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    Engenharia

    Conheça as ideias dos candidatos a bastonário da Ordem dos Engenheiros

    Carlos Mineiro Aires e Paulo Bispo Vargas, ambos candidatos ao cargo de bastonário da Ordem dos Engenheiros, revelam ao Construir as suas ideias sobre o rumo que a associação deve seguir no futuro próximo

    Pedro Cristino
    Engenharia

    Conheça as ideias dos candidatos a bastonário da Ordem dos Engenheiros

    Carlos Mineiro Aires e Paulo Bispo Vargas, ambos candidatos ao cargo de bastonário da Ordem dos Engenheiros, revelam ao Construir as suas ideias sobre o rumo que a associação deve seguir no futuro próximo

    Pedro Cristino
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    No âmbito das eleições para os órgãos nacionais e regionais da Ordem dos Engenheiros (OE), o Jornal Construir colocou aos líderes das listas A e B, Carlos Mineiro Aires e Paulo Bispo Vargas, respectivamente, as seguintes questões:

    1- Quais os objectivos da candidatura desta lista à Ordem dos Engenheiros? Em que pontos primordiais assenta o programa?
    2- Quais os principais desafios enfrentados pelo sector da Engenharia em Portugal?

    3- Como analisa os mandatos de Carlos Matias Ramos? Os esforços levados pela Ordem dos Engenheiros, nestes últimos anos, no sentido de expandir o reconhecimento das qualificações dos engenheiros portugueses além-fronteiras são para continuar?

    4- Na sua opinião, em que se deverá focar a estratégia da Ordem para o futuro próximo?

    Carlos Mineiro Aires

    Eng. Carlos Mineiro Aires1 – Em primeiro lugar, dar continuidade aos 80 anos de história que esta prestigiada instituição comemora este ano, com uma linha de credibilidade perante a sociedade, com uma linha de afirmação da imprescindibilidade dos engenheiros perante o país e, sobretudo, sendo o garante que a Ordem ficará em boas mãos. Não sendo uma candidatura de continuidade, quero também deixar expresso que não é de rotura, porque estive seis anos no Conselho Directivo Nacional, mas também dei suficientes demonstrações, à frente da Região Sul, daquilo que sou capaz de fazer diferente, de inovar e de modificar. Penso que tenho estratégias e visões diferentes para a Ordem e, portanto, é essa a ambição que nos move: continuarmos a ter o respeito da sociedade mas com a dimensão institucional que uma organização destas deve ter. Atravessámos os piores seis anos da engenharia nestes dois últimos mandatos e é óbvio que, durante esse período, modificou-se o paradigma da empregabilidade, a economia foi seriamente abalada, toda a parte legislativa sofreu alterações, começando pela criação de uma ordem paralela, em 2013 ainda [Ordem dos Engenheiros Técnicos]. Depois, com os estatutos temos vindo a assistir à invasão de outras profissões na nossa área. Tivemos, durante esse seis anos, de travar combates grandes com o poder politico, diga-se, sem sucesso, devido à surdez, à incapacidade e à incompreensão que este poder tem perante as situações que eu referi. Isso não invalida que não tenham sido dois mandatos com realizações grandes, com vitórias grandes, noutros aspectos. Agora, muitas vezes quer-se fazer passar a imagem – nomeadamente por parte da lista concorrente – de que houve imobilismo, o que só pode ser por desconhecimento e ignorância absoluta. Quem nunca esteve por dentro da Ordem, desconhece os programas e tem um discurso fácil, que é aquele discurso de ser contra tudo e contra tudos, porque a realidade do que é o quotidiano de uma organização profissional como esta não é exactamente esse. Voltando à referência da minha candidatura não ser de continuidade nem de rotura, há uma coisa que eu estou fortemente apostado e que é em preservar uma boa imagem e a dimensão que a Ordem tem perante a sociedade e o país – aí há continuidade. Não podemos entregar a Ordem a alguém que nem sequer currículo profissional tem, que não tem dignidade para exercer um cargo destes – porque estes cargos exigem dignidade e não apenas direitos estatutários – e, portanto, eu sinto que tenho condições para isso. Por outro, quando refiro que não é de rotura, é óbvio que devemos um respeito ao bastonário, mas isso não significa que esteja de acordo. Quando refiro isso, acho que os engenheiros se deixaram apagar um pouco, em termos de imagem e comunicação. Devemos e podemos fazer mais e ir mais além. Também é preciso desmistificar alguma confusão, que há no espírito de algumas pessoas, de que a Ordem é um sindicato. A Ordem dos Engenheiros não é um sindicato. É uma associação profissional, que regula a profissão e, obviamente, tem que ser uma voz activa. Não pode é ter posturas sindicalistas, nem posturas elitistas ou corporativistas, mas tem de ser uma Ordem que se afirme pela positiva e que seja reconhecida e respeitada.

    2-  Houve um impacto económico particularmente forte da engenharia civil, uma das 12 especialidades representadas pela Ordem. Os engenheiros mudaram de paradigma e tiveram de começar a procurar emprego fora do país, bem como em algumas outras especialidades, mas isso faz parte de uma mudança global que o mundo teve. Estávamos habituados a encontrar engenheiros de outras nacionalidades um pouco por todo o mundo e, hoje, encontramos os portugueses. É óbvio que isto tem custos sociais, porque as famílias dividem-se, tem custos para o país porque, enquanto esses engenheiros não voltam para Portugal, fazem cá falta. É uma juventude bem formada e capacitada que sai. Portanto, temos, como perspectiva, procurar que esses colegas nunca se afastem da Ordem, o que tem acontecido. É de notar e de salientar que, na sua quase totalidade, continuam a pagar quotas e a ser membros da Ordem. Temos de apostar na sua inclusão, criando uma rede de interligação com esses membros, uma rede de influências global porque, se tivemos acesso, se tivermos contactos, se tivermos esses membros perto de nós, dispomos de uma rede global de informação, uma rede global de acolhimento e uma rede global sobre os mercados. Assim, poderemos tirar partido dessa situação [a fuga de engenheiros portugueses] para o mercado externo, que espero que seja passageira. Mas não tenhamos ilusões: nada mais será como antes. Como candidato a bastonário, não tenho qualquer veleidade em tentar dizer o contrário. Aquelas décadas em que havia obras e investimentos massivos não voltarão. Mesmo que se dê a retoma, ficaremos aquém desses níveis. É preciso pensar que o país tem de se redimensionar. Eu não queria referir apenas a engenharia civil mas, é um facto que, a fuga que houve de engenheiros civis para o estrangeiro, e a fuga que houve, sobretudo, de jovens à área de engenharia civil, vão criar-nos, a curto prazo, um problema. Hoje, de superavit, possivelmente teremos de importar engenheiros civis. Portanto isso é uma questão que coloco aos jovens. O nosso programa eleitoral está muito focado em três pontos, que são a profissão, os jovens e o ensino da engenharia. Acho que deve haver, até à exaustão, uma explicação e uma tentativa de clarificar jovens sobre o facto de que a engenharia civil é uma engenharia que, tal como as outras, tem oportunidades e também as terá no futuro.

    3-  Sem dúvida. Os engenheiros e a engenharia são dos principais activos nacionais. Das melhores coisas que Portugal tem para exportar é a capacidade da engenharia e dos seus engenheiros. Não falo, neste caso, em civil porque, se observar as notícias que saem diariamente, repara que há engenharias emergentes como a bioengenharia, a engenharia dos materiais, a engenharia informática, entre outros. Portanto, há casos notáveis de sucesso em Portugal e, obviamente, isso é exportável, cria riqueza, é um bem transaccionável e ajuda-nos a sair de onde estamos. O caminho é por aí. Neste momento, temos firmados convénios com todos os mercados e todos os países onde os portugueses têm mais interesse e isso é para continuar. É um trabalho em que tive uma participação forte e estou muito contente com o contributo que consegui dar para isso. Aliás, sou o focal para alguns desses países e, caso seja eleito bastonário, vou passar a ser o pivot principal nessas articulações e, obviamente, que a Ordem dos Engenheiros tem de estar, hoje, posicionada perante o mundo e perante os mercados interessantes com uma especial atenção ao contexto da lusofonia. Além dos países com que já temos formados acordos, posso dizer-lhe que São Tomé e Príncipe, Timor e Guiné-Bissau irão merecer-nos uma atenção especial, pois queremos incluí-los na engenharia lusófona e hoje existem condições para isso.

    4-  No futuro próximo, não tenho dúvida que deve focar-se em repôr a justiça em muita da legislação que, ultimamente, saiu, inclusive alguma que deu origem a transposições incorrectas e indevidas do Direito Comunitário que penalizam unicamente os engenheiros portugueses. Também deve tentar acabar com a invasão da área profissional dos engenheiros por outros profissionais não qualificados. Em terceiro lugar, deve apostar fortemente na imagem e na comunicação para dar uma maior visibilidade aos engenheiros e à Ordem. Não entremos em conversas demagógicas ou irrealistas, porque conhecemos o mundo, temos experiência associativa e sabemos exactamente aquilo que nos espera para os próximos seis anos.

    Paulo Bispo Vargas

    Paulo Bispo Vargas1- O objectivo principal é o de tirar do marasmo uma instituição que deveria defender os interesses de todos os engenheiros, mas que na realidade tem estado pouco activa nesta missão, essencialmente neste período exigente e competitivo que temos vivido nos últimos anos. Temos necessidade de criar uma mudança para termos MAIS ENGENHARIA. O nosso programa é pragmático e ambicioso, numa mudança radical da abordagem dos interesses da Engenharia em Portugal. Vamos focar-nos essencialmente em simplificar e tornar mais eficiente o actual apoio que a OE presta, e criar muito mais apoio aos seus membros. Temos programas específicos para simplificar os procedimentos, criando uma OE digital e online, em criar incentivos ao emprego para estagiários, desempregados com pouca e muita experiência, colegas seniores reformados que queiram manter-se activos, utilizando e congregando informação pertinente de fundos de investimento e Portugal 2020. Criar processos de validação e controlo de todos os actos de engenharia, fazendo da OE o real garante perante a sociedade civil da qualidade da engenharia portuguesa; promover uma correcta inserção do crescente número de colegas mulheres como uma natural evolução da participação igualitária em cargos de responsabilidade; criar novas especializações de acordo com os desafios dos novos mercados emergentes, com acesso a critérios transparentes e objetivos; diligenciar o apoio à actividade internacional dos engenheiros que por opção ou obrigação procuram no estrangeiro uma continuidade da sua carreira profissional, criando um gabinete de apoio específico com a informação relevante para uma correcta integração dos colegas nos vários países.

    2-  O principal desafio é a evolução do sector. A estagnação produtiva do país limitou e reduziu a evolução contínua dos profissionais da engenharia, que no seu processo de produção necessariamente se auto actualizavam com as modernas técnicas que aparecem todos os dias. O desemprego e a falta de uma estratégia de industrialização do país estão a levar a uma desqualificação dos engenheiros. Somente quem se “auto exporta” é que consegue manter-se actualizado neste mundo de evolução vertiginosa e constante. Neste sentido, há que reformular e flexibilizar a formação, encontrar uma correcta coordenação entre o mundo empresarial e as universidades e dar garantias que a profissão não é minimizada na sua função e responsabilidade perante a sociedade civil.

    3- O mérito do actual bastonário enquanto profissional é sobejamente reconhecido. No entanto, perante uma análise dos factos e uma pequena amostragem de colegas, constatamos de imediato que, como líder da OE, a sua função não foi de todo cumprida. Esta actuação levou a um distanciamento enorme dos engenheiros da OE, bem patente na alta abstenção nas eleições para o seu 2ª mandato (2013-2016) que foi de 92%. De mencionar que esta abstenção refere-se somente aos colegas inscritos e com quotas pagas. Estimamos, que possa existir um mínimo de 40.000 profissionais de engenharia que nem sequer estão inscritos na OE. Os esforços a que nos propomos na internacionalização mereceram um cuidado especial no nosso programa. O mercado português é global e, por isso, iremos multiplicar, no mínimo por 10, a atenção dada pela actual Direcção nesta matéria, que foi muito reduzida.

    4- A estratégia da Ordem terá de se focar fundamentalmente em mais Acção em vez de Reacção. A engenharia é um motor da sociedade e, por isso, temos que o lubrificar, aumentar a sua eficácia, diminuir o seu consumo e aumentar o seu rendimento e a sua produção. Em conclusão, é essencial uma Ordem mais eficiente e com MAIS ENGENHARIA.

    Sobre o autorPedro Cristino

    Pedro Cristino

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    Casais e Secil apresentam KREAR na Tektónica

    Os dois grupos portugueses juntaram forças, e investimentos, na criação do sistema de construção “KREAR”, composto por um conjunto de peças industrializadas em betão 2D e 3D. A construção da fábrica que irá “dar corpo” ao projecto está em curso e o objectivo dos dois grupos empresariais é acelerar a construção off-site em Portugal e com isso diminuir os prazos e os custos, mas também o impacto ambiental da actividade da construção. A apresentação oficial da joint-venture entre os dois grupos é feita esta quinta-feira, dia em que arranca mais uma edição da Tektónica

    A feira dedicada ao sector da construção, Tektónica, afigura-se o palco perfeito para a apresentação da marca KREAR, que está a ser desenvolvida há já vários meses por dois dos principais grupos do sector da construção: a Casais e, do lado industrial, a SECIL. Mas antes de falar do que a KREAR traz de novo ao mercado, temos que voltar um pouco atrás e falar da estratégia e aposta da construtora portuguesa na industrialização da construção e que levou ao lançamento da unidade industrial da Blufab, que nos últimos anos tem vindo a dar corpo à nova visão transformadora do negócio através da produção de elementos de um processo integrado de construção off-site. O sucesso desta estratégia obrigou já “à expansão para uma nova unidade industrial, ao mesmo tempo que garantimos sinergias de produção com a Carpincasais (unidade industrial de carpintarias do Grupo Casais) e a Blumep (unidade industrial de soluções mecânicas e hídricas do Grupo Casais”, contava-nos em 2022 o CEO da Casais, António Carlos Rodrigues, em entrevista concedida ao CONSTRUIR. Simultaneamente, o grupo estabelecia uma parceria com CREE Buildings, do qual é hoje um accionista de referência.

    A construtora liderou ainda o consórcio que reuniu várias entidades, empresas e centros de investigação, com foco na construção sustentável. O projecto CSI4Future, apresentado no âmbito das Agendas Mobilizadoras para a Inovação Empresarial, no Plano de Recuperação e Resiliência acabou por não ser aprovado, mas a construtora prosseguiu com a estratégia e com os planos de investimento, entre os quais se inclua uma unidade de pré-fabricação de materiais de construção, numa parceria 50/50 com a Secil, que por ocasião da apresentação do projecto estava orçada em perto de oito milhões de euros.

    Nascia assim a KREAR, com foco da pré-construção e com o propósito de “contribuir para um mundo mais sustentável para as gerações futuras através da promoção de soluções de construção industrializada, para edifícios mais eficientes, seguros e saudáveis, com elevados níveis de qualidade e flexibilidade no design de utilização”, descrevem os seus promotores que subscrevem que a construção tradicional é um modelo esgotado, com mão-de-obra intensiva, dispendioso, com muitas ineficiências e custos ambientais e demasiado exposto às variabilidades.

    Foco na pré-fabricação

    A nova unidade industrial da KREAR irá produzir peças industrializadas em betão, em 2D e 3D, que após assembladas e combinadas vão constituir estruturas e fachadas do edifício, seja ele novo ou fruto de uma reabilitação.

    A nova unidade terá uma capacidade de produção de 2 500 habitações/quartos por ano, e “se forem seguidos todos os pressupostos da construção industrializada a fábrica terá capacidade para produzir por ano, cinco residências de estudantes de seis pisos, com 90 quartos, ou produzir por ano 15 hotéis com tipologia BB, com 24 quartos e 6 pisos ou dois edifícios com altura de 20 pisos com 500m2/piso”, exemplificaram Daniel Granjo, director geral da KREAR e José Rui Pinto, director técnico comercial da Krear, numa apresentação do projecto realizada no final de 2023 num fórum do sector sobre “As vantagens da pré-fabricação na construção, como proceder e adoptar as melhores soluções”.

     

     

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Bondstone anuncia projecto imobiliário de 700M€ no Algarve

    Chama-se Arcaya e irá desenvolver-se por várias fases, a primeira das quais irá arrancar com a construção de 48 vilas com uma área de 240m2, inseridas em lotes com áreas entre os 1.000m2 e os 2.000m2. As vilas de 4 quartos com preços de lançamento a partir de 1,9M€ estarão concluídas em 12 meses

    CONSTRUIR

    A Bondstone, sociedade gestora de fundos portuguesa, anuncia o lançamento do Arcaya, um projecto residencial localizado nos terrenos da Quinta do Morgadinho, em Vilamoura, com mais de 68 hectares. Este novo projecto da Bondstone representa um investimento na ordem dos 700 milhões de euros no Algarve e, numa fase inicial, irá trazer ao mercado imobiliário residencial 48 vilas com uma área de 240m2, inseridas em lotes com áreas que variam entre os 1.000 e os 2.000m2, com preços de lançamento a partir de 1,9M€.

    Inseridas numa floresta de 68 hectares, as Arcaya Homes, desenhadas pelo gabinete de arquitectura espanhol Battleiroig, são construídas seguindo práticas inovadoras com foco na preservação dos ecossistemas, com estrutura em madeira e construção off-site.

    “Estamos muito orgulhosos por apresentar ao mercado o Arcaya, um projecto que reflecte a visão e ambição da Bondstone e pretende aportar ao mercado imobiliário nacional uma nova perspectiva sobre sustentabilidade e arquitectura. Com uma abordagem pioneira, redefinimos os padrões de sustentabilidade no sector imobiliário e a pegada carbónica no sector da construção”, refere Frederico Pedro Nunes, Chief Operating Officer da Bondstone
    Terracotta, Timber e Sand são as três casas de assinatura da primeira fase de lançamento do projecto. Com 240m2 de área bruta de construção, cada tipologia é composta por 2 pisos, tem até quatro quartos e conta com a opção de personalização de acordo com as preferências dos futuros moradores. As vilas combinam harmoniosamente o espaço interior com o exterior, sendo compostas por amplas áreas exteriores, com jardins e terraços, piscina privada, zona de estar e de refeições, garantindo as condições ideais para desfrutar da natureza envolvente. A primeira fase de construção deverá estar concluída nos próximos 12 meses.

    O projecto contará ainda com um clube, restaurantes, wellness center e uma oferta alargada de serviços essenciais para o quotidiano: mercearia, lavandaria, concierge e passeios de bicicleta.

    “O Arcaya é o local perfeito para viver em pleno a natureza, nos passeios pelos caminhos naturais e jardins de água pura, ou nas inúmeras amenities que integram o projecto paisagístico excepcional. Viver no Arcaya será como viver num oásis natural no Algarve, onde casas únicas de design sustentável se misturam harmoniosamente num jardim infinito, e onde temos tudo ao nosso alcance”, acrescenta Frederico Pedro Nunes.
    O design de interiores das 3 vilas, projectado pela Andrez Andrez Interiors e explora linhas minimalistas acolhedoras e combina harmoniosamente tons orgânicos suaves com o cenário natural envolvente.

    O Arcaya está a ser comercializado pela Bondstone, Quinta Properties e Sothebys.

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    “O Mais Habitação não é todo mau. Vamos ajustar o que é para melhorar e mudar o que é para mudar”

    Para responder aos desafios, Pinto Luz sublinha que a solução passa, garantidamente, por uma actuação que envolva o Estado central, as autarquias, os privados e as cooperativas. Reconhecendo que a questão da Habitação é um problema que não tem solução numa legislatura, o governante lembra que o acesso aos fundos do PRR torna emergente a resposta aos 50 mil fogos previstos no Plano de Resiliência (no fundo são 26 mil financiados pelo PRR e o restante pelo Estado) para concretizar até 2026, sob pena de Portugal perder o acesso a esses fundos

    Ricardo Batista

    Não escondendo que há uma “clivagem ideológica”, o ministro das Infraestruturas e da Habitação admite que “nem tudo o que está contemplado no programa Mais Habitação é mau”. Revela, contudo, que “nas próximas semanas” serão anunciadas as linhas fortes do programa de habitação do novo Governo.

    A propósito do Portugal Habita, promovido pela CNN Portugal e que decorreu no âmbito do Salão Imobiliário de Portugal, Miguel Pinto Luz avisa que “não contem connosco para maniqueismos primários e não esperem que digamos que o anterior executivo fez tudo mal. Não fez. Há coisas positivas e aspectos que merecem ser alterados”.

    O governante é, desde logo, taxativo nas prioridades que importa acautelar, sublinhando que é fundamental “meter o PRR a funcionar”. “Estamos a fazer uma análise do que é preciso mudar e nas próximas semanas vamos anunciar medidas que respondam aos aspectos que não estavam definidos no programa que está em vigor”, diz, acrescentando que a Habitação passou a ser um pilar fundamental. Para responder aos desafios, Pinto Luz sublinha que a solução passa, garantidamente, por uma actuação que envolva o Estado central, as autarquias, os privados e as cooperativas. Reconhecendo que a questão da Habitação é um problema que não tem solução numa legislatura, o governante lembra que o acesso aos fundos do PRR torna emergente a resposta aos 50 mil fogos previstos no Plano de Resiliência (no fundo são 26 mil financiados pelo PRR e o restante pelo Estado) para concretizar até 2026, sob pena de Portugal perder o acesso a esses fundos. Sobre esses, Miguel Pinto Luz fala na necessidade de se encontrar formas de agilizar os processos de licenciamento e de avaliação de processos. “Das sete mil candidaturas submetidas ao IHRU, foram aprovadas 500”, refere o ministro, admitindo que o Instituto não estava preparado e que o esforço necessário passa igualmente pela capacitação daquele organismo.

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

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    “Sector está unido e extremamente resiliente”

     Embora ligado à organização do SIL desde 2019, Sérgio Runa assume, pela primeira vez, a direcção do evento com o objectivo de fazer “mais e melhor”. Numa edição em que o responsável destaca um sector “unido e extremamente resiliente” com presença dos principais players do sector e com cerca de 10% a crescer em área de exposição

    Cidália Lopes

    Com o foco nas temáticas de actualidade do sector, o SIL vai contar com um conjunto de iniciativas em torno da problemática das politicas públicas da habitação e do papel das autarquias, assim como, por parte dos investidores, as novas tendências ao nível da construção, da sustentabilidade e da IA. Com uma presença sempre maioritária de promotores e mediadores, Sérgio Runa destaca, ainda, as tecnológicas associadas ao imobiliário

    Naquela que é o primeiro Salão Imobiliário de Portugal (SIL) sob a sua gestão, que desafios e expectativas tem para esta edição?
    Encaro este desafio que me foi lançado pela direcção da FIL com naturalidade, pois é um projecto ao qual estou ligado desde 2019 e pelo qual tenho um grande carinho pessoal e ambição profissional. Conseguir nas próximas edições fazer mais e melhor, valorizando o histórico e entregando mais valor aos expositores que participam no SIL, é o meu objectivo prioritário, o qual é partilhado por toda a equipa do Salão Líder do Imobiliário em Portugal.
    À semelhança do ano anterior, vivemos uma situação geopolítica delicada, com dois conflitos e alguma instabilidade económica e legislativa em Portugal. Não obstante, e depois da incerteza política e das eleições considera que o mercado tem vindo a responder de forma diferente ou mais confiante? Estas serão questões que irão marcar mais uma edição do SIL?
    Os eventos são, por norma, os barómetros dos sectores e o SIL é o reflexo do estado do sector imobiliário e será sempre influenciado pela evolução macro – económica, resultado da conjuntura nacional e internacional.
    O momento geopolítico e todas as consequências que daí advém não nos podem deixar indiferentes, tal como a instabilidade das taxas de juro podem influenciar a decisão na aquisição de imóveis. Claro que há desafios, como a ausência de habitação acessível, que ainda vão levar o seu tempo a resolver-se, e que temos a esperança que novas políticas de habitação surjam para colmatar essa carência.
    Apesar da instabilidade interna e mundial, constatamos que o sector está unido e é extremamente resiliente. Prova disso é que na edição de 2024 do SIL está confirmada a presença de cerca de 90% das empresas que participaram na edição anterior, entre as quais os principais promotores e mediadores imobiliários e tendo inclusive cerca de 10% aumentado a sua área exposicional.

    Tendo em conta que um dos pontos fortes da feira são as conferências SIL, que temas serão abordados e quais destaca?
    Mais uma vez o SIL, será palco de debate sobre temáticas de grande importância e actualidade para o sector do Imobiliário.
    Assim, no dia 2 de Maio decorrerá, a Conferência CNN Summit – Portugal Habita, cujo principal enfoque será sobre as Políticas Nacionais de Habitação, a Reabilitação Urbana, o Futuro do Mercado Imobiliário e as Políticas de Habitação Pública – com o Papel das Autarquias, com a participação de autarcas responsáveis pela gestão das principais cidades do País.
    No dia 3 de Maio, terão lugar as Conferências do SIL Investment PRO, organizadas em colaboração com o parceiro estratégico do SIL, a APPII, onde serão abordados temas como a Inteligência Artificial ao Serviço do Imobiliário e as Novas Técnicas Construtivas, Sustentabilidade e Eficiência Energética.
    De qualquer modo, a agenda está disponível no site do evento e haverá por certo outras iniciativas dos próprios expositores com interesse para os visitantes.

    Qual o país convidado e a região em destaque, assim como como iniciativas previstas neste âmbito?
    O SIL 2024 abre as Conferências com o foco nas Políticas Nacionais de Habitação e as Políticas de Habitação Pública – com o Papel das Autarquias, como já referi. Nesta conferência irão participar Autarcas responsáveis pela gestão das principais cidades do País, como Lisboa, Cascais, Porto, Sintra e Oeiras.
    Fazemos uma aposta forte no SIL Cidades, sendo o SIL um catalisador do sector Imobiliário das cidades e um pilar fundamental para a captação de investimento e desenvolvimento quer económico, quer social dos meios urbanos. Nesta edição temos confirmadas as presenças das grandes metrópoles do Porto e Lisboa, mas também de cidades como o Seixal, Vila Nova de Gaia ou Santarém e a Região Autónoma da Madeira, através da Invest Madeira.
    No âmbito da exposição, que sectores estão em destaque pela sua representatividade?
    Este ano temos uma vez mais a participação dos principais promotores e mediadores imobiliários, sendo que 10% destes participantes, aumentaram a sua área de exposição, o que reflecte a valorização do investimento no Salão.
    O SIL contará ainda com um conjunto de expositores que participam pela primeira vez, onde se destaca o crescimento de áreas fundamentais para o sector como sejam as tecnologias associadas ao imobiliário – Proptech.

    Qual o número previsto de empresas presentes? Verifica-se um crescimento ou alguma retracção nas presenças?
    A tendência é de crescimento, na 27ª edição do SIL, a qual decorre mais uma vez, em simultâneo com a Tektónica, estimamos um número superior a 25 mil visitantes. Serão cerca de 210 expositores e mais de quatro mil congressistas.

    De alguma forma, o sector imobiliário é um dos que mais tem beneficiado com as novas tecnologias permitindo um trabalho muito mais interactivo tanto por parte dos mediadores, como de quem promove. De que forma a feira tem que acompanhar esta evolução e simultaneamente manter a sua atractividade enquanto espaço de negócios?
    O SIL é o ponto de encontro dos profissionais dos Investidores, Empresários, Técnicos, Organismos Públicos e Público potencial comprador. É um facto que as novas tecnologias facilitam o dia a dia dos profissionais e o SIL tem acompanhado a tendência de crescimento das tecnologias associadas ao imobiliário – Proptech. Uma vasta gama de serviços facilitam processos, mas estou convicto que não substituem o contacto directo e a necessidade que os profissionais sentem em vir ao SIL para contactarem com os principais players do mercado.

    Relativamente aos prémios, o que podemos esperar, tanto em termos de finalistas, como de novidades?
    Esperamos uma 15ª edição dos Prémios SIL do Imobiliário muito participada. Foram recebidas mais de 40 candidaturas e os vencedores serão conhecidos no primeiro dia do SIL.
    As categorias a considerar são – Construção Sustentável, Melhor Empreendimento Imobiliário e Reabilitação Urbana, Melhor Campanha de Lançamento, Responsabilidade Social, Inovação. Os Prémios SIL do Imobiliário são um dos pontos altos do Salão, pois distinguem projectos e personalidades que se destacam pela excelência no sector imobiliário e pelo trabalho desenvolvido.

    Além da realização das feiras do sector imobiliário em Portugal, a Fundação AIP tem uma aposta forte na promoção no estrangeiro através da presença e realização de feiras. O que está previsto neste sentido?
    No passado realizámos iniciativas em mercados como China, Brasil, França, entre outros, contudo, presentemente, a Fundação AIP não tem prevista a organização de eventos de promoção do sector no estrangeiro. No entanto, tendo em conta o dinamismo deste mercado, estamos sempre disponíveis para avaliar, junto dos players do sector essa possibilidade.

    Sobre o autorCidália Lopes

    Cidália Lopes

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    CBRE assessora Bolschare Agriculture na integração da divisão agrícola da Borges Agricultural & Industrial Nuts

    Com este negócio a Bolschare expande o seu negócio com a gestão de 1.900ha de cultivo de amêndoa, pistácio e nogueira em 14 propriedades localizadas em Badajoz, Granada e Alentejo (Portugal)

    CONSTRUIR

    A CBRE assessorou a Bolschare Agriculture na integração da Borges Agricultural & Industrial Nuts (BAIN), unidade de negócio de frutos secos da Borges International Group (BIG). A Bolschare Agriculture assume, assim, gestão da divisão agrícola da Borges após a formalização do acordo que o BIG alcançou para a venda da sua filial agrícola ao Natural Capital Fund, fundo gerido pela gestora especialista Climate Asset Management (CAM).

    Desta forma, a Bolschare expande o seu negócio com a gestão de 1.900ha de cultivo de amêndoa, pistácio e nogueira em 14 propriedades localizadas em Badajoz, Granada e Alentejo (Portugal), negócio que nos últimos três anos representou 7% do produto comercializado pela BAIN e 0,8% para todo o Grupo BIG. Através da integração da BAIN, o grupo Bolschare posiciona-se como um operador de referência no Sul da Europa para investidores institucionais, incorporando novos projectos internacionais de alto nível e consolidando a sua posição na Península Ibérica.

    “É um privilégio ter assessorado a Bolschare Agriculture durante esta operação em que consolida o seu posicionamento de operador agrícola de referência especializado em investidores institucionais no Sul da Europa. O investimento institucional na Península Ibérica ganhou especial relevância e aumentou exponencialmente desde 2015. Operadores agrícolas profissionais como a Bolschare Agriculture, capazes de prestar serviço em diferentes geografias e culturas, com vasta experiência em ESG, agricultura regenerativa e relacionamento com investidores institucionais , são uma peça fundamental e ocupam uma posição estratégica no desenvolvimento e profissionalização do sector agroalimentar”, refere Manuel Valadas de Albuquerque, director sénior de Agribusiness da CBRE para o Sul da Europa.

    O grupo Bolschare Agriculture nasceu há mais de uma década como uma empresa familiar localizada na Extremadura com uma grande tradição agrícola em Espanha e Portugal. Desde a sua criação, a empresa tem-se concentrado na optimização da gestão e transformação dos activos agrícolas numa perspectiva ESG e na aposta em culturas de alto valor acrescentado e na agricultura regenerativa. A Bolschare transformou mais de 20.000 hectares de culturas permanentes e gere mais de 10.000 hectares na Península Ibérica.

    “A ‘razão de ser da empresa baseia-se na conversão de um sector-chave como a agricultura em motor de mudança, garantindo que a rentabilidade e a responsabilidade andam de mãos dadas para gerar um impacto positivo na sociedade, que inspire e proteja pessoas. E esta operação consolida esse caminho. Estamos entusiasmados por promover a agricultura na Península Ibérica e fazê-lo com a Climate Asset Management, que ao participar neste projecto diversificado e de grande escala permitirá que o mesmo tenha um impacto positivo no nosso portfólio e ajudará ambas as empresas a crescerem juntas em direcção à rentabilidade mas sobretudo a um futuro com zero emissões de carbono. O apoio e assessoria da CBRE tem sido uma grande ajuda para impulsionar o nosso crescimento a nível institucional”, sublinha Pedro Foles, CEO da Bolschare Agriculture.
    A Climate Asset Management foi fundada em 2020 numa parceria entre o HSBC Asset Management e a Pollination, com o objectivo de desenvolver e fornecer soluções de investimento que acelerem a transição para um futuro com emissões líquidas zero e resiliente ao clima.

    O Fundo Natural Capital Fund irá gerir os activos através do seu parceiro de referência, Bolschare Agriculture, que adquirirá a gestão dos serviços agrícolas. Este acordo foi formalizado durante 2023 para a gestão e transformação dos activos adquiridos pelo CAM na Península Ibérica. Esta associação assenta numa visão partilhada de optimização de recursos e fixação de carbono atmosférico através de práticas agrícolas amigas do ambiente e da implementação de sistemas de produção inovadores, mais rentáveis e sustentáveis.

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    Grupo Midea adquire divisão de climatização da Arbonia AG

    A suíça Arbonia AG e Grupo Midea entraram em acordo para a aquisição da divisão de climatização de interiores da primeira, pelo fabricante de produtos de climatização e tecnologia de construção. O acordo aguarda agora a aprovação das entidades reguladoras competentes

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    A Arbonia Climate juntar-se-á à divisão de tecnologia de construção da Midea, o grupo desenvolve e fabrica produtos na área da climatização e tecnologia de construção, componentes industriais, robótica e automação. A sede do Grupo está situada em Foshan, no sul da China. Com mais de 190.000 empregados, o grupo atingiu um volume de negócios de cerca de 48 mil milhões de euros em 2023. As operações do Grupo Midea na Europa estão, actualmente, centradas na Clivet, em Itália, que emprega cerca de 1.000 pessoas na Europa, no Médio Oriente e na Índia, e centra-se na tecnologia de construção para residências e edifícios comerciais.

    Em conjunto, a Clivet e a Arbonia Climate oferecerão sistemas AVAC integrados para climas mediterrânicos e nórdicos. Ambos os grupos estão empenhados em apoiar a transição energética através de produtos e soluções inovadoras.

    “A Midea é um grupo de empresas muito inovador e competitivo e um investidor estratégico do sector que está empenhado no nosso desenvolvimento bem- sucedido. A Midea tem um historial comprovado de investimentos bem-sucedidos no passado, nomeadamente na Clivet. Com esta aquisição, a Midea está a perseguir objectivos a longo prazo e, juntamente com a Clivet, vemos grandes oportunidades de crescimento rentável e sustentável”, refere, em comunicado, Alexander Kaiss, director executivo da Arbonia Climate.

    A divisão Arbonia Climate faz parte do grupo suíço cotado na bolsa Arbonia AG, um fornecedor de componentes de construção. Com mais de 3.000 funcionários em toda a Europa, desenvolve e fabrica produtos e sistemas de climatização interior energeticamente eficientes para todo o tipo de edifícios. Em 2023 gerou vendas totais de cerca de 577 milhões de francos suíços.

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    Construção

    A ambição do certame que se assume como “ponto de encontro de quem constrói o futuro!”

    A Tektónica está de regresso de 2 a 5 de Maio, numa edição que se caracteriza pelo aumento do número de empresas, pelo crescimento da sua componente internacional e por um dinamismo que surge inevitavelmente associado à ‘revolução’ que o sector da Arquitectura, Engenharia e Construção, AEC, atravessa, seguindo aliás a tendência já verificada na edição anterior. Assim, sustentabilidade, novos processos de construção, novos materiais e a digitalização vão estar em destaque nesta que é a 26ª edição do certame, como nos diz José Paulo Pinto, Gestor Coordenar da feira 

    Das cerca de três centenas de empresas que este ano irão estar presentes na Tektónica, quase metade, 46%, fazem a sua estreia no certame, confirmando o papel deste como “palco” de apresentação de produtos e soluções ao mercado, quer nacionais quer estrangeiros. Espanha domina a presença estrangeiras mas estão confirmadas as presenças de players vindos da Alemanha, Áustria, Brasil, China, Espanha, França, Itália e Suíça, refere ao CONSTRUIR José Paulo Pinto. Responsável por gerir mais uma edição do certame, José Paulo Pinto refere a “eficiência energética”, como uma das temáticas centrais desta edição pelo ser carácter “emergente e transversal, a área de exposição dedicada será maior e onde a Inovação marcará a diferença, contribuindo para uma maior competitividade e produtividade das empresas com impacto directo no desenvolvimento de produtos, materiais e soluções que podem e vão alterar os padrões de qualidade, conforto e segurança na construção”.

    Num modelo que segue o exemplo de edições anteriores, a Tektónica e o Salão Imobiliário de Portugal voltam a encher os pavilhões 1, 2 e 3 da Feira Internacional de Lisboa. De fora ficou a FILDECOR Living & Design, o evento dirigido ao sector do design, da decoração e à fileira Casa, chegou a ser anunciado em Fevereiro, mas acabou adiado para 2025.

     

    Os números são sempre um reflexo do dinamismo de um certame e por isso começo esta conversa a perguntar pelo número de empresas que estarão presentes e pela área de exposição que iremos ter?

    Sim, a edição de 2024 da Tektónica vai apresentar ainda mais empresas, nacionais e estrangeiras, desde start-ups que dão os seus primeiros passos, até empresas já consolidadas no mercado nacional e empresas líderes, cuja importância é reconhecida também nos mercados externos.

    Esta edição conta com cerca de 300 empresas participantes, das quais 20% são internacionais, de países como a Alemanha, Áustria, Brasil, China, Espanha, França, Itália e Suíça. O mercado espanhol é o mais expressivo, com um aumento de 58% face a 2023. De realçar que 46% das empresas participam pela primeira vez neste marketplace, quer nacionais quer internacionais.

    A Tektónica continua a afirmar-se como o principal evento do sector em Portugal, quer pela sua dimensão quer pelo nível das empresas presentes na feira, garantindo a presença dos líderes de mercado dentro dos diversos sectores em exposição, quer ainda pela sua transversalidade, onde toda a cadeia de valor do sector da construção está presente nesta feira, desde o projecto até à conclusão da obra. A Tektónica vai ocupar os Pavilhões 2 e 3 da Feira Internacional de Lisboa.

     

    Houve crescimento da presença internacional, apesar deste certame ter, sobretudo nas últimas edições um carácter mais nacional?  

    A Tektónica tem vindo a consolidar nas últimas edições, a sua dimensão internacional, quer na vertente das empresas expositoras quer na vertente dos compradores internacionais.  Este ano, o peso dos expositores internacionais vai continuar a crescer face à edição de 2023, com cerca de 20% da área total a ser ocupada por empresas internacionais. A dimensão internacional também se apresenta por via dos visitantes e dos compradores internacionais. Acompanhando esta tendência, a organização continua a apostar no convite a compradores internacionais qualificados, para manterem reuniões B2B, promovendo desta forma a internacionalização das empresas portuguesas e a abordagem a novos mercados.

     

    Temática da eficiência energética assume protagonismo

     

    Esta edição continua fiel aos moldes habituais? Que novidades irá apresentar?

    A edição de 2024 tem como objectivo consolidar a Tektónica junto do mercado nacional como o evento líder do sector, a par do caminho que vai desenvolvendo na vertente internacional. Em termos sectoriais, e dada a sua transversalidade, destacamos a Eficiência Energética como sendo a temática com maior projecção, quer em presenças físicas quer nos temas que vão ser abordados, resultado da preocupação de uma melhor e mais eficiente utilização de todos os recursos, fazendo com que este processo se aplique a todas os sectores. Sendo um sector emergente e transversal, a área de exposição dedicada será maior e onde a Inovação marcará a diferença, contribuindo para uma maior competitividade e produtividade das empresas com impacto directo no desenvolvimento de produtos, materiais e soluções que podem e vão alterar os padrões de qualidade, conforto e segurança na construção.

    A Tektónica vai, inclusivamente, apostar num programa de debates sobre esta temática dedicado à eficiência energética nas diferentes vertentes, designadamente energias renováveis, AVAC, iluminação, domótica e janelas e portas eficientes.

     

    Fale-me um pouco sobre as empresas que estarão presentes: qual a sua dimensão; que sectores estão mais representados?

    A Tektónica contará com a presença de cerca de 300 empresas, das quais 20% são internacionais. O mercado espanhol é o mais expressivo, com um aumento de 58% face a 2023, registando-se ainda a presença de empresas de países como a Alemanha, Áustria, Brasil, China, Espanha, França, Itália e Suíça,

    Como referi, 46% das empresas participam pela primeira vez neste marketplace, que o torna inequivocamente no evento de referência para as empresas, que contribui de forma decisiva para a colocação no mercado de novos produtos, serviços ou equipamentos e que determina a realização de novas oportunidades de negócios. O crescimento de novas participações acontece porque as empresas reconhecem o valor, acreditam no projecto e sabem o impacto que a sua participação irá ter nos seus negócios.

    Apesar da Tektónica ter crescido em praticamente todos os sectores, designadamente Banho e Cozinha, Equipamentos de Exterior, Pavimentos e Revestimentos e Materiais Máquinas e Equipamentos, é na Eficiência Energética que mais se nota esse crescimento, reflectindo as tendências emergentes de inovação e a aplicação de novas tecnologias associadas à sustentabilidade. Esta edição contará com a participação de vários líderes de mercado, de diversos segmentos da construção, como a Secil, Cimpor, Grupo Verdascas, Iberdrola, Porcelanosa, Rubicer, W7 Water Elegance, Ofamat, Catari, Derwo, Jular, Tosca, Mapei, Sait-Gobain, Topeca, Pinto&Cruz, Premaq, entre muitas outras.

     

    A digitalização e a resposta às exigências de maior sustentabilidade por parte do sector, está a revolucionar o sector da arquitectura, à engenharia, sem esquecer a construção, bem como as empresas de matérias de construção. De que forma esta nova realidade é assumida pela Tektónica?

    A Tektónica, ao longo das suas edições, tem sido activa na promoção de empresas e no desenvolvimento de iniciativas que visam destacar a inovação, a digitalização e a sustentabilidade, por parte do sector, nomeadamente na arquitectura, engenharia, construção e empresas de materiais de construção.

    Têm sido dados passos significativos no que diz respeito aos ‘padres’ de modernização, desde logo pelo crescente interesse demonstrado pela indústria da construção em Portugal nas questões ligadas à eficiência energética, à sustentabilidade, construção sustentável, incluindo materiais eco-friendly, técnicas de construção de baixo impacto ambiental e soluções de energia renovável. A Tektónica abraça este desafio desenvolvendo o Prémio Tektónica Inovação que visa premiar e destacar as empresas com produtos e serviços mais inovadores e sustentáveis do mercado da construção.

    Também se têm dado passos no sentido de aumentar os processos de digitalização na construção portuguesa e isso inclui o uso de software de gestão de projectos BIM (Building Information Modeling), que aliás, marcará presença uma vez mais na Tektónica, assim como outras ferramentas digitais para melhorar a eficiência, precisão e comunicação em projectos de construção. A Tektónica assume ainda o seu papel dinamizador, através da organização de um programa de conferências, workshops e eventos de networking, focados em temas como a digitalização, sustentabilidade e inovação na construção.

     

    Instabilidade política não afecta presenças na feira 

     

    Um dos grandes influenciadores do “ambiente” de negócios é o seu contexto político e económico. Depois de um “morno” 2023, o início de 2024 surge com instabilidade e a Tektónica realiza-se já com outro Governo. De que forma todo este contexto se reflecte na que será a expectativa das empresas que estarão presentes?

    A mudança de governo e a subsequente situação política e económica, são factores que terão, certamente, impacto nas expectativas das empresas, no futuro. Com a mudança de governo, as prioridades políticas e os investimentos em infraestrutura e construção podem mudar, o que leva as empresas a serem mais cautelosas nos seus investimentos ou a adiar algumas decisões. No entanto, não são factores que estejam a impactar a decisão de participação, nesta edição em particular.

     

    Em Fevereiro anunciaram a realização de um novo evento, a FILDECOR, coincidindo a sua realização com a Tektónica e com o Salão Imobiliário de Portugal. No entanto, este evento não se irá realizar. O que motivou o seu adiamento? 

    Apesar do entusiasmo dos designers de interiores pelo projecto, enfrentámos alguns desafios, especialmente relacionados com o tempo de preparação do evento, o que influenciou significativamente as decisões tardias dos profissionais. Perante o impasse e considerando a dinâmica dos mercados, observamos um crescimento acentuado tanto na Tektónica como no Salão Imobiliário, o que nos coloca diante de um cenário de escassez de espaço que nos retira a possibilidade de manter os padrões de excelência e qualidade estabelecidos para o FILDECOR. Deste modo entendemos adiar a sua realização e já estamos a planear o evento para 2025, no enquadramento inicialmente definido.

     

    Apresentação ao mercado, lançamento de novos produtos e soluções, palco de discussão das grandes questões do sector… qual o papel e contributo que é exigido a uma feira como a Tektónica?

    O mercado já reconhece a Tektónica como o ponto de encontro do sector, o marketplace onde se realizam os encontros de negócios entre os profissionais, onde se colocam em debate os temas mais actuais e onde, o visitante particular pode encontrar novos produtos e soluções para as suas necessidades, sejam de construção, renovação ou reabilitação.

    As grandes linhas da sustentabilidade, eficiência energética e inovação, são factores de diferenciação na indústria da construção e de elevada importância para uma maior competitividade e produtividade das empresas, pelo que continuarão a reflectir o posicionamento do evento nesta edição.

    O maior contributo da Tektónica é a abordagem multissectorial que a caracteriza e que lhe permite ser este ponto de encontro. O ponto de encontro de quem constrói o futuro!

     

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Grupo Navarra apresenta soluções para uma arquitetura mais sustentável

    A utilização do alumínio na arquitetura tem-se destacado como a opção mais sustentável para a construção, garantindo mais eficiência energética e acústica nos edifícios.

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    A Associação Europeia do Alumínio, European Aluminium´s 2050, refere o potencial da reciclagem do alumínio, nos vários setores, para evitar toneladas de emissões de CO2 até 2050 e diminuir a dependência de importações na Europa.

    O alumínio é um material amplamente utilizado na arquitetura devido às suas propriedades únicas (leveza, durabilidade e resistência à corrosão), o que o tornam ideal para uma variedade de aplicações, desde estruturas de grandes edifícios até detalhes arquitetónicos. Além disso, o alumínio pode ser facilmente moldado, permitindo a criação de designs inovadores e personalizados.

    Conheça as soluções navarra para arquitetura:

    Os sistemas de alumínio Navarra contribuem para construções sustentáveis, apresentando soluções versáteis e funcionais para uma variedade de aplicações:

    1. Sistemas de fachadas de alumínio e vidro. Existem vários tipos de fachadas que podem ser aplicadas nos mais variados projetos arquitetónicos de reabilitação ou de arquitetura contemporânea.
    2. Janelas e portas: O alumínio é amplamente utilizado na fabricação de janelas e portas devido à sua leveza, resistência e durabilidade. Os sistemas de alumínio oferecem diferentes gamas de estilos, tamanhos e acabamentos, permitindo a personalização para cada projeto.
    3. Sistemas de claraboias: O alumínio é utilizado em sistemas de cobertura através da fabricação de claraboias, por serem leves e de fácil instalação.
    4. Revestimentos e ventilação de espaços: O alumínio também é bastante utilizado como revestimento em fachadas e em espaços onde são necessárias áreas de arejamento.
    5. Guarda-corpos, divisórias, elementos mobiliários e arquitetónicos: A versatilidade do alumínio permite que seja aplicado a uma ampla variedade de produtos.

    O alumínio desempenha um papel significativo na arquitetura e na construção sustentável, oferecendo benefícios como eficiência energética, durabilidade, leveza, versatilidade e reciclabilidade. Ao utilizar o alumínio de maneira consciente e responsável, é possível contribuir para a redução do impacto ambiental da indústria da construção.

     

    SOLUÇÕES NAVARRA INTEGRAM PROJETOS INOVADORES E SUSTENTÁVEIS – UNUS HOUSE – CONSTRUÇÃO MODULAR
    Protótipo do modelo de Construção Modular UNUSHOUSE

     

    Fundada pelo arquiteto Jaime Silva, a marca Unus House patenteia uma Tecnologia Construtiva Modular Pré-Fabricada, baseada nos princípios e necessidades da Construção Industrializada, Sustentável e Evolutiva, que apresenta edifícios com necessidades energéticas quase nulas, nZEB – near Zero Energy Building.

    Conheça na integra este projeto

    A Navarra foi a chave deste processo, na diferenciação relativamente aos demais sistemas construtivos que existem no mercado e no mundo que tem a ver com a forma como encaixamos e desencaixamos, montamos e desmontamos é esse o segredo da Unus House”.  Arqtº Jaime Silva

    Com esta Tecnologia, os edifícios modulares alinham-se com o conceito de construção sustentável, dado que entram na Economia Circular, garantem a redução de resíduos associado a soluções e materiais sustentáveis, com a possibilidade de separação em fim de vida, sendo ainda possível serem reutilizados em novas construções e reintegrados no novo ciclo de produção como matéria-prima.

    As cidades são as grandes responsáveis pelo consumo de materiais, água e energia, recursos fundamentais para a habitabilidade humana. Sendo o alumínio um produto verde e da economia circular, tem um papel determinante na construção civil e na arquitetura sustentável.

    Casa em Felgueiras
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    Tektónica e SIL em grande destaque no CONSTRUIR 506

    As linhas fortes da edição deste ano da Tektonica, evento de referência do Sector que abre portas esta quinta-feira, dia 1, e do Salão Imobiliário de Portugal. Mas há muito mais para ler nesta edição especial do CONSTRUIR

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    Regressos em força e inovação marcam edição deste ano

    Casais e Secil apresentam KREAR
    Empresas juntam forças e apresentam sistema construtivo composto por um conjunto de peças industrializadas em betão 2D e 3D

    Ponte da Arrábida alvo de intervenção
    IP lançou concurso para proteger preventivamente as superfícies de betão da ponte no tabuleiro inferior e substituir as juntas de dilatação. Obra avaliada em 5,5M€

    OODA e MASSLAB assinam masterplan da Barrosinha
    O projecto, que vai nascer em Alcácer do Sal, abrange uma área de cerca de dois mil hectares, segmentados para turismo, habitação, comércio e lazer

    Jorge Rebelo de Almeida em discurso directo
    No ano em que inaugura a primeira unidade em Espanha, o presidente e fundador da Vila Galé fala do potencial do grupo nesse mercado, da crise da Habitação e do potencial dos PALOP

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    Rui Torgal, director-geral ERA Portugal

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    ERA debate desafios da nova habitação no SIL

    Centrada no tema “Promover habitação nova para as famílias portuguesas: os desafios e os segredos”, a mesa-redonda organizada pela ERA vai realizar-se no dia 2 de Maio às 15 horas

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    A ERA Portugal vai estar presente na edição de 2024 do SIL (Salão Imobiliário de Portugal), onde irá debater os principais desafios, mas também os casos de sucesso no segmento da nova habitação. Além da realização de uma mesa-redonda, a rede imobiliária vai apresentar no Lounge Obra Nova os novos empreendimentos, destinados às famílias portuguesas, que estão em comercialização pela rede.

    Centrada no tema “Promover habitação nova para as famílias portuguesas: os desafios e os segredos”, a mesa-redonda organizada pela ERA vai realizar-se no dia 2 de Maio às 15 horas. O debate será moderado por David Mourão-Ferreira, director do Departamento de Novos Empreendimentos da ERA Portugal, e contará com Ricardo Guimarães (managing partner do Confidencial Imobiliário), Gonçalo Cadete (chief executive officer da Solyd Property Developers), Duarte Soares Franco (board member da Habitat Invest) e João Moreira (board member da GFH) como oradores convidados.

    A mesa-redonda será aberta ao público e tem como objectivo debater os principais desafios que se vivem na área pela voz dos próprios promotores imobiliários, mas falar, também, quais são as características mais valorizadas pelas famílias e que estão por trás do sucesso de vendas dos novos empreendimentos, entre outros aspetos.

    Entre os temas que serão aprofundados no debate consta um retrato sobre a evolução do mercado imobiliário, com especial enfoque na construção nova, feita por Ricardo Guimarães, managing partner do Confidencial Imobiliário, que abordará a relação entre a oferta e a procura bem como o comportamento dos preços.

    Com os promotores convidados serão discutidas questões como: quais são os segredos do sucesso da nova construção, apesar dos desafios, qual o motivo que leva os promotores a construírem novos empreendimentos fora dos centros urbanos, e uma reflexão sobre quais são os principais pontos atractivos (e necessários) que levam as famílias portuguesas a comprar casa nova fora dos grandes centros urbanos, entre outras.

    Além da mesa-redonda, a ERA vai ainda marcar presença no SIL através do seu Lounge Obra Nova, onde serão apresentados os melhores empreendimentos da rede destinados às famílias portuguesas.

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