabinete NOZ Arquitetura. Tiago Pereira irá apresentar “A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria”, um projecto que visa “contar histórias, divulgar uma cultura, criar ambientes sonoros, desconstruir preconceitos e purismos, cruzar públicos”. Ao final da tarde, na Casa Lãnd ecoam as vozes das mulheres e dos homens dos campos com o Coro da Cura.

A programação prossegue até dia 1 de junho com mais oficinas artísticas e pedagógicas, ilustrações com burel com Catarina Silva, passeios laneiros pela vila de Manteigas, concerto de olhos vendados com o documentarista e colecionador de sons da natureza, Luís Antero, e ainda as conversas Lãnd com o designer de interiores, Hugo da Silva, com Kathi Stertzig do estúdio de design The Home Project Design Studio e João Cortes do gabinete de arquitectura Openbook.

O evento está aberto à participação de toda a comunidade. As residências comunitárias com a designer activista Susana António são disto exemplo e, ao longo do mês de Maio, têm preenchido os dias de alguns manteiguenses. Está praticamente pronta uma peça artística têxtil com 6 metros feita pela população com excedentes de tecidos e fazendas que vieram das fábricas. Será exposta na fachada da nova Casa Lãnd.

Casa Lãnd para os lãnders e toda a comunidade criativa

O Lãnd tem agora um espaço fixo que funcionará como uma casa da criatividade e de cultura, onde poderão ser partilhados saberes e expostos trabalhos. A Casa do Povo, antes de ser isso mesmo, foi construída pelo Círculo Operário Católico, que funcionava como uma associação dos operários fabris da altura.  A partir de 2025, a Casa Lãnd será um espaço vivo de criação, de pensamento, de arte, de saber, de partilha e comunhão.

O Lãnd – Wool Innovation Week é um anual integra o Plano de Animação da Rede de Aldeias de Montanha no âmbito da Estratégias de Eficiência Coletiva PROVERE Aldeias de Montanha 2030 e é cofinanciados pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) no âmbito do Programa Regional do Centro (Centro2030).
Enquadra-se nos seguintes Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: ODS 11 – Cidades e Comunidades Sustentáveis, ODS 12 – Produção e Consumo Sustentável, ODS 13 – Ação Climática e ODS 15 – Proteger a Vida Terrestre.

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Vilamoura estreia comunidade solar

O projecto âncora UPAC Victoria conta com 1.008 painéis solares numa área de 1.924 m². No primeiro ano de funcionamento, estima-se uma produção de 713,40 MWh, evitando 120,57 toneladas de CO₂

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Com o objectivo de apostar no potencial solar da região do Algarve e num sistema energético mais sustentável e centrado no cidadão, o projecto âncora UPAC Victoria conta com 1.008 painéis solares numa área de 1.924 m². No primeiro ano de funcionamento, estima-se uma produção de 713,40 MWh, evitando 120,57 toneladas de CO₂, o equivalente a 722 árvores plantadas.

A Comunidade Solar de Vilamoura (CSV) reforça o compromisso com um estilo de vida sustentável, contribuindo para a descarbonização e redução das emissões de CO₂ na região. Este projecto está alinhado com as directrizes nacionais e europeias que visam responder à necessidade urgente de descarbonização das economias.

A CSV é constituída por consumidores que, através de instalações partilhadas, produzem parte ou a totalidade da energia eléctrica que consomem, podendo, em alguns casos, gerar excedentes e maximizar os benefícios económicos da produção de energia. Isto significa um avanço significativo em relação aos sistemas individuais de autoconsumo, com reduções substanciais nas contas de energia para mais de 1.000 famílias.

Além do impacto ambiental e económico, o projecto abrange também o plano social, através da parceria com a “LUZSIMPLES”, uma empresa regional que opera no mercado da energia e que promove a criação de emprego local, promovendo a transparência e as boas práticas empresariais.

A comunidade solar faz parte da estratégia ambiental global de Vilamoura, que inclui sistemas avançados de tratamento de águas residuais, com planos para a ETAR fornecer água não potável para irrigação, até 2026; implementação de Certificações AQUA+ para todos os novos desenvolvimentos residenciais e turísticos; adesão a padrões internacionais de construção sustentável, incluindo BREEAM, LEED, e Lider A; e uso extensivo de espécies de plantas nativas de baixa procura de água na paisagem.

Em conformidade com o Plano Nacional de Energia e Clima (PNEC) de Portugal, que tem como objectivo alcançar 80% de energia renovável na produção de electricidade até 2030, a estratégia para posicionar Vilamoura como o principal destino no Algarve para viver, passar férias e investir está profundamente ligada à sustentabilidade. Está em desenvolvimento um ecossistema sustentável que não só traz benefícios financeiros para os residentes, mas também contribui para a preservação ambiental para as futuras gerações, melhorando a qualidade de vida.

 

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