Ramos Catarino conclui reconversão do Palácio do Contador-Mor em Lisboa
Na intervenção “foram mantidas as fachadas e envolvente exterior do Palácio, recuperados e preservados elementos de valor patrimonial”
Ana Rita Sevilha
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A Ramos Catarino anunciou que concluiu a obra de reconversão do secular palácio do Contador-Mor, em Lisboa, em edifício residencial. O edifício está localizado na zona histórica de Lisboa, junto à entrada do Castelo de S. Jorge, e é mais um empreendimento promovido pela ESAF – Fundos de Investimento Imobiliário, S.A., através do Fundo ESRU, que promove a reabilitação urbana na cidade de Lisboa. Este foi um projecto assinado pelos gabinetes Frederico Valsassina Arquitectos e Aires Mateus e Associados.
Na intervenção da Ramos Catarino, como explica a empresa, “foram mantidas as fachadas e envolvente exterior do Palácio, recuperados e preservados elementos de valor patrimonial e reconstruído o interior, criando seis moradias com elevados padrões de qualidade e as melhores condições de conforto. No acabamento interior prevalecem os materiais nobres, como a madeira de riga em pavimentos, carpintarias lacadas a branco (da responsabilidade da Santos & Santos Carpintaria, outra das empresas do Grupo Catarino), mármore branco, tendo sido restaurados os tectos com pinturas decorativas, azulejos típicos, serralharias e cantarias existentes.
O projecto, transformou o Palácio “num edifício de charme que manteve a traça original, incluindo a característica fachada, integrando na sua reabilitação elementos de grande valor patrimonial, devidamente restaurados, que fazem parte da história da cidade de Lisboa – alguns dos quais pertencerão ao convento existente no local e que ruiu com o terramoto de 1755, que destruiu grande parte de Lisboa, e sobre o qual viria a ser erguido o Palácio do Contador-Mor (assim chamado por ser ocupado pelo Contador-Mor do Rei, uma espécie de ministro das finanças na época)”, explica a Ramos Catarino em comunicado de imprensa.
O edifício conta com uma área de construção superior a 2.500 m2, que integra agora as seis moradias totalmente independentes, de tipologia T2 a T5, de rés-do-chão mais 3 pisos, com elevador, garagem e pátios próprios, alguns com magnífica vista para o rio Tejo.
De referir que a Ramos Catarino, especialista também no restauro e reabilitação do património edificado, conquistou as últimas duas edições (2011 e 2012) dos Prémios Construir na Categoria Reabilitação.