Mercado imobiliário comercial sobre volume de vendas
A Cushman & Wakefield (C&W) realizou um estudo sobre o mercado de investimento imobiliário comercial europeu, e registou um volume de transacções na ordem dos 59,6 mil milhões de euros no segundo trimestre de 2007, uma subida de 5% relativamente ao primeiro trimestre e um crescimento de quase 23% face a período homólogo.Portugal manteve no… Continue reading Mercado imobiliário comercial sobre volume de vendas
Marisa Oliveira
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A Cushman & Wakefield (C&W) realizou um estudo sobre o mercado de investimento imobiliário comercial europeu, e registou um volume de transacções na ordem dos 59,6 mil milhões de euros no segundo trimestre de 2007, uma subida de 5% relativamente ao primeiro trimestre e um crescimento de quase 23% face a período homólogo.Portugal manteve no segundo trimestre um crescimento modesto, à semelhança do início do ano, registando um volume de transacções de 165 milhões de euros. A consultora prevê que a tendência se inverta e que no final do ano se ultrapassem os mil milhões de euros, atingindo-se um novo recorde do mercado nacional.
A previsão da consultora imobiliária é que a tendência se mantenha, esperando que o corrente ano atinja os 243 mil milhões de euros. A quota do mercado pan-europeu dos investidores estrangeiros estão a crescer, subindo de 42% no primeiro trimestre para 58% no segundo. "Em vários mercados, os investidores locais retraíram-se mas os investidores estrangeiros têm estado mais do que dispostos a assumir o seu lugar", afirmou o partner e director de capital markets da C&W em Portugal, Luís Rocha Antunes. "Estamos a assistir a uma forte procura nomeadamente por parte dos investidores do Médio Oriente, Irlanda, Austrália e América, que não se endividam muito e procuram desempenhos seguros a longo prazo", acrescentou Luís Rocha Antunes. Em grande evidência estão também os compradores espanhóis, nos mercados ocidentais fulcrais como a Europa Central e Oriental.
Os mercados de topo para o investimento continuam a ser a França, a Alemanha e o Reino Unido, que são responsáveis por 69% das transacções imobiliárias no segundo trimestre. O estudo aponta que os níveis de desempenho para a maioria dos mercados atingiram o ponto máximo, visto que a instabilidade nos mercados de investimento a nível global, o que se revela numa maior cautela por parte dos investidores.
"Nos últimos anos tem sido mais fácil ganhar do que perder dinheiro no mercado imobiliário", que segundo Luís Rocha Antunes vai passar agora por um novo contexto. "Agora estamos num novo contexto e os investidores precisam de se centrar rigorosamente nos princípios básicos".
As previsões da C&W passam para um crescimento global das rendas. "Ainda que se possa registar um abrandamento do crescimento económico em 2008, a escassez da oferta e os custos de construção mais elevados, em conjunto, irão fomentar níveis de crescimento das rendas bastante assinaláveis".