AEP mantém compromisso de promover pavilhão português na FILDA
O actual momento que atravessa a economia angolana obrigou a organização da Feira Internacional de Luanda, a maior feira internacional de Angola, a adiar o evento para o próximo mês de Novembro, não se realizando assim de 19 a 24 de Julho
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A Associação Empresarial de Portugal mostrou-se surpreendida com a decisão da Feira Internacional de Luanda de adiar, para o próximo mês de Novembro, a organização da Filda, um do mais importantes eventos capital angolana e que estava prevista para já para o próximo dia 19 de Julho, mas garante estar comprometida com a organização do pavilhão de Portugal no certame, que se deverá realizar entre 15 e 20 de Novembro próximo.
Em comunicado enviado ao CONSTRUIR, o presidente do conselho de administração da AEP garante que “enquanto aguarda contacto dos organizadores para a obtenção de mais informações, adoptou já medidas que a situação justifica nomeadamente no plano logístico”. Paulo Nunes de Almeida assegura que “expressou às mais de três dezenas de empresas e instituições portuguesas que, até anteontem, haviam confirmado a sua presença no pavilhão do nosso país que tudo fará para minimizar os impactos negativos dessa decisão, na certeza de que todos, em conjunto com a AEP e com o apoio da Aicep Portugal Global, têm um contributo a dar para tornar possível um pavilhão de Portugal que dignifique o país e a economia nacional”.
Aproveita ainda a AEP, segundo o comunicado, “para, nesta hora, exortar as empresas e instituições portuguesas que continuam a ver Angola como terra de oportunidades e mercado estratégico para Portugal, no quadro do mundo lusófono, a não desistir dos seus planos e a aproveitar o adiamento da feira para voltar a colocar a FILDA na respectiva agenda de promoção externa e internacionalização”.
O actual momento que atravessa a economia angolana obrigou a organização da Feira Internacional de Luanda, a maior feira internacional de Angola, a adiar o evento para o próximo mês de Novembro, não se realizando assim de 19 a 24 de Julho como inicialmente previsto.
Numa nota enviada aos expositores e assinada pelo presidente do conselho de administração da FIL, José de Matos Cardoso, lê-se que “havendo necessidade de manter os níveis de organização e qualidade da FILDA, por razões técnicas que se consubstanciam na dificuldade de importação de materiais e equipamentos para montagem da feira e outros do interesse dos expositores, adia-se a realização da 33ª edição da FILDA”. O presidente da associação organizadora do evento acrescenta que “o actual estado da economia do país, que levou a que a maior parte das empresas esteja a viver algumas dificuldades no seu ‘core business’, o que afectou em grande medida a sua capacidade de operação produtiva e de acções de marketing e publicidade, tornando-as reféns das divisas para importação de bens e serviços”.