Empresa chinesa acusada de “piratear” edifício de Zaha Hadid
Satohi Ohashi, director de projecto do complexo em questão, põe a hipótese de os “piratas de Chongqing” se terem apoderado de alguns ficheiros digitais
Ana Rita Sevilha
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Uma empresa chinesa está a ser acusada de plagiar em Chongqing um edifício projectado pela arquitecta Zaha Hadid para Pequim.
Segundo o Público, em questão está o complexo comercial e de escritórios Wangjing Soho, projecto divulgado em 2011, com conclusão prevista para 2014, concebido pelo gabinete de Zaha Hadid para ser um “farol” entre a cidade e o aeroporto, um cartão de visita (ou de despedida) de Pequim.
Contudo, a cerca de 1500 quilómetros, em Chingqong, está a ser construído o Meiquan 22nd Century que segundo explica a mesma fonte, tem semelhanças com o edifício de Hadid.
De acordo com o portal alemão Spiegel Online, Zaha Hadid terá dito numa entrevista que se vê agora obrigada a competir com os “piratas” para completar o seu projecto primeiro. Um risco grande, uma vez que o edifício de Chongqing está em velocidade de cruzeiro, apesar de ter começado depois.
Satohi Ohashi, director de projecto do complexo em questão, põe a hipótese de os “piratas de Chongqing” se terem apoderado de alguns ficheiros digitais ou “renders” do projecto, e sublinha, “tenho a certeza que algum arquitecto já está a trabalhar noutra versão da Guangzhou Opera House.” Já Yao Tumao, director-geral da sociedade por detrás do Meiquan 22nd Century, defende-se, dizendo que as acusações “não são verdadeiras” e “têm um impacto negativo” na sociedade”, cita a AFP, de acordo com declarações do responsável publicadas na Internet.