Aumento da área das empresas gera mais de 50% da absorção de escritórios
De acordo com dados do Office Flaspoint de Agosto, divulgado pela JLL, o take-up mensal ascendeu a 11.193 m2
CONSTRUIR
IP lança concurso de 77M€
Knauf apresenta nova identidade corporativa
Financiamento especializado atinge máximo histórico
Greens Vilamoura assinala cerimónia de Pau de Fileira com 70% já comercializado
Novo crédito à habitação regista crescimento de 26,1% até Fevereiro
Preços das casas aceleram nos primeiros meses de 2024
Sierra renova espaço de restauração no Centro Vasco da Gama
Coldwell Banker Portugal com cinco anos de actividade em Portugal
Exposição “O Que Faz Falta” comemora 50 anos de arquitectura em democracia
Grupo Luz Saúde investe 58M€ num novo hospital em Santarém
Em Agosto, o principal motor para a actividade no mercado de escritórios foi a necessidade das empresas em aumentar a área ocupada, revela a JLL no seu mais recente Office Flashpoint, o qual acompanha mensalmente o desempenho deste segmento em Lisboa.
Assim, dos 11.193 m2 transaccionados no mês, 53% foram gerados em operações de expansão de área, a que acrescem outros 5% motivados pela entrada de novas empresas em Lisboa. Já a mudança de instalações representou 42% do take-up mensal.
Com os resultados do mês de Agosto, o acumulado do ano, desde Janeiro, regista agora um take-up de 136.008 m2, cerca de 7% acima do ano anterior.
“O facto de a maioria do take-up ser gerado na expansão de área é uma excelente notícia para o mercado, pois mostra que há um crescimento real da economia e uma maior confiança das empresas. Ambos são drivers cruciais para o crescimento sustentando de qualquer mercado e deixam antecipar outro bom ano para a absorção de escritórios, mesmo num cenário em que a nova oferta, apesar de crescente, ainda é um desafio”, comenta Mariana Rosa, Head of Office & Logistics/Agency & Transaction Manager da JLL.
Em linha com a tendência de anos anteriores, a actividade em Agosto mostrou, contudo, uma desaceleração quer face ao período homólogo (-14%) quer ao mês anterior (-24%). Contabilizaram-se no mês em análise 12 operações, com uma área média de 933 m2. A zona 2 (CBD) liderou, com 36% do take-up, sobretudo devido à operação de instalação de uma reconhecida empresa de prestação de serviços no edifício Barbosa do Bocage 85 (3.628 m2). A zona 7 (outras zonas) esteve também especialmente dinâmica (34% da absorção), acolhendo a maior operação do mês, nomeadamente a ocupação de várias entidades estatais no edifício Santa Marta, 55 (3.853 m2).
Em termos acumulados, somam-se 116 operações com uma área média por transacção de 1.172 m2, Neste período, a zona 6 (Corredor Oeste) mantém-se como o eixo de maior dinâmica (24% da ocupação registada no ano), seguida pela zona 5 (Parque das Nações), que concentra 20% da ocupação, e pela zona 1 (Prime CBD), com 19% do total.
As empresas de “Serviços Financeiros”, as “TMT’s & Utilities” e o “Estado, Europa e Associações” são os segmentos de procura mais activos ao longo do ano, com quotas na absorção de entre 20% s 18%.