IPPAR classifica Barragem no Douro
A Barragem de Picote, no Douro, bem como uma aldeia que foi construÃÂda a partir dela, vão integrar a lista do património nacional classificado. De acordo com declarações de fonte do Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR) àagência Lusa, o processo de classificação encontra-se em fase de conclusão, faltando apenas o parecer do conselho… Continue reading IPPAR classifica Barragem no Douro
Ana Rita Sevilha
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A Barragem de Picote, no Douro, bem como uma aldeia que foi construÃÂda a partir dela, vão integrar a lista do património nacional classificado. De acordo com declarações de fonte do Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR) àagência Lusa, o processo de classificação encontra-se em fase de conclusão, faltando apenas o parecer do conselho consultivo do IPPAR e a homologação da ministra da Cultura. Segundo a mesma fonte, esta é a primeira vez que o IPPAR classifica uma barragem, infra-estrutura que se distingue das restantes por ser considerada «um paradigma da arquitectura moderna», e também, porque a partir dela foi construÃÂda entre 1953 e 1958, uma «cidade ideal» num lugar inóspito do Nordeste Transmontano, aquela que é hoje a aldeia de Barrocal do Douro. Na altura, três jovens arquitectos recém-formados na Escola de Belas Artes do Porto, nomeadamente, Archer de Carvalho, Nunes de Almeida e Rogério Ramos, tiveram liberdade para dar azo àcriatividade e transformar um morro das escarpas do Douro Internacional num local habitável. O Instituto Português do Património Arquitectónico vai assim classificar esta intervenção como «conjunto de interesse público», um grau imediatamente inferior a monumento nacional. Segundo a agência Lusa, a distinção deve-se ao processo construção considerado como inovador, e que só foi descoberto anos depois por dois arquitectos da mesma escola dos autores do projecto, Fátima Fernandes e Michele Cannatá.