Europa quer reforçar cooperação com Angola nas Renováveis
“Há um potencial para incrementar significativamente a cooperação nestas áreas”, garante o chefe da diplomacia do Luxemburgo, país na presidência do Conselho da União Europeia até final do ano.
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O ministro dos Negócios Estrangeiros do Luxemburgo, país que assume a presidência rotativa da União Europeia, assumiu hoje que há novas aéreas da cooperação com Angola a explorar, nomeadamente nas energias renováveis ou na inovação.
Jean Asselborn discursava em Luanda, na abertura da segunda reunião ministerial Angola – União Europeia, sobre o denominado “Caminho Conjunto”, durante a qual sublinhou a “forte relação” e elevado volume de trocas comerciais entre vários estados-membros e aquele país africano de língua oficial portuguesa.
“Nesta segunda reunião ministerial temos o dever de ir mais longe e tentar uma coordenação mais forte dos mecanismos [de cooperação] que já existem. Não necessariamente criar novos mecanismos para garantir o que definimos em reuniões anteriores”, observou o chefe da diplomacia do Luxemburgo, país na presidência do Conselho da União Europeia até final do ano.
Nesse sentido, sublinhou Asselborn, há necessidade de uma “maior coordenação no terreno”, em Angola, para responder às prioridades de cooperação definidas e a identificar na reunião.
O diplomata frisou que em áreas como a segurança e a eficiência energética, energias renováveis ou no fornecimento de electricidade em zonas rurais ainda há margem para reforçar a cooperação entre a União Europeia e Angola, o mesmo acontecendo com a “investigação e inovação”, de forma a aumentar a competitividade do país.
“Há um potencial para incrementar significativamente a cooperação nestas áreas”, disse Asselborn.
O encontro, que foi antecedido de reuniões técnicas entre as duas partes, na quarta-feira, também em Luanda, tem como base o documento “Caminho Conjunto”, assinado pelas partes em Julho de 2012, em Bruxelas, Bélgica.
A 26 de Outubro passado foi assinado no Luxemburgo o Programa Indicativo Nacional 2014-2020 para Angola, o qual, no âmbito do 11.º Fundo Europeu para o Desenvolvimento, aloca verbas na ordem dos 210 milhões de euros para projectos no país.
“Concentrados, essencialmente, nos sectores da agricultura sustentável, da água e saneamento básico e do ensino e formação profissional, aqui referindo-nos às relações no mais amplo quadro legal e institucional da cooperação entre Angola e a União Europeia”, apontou, por seu turno, o ministro do Planeamento e Desenvolvimento Territorial angolano, Job Graça, na abertura desta reunião.
“Estas nossas realizações atestam o enorme potencial que o diálogo e a cooperação entre Angola e a União Europeia”, disse ainda o ministro, reconhecendo a necessidade de “identificar e implementar acções com benefícios recíprocos”.
Além disso, o governante defendeu a execução do Plano de Acção Conjunto Angola – União Europeia para o período 2016-2017.