Crescimento do investimento em Angola ainda em 2015 depende do preço do petróleo
Em mensagem enviada à Assembleia Nacional, José Eduardo dos Santos assumiu que a revisão das contas públicas “acompanhará a evolução da receita fiscal, em particular da potenciação da receita não-petrolífera
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Depois de anunciados cortes no investimento público em Angola, plasmado no Orçamento de Estado deste ano, o presidente angolano admitiu que o investimento pode ser superior ao previsto, dependendo da “evolução positiva” na cotação internacional do petróleo.
Em mensagem enviada à Assembleia Nacional, José Eduardo dos Santos assumiu que a revisão das contas públicas “acompanhará a evolução da receita fiscal, em particular da potenciação da receita não-petrolífera” não descurando, no entanto, “uma execução cautelosa”.
Devido à quebra, de 55%, na cotação internacional do barril de petróleo, o novo OGE define que a previsão da cotação do barril de crude para exportação, necessária para a estimativa das receitas fiscais, desce de 81 para 40 dólares. Esta revisão fará reduzir o peso do petróleo nas receitas fiscais angolanas de 70% em 2014 para 36,5% este ano. Contudo, o barril de crude está a ser cotado nos últimos dias ligeiramente abaixo dos 60 dólares.
“A realização dos objectivos do OGE revisto de 2015 implica um esforço redobrado na qualidade e racionalização dos gastos públicos, sejam dos órgãos do Estado, sejam das empresas públicas. Daí a necessidade dos mesmos envidarem esforços na racionalização dos gastos, elevando os seus níveis de eficiência”, enfatizou José Eduardo dos Santos.
O limite da receita e da despesa do OGE desce de 7,251 biliões de kwanzas (60,7 mil milhões de euros) para 5,454 biliões de kwanzas (45,6 mil milhões de euros), na versão revista (corte de 25% nas despesas correntes). A previsão da taxa de crescimento do PIB angolano é reduzida de 9,7 para 6,6%, enquanto a inflação estimada sobe de 7 para 9%.