Novo aeroporto: Moita mantém parecer negativo após reunião com o Primeiro Ministro
A Moita mantém o seu parecer negativo à construção do novo aeroporto no Montijo. O autarca Rui Garcia defende que é preciso salvaguardar os interesses da região.
CONSTRUIR
RE Capital anuncia joint venture para investimento de 66 M€ no Algarve
Seguradora AXA adquire participação maioritária de novos escritórios junto ao Colombo
ERA Portugal regista crescimento no 1º trimestre de 2024
Soluções ‘agrivoltaicas’ para um futuro sustentável
Imovendo: A proptech portuguesa que é uma imobiliária
Kimpton Lisbon inaugura em 2026
A Tor Holding e a ELIE SAAB anunciam uma parceria para a estreia do sector imobiliário duplo na Turquia
Arquitecto britânico John Pawson assina projecto de 110M€ na Herdade da Palheta
Empreendimento ‘Parque Atlântico’ vendido na totalidade
Vanguard formaliza parceria com Vhils para transformar Muda num “espaço artístico único”
A Câmara Municipal da Moita mantém o seu parecer negativo sobre o novo Aeroporto do Montijo. Rui Manuel Garcia, presidente da autarquia, reuniu-se hoje com o Primeiro Ministro, para afirmar que a Moita não vai mudar de opinião uma vez que “os impactos para a população são inaceitáveis e são inaceitáveis porque existe uma alternativa que é Alcochete”, sublinhou. “Não vamos deixar de defender os interesses da população”, afirmou o autarca.
Na reunião de hoje sobre o novo aeroporto o Governo e a autarquia da Moita discutiram questões relacionadas com o desenvolvimento da região e a necessidade que existe de alavancas ao seu crescimento. “Nesta reunião ficou a disponibilidade para conversar, sempre que seja necessário, mas ficou também muito claro qual a posição do município da Moita e qual a posição do Governo que continua apostado na solução da Base aérea do Montijo, o que na nossa opinião continua a ser uma má opção”.
Para Rui Garcia, para além do elevado impacto para as populações, é preciso ainda ter em conta a existência na zona de industrias de alta perigosidade o que não foi, de acordo com o autarca, devidamente acautelado no estudo de impacto ambiental.
Para já não há nova reunião agendada mas o Governo mantém o compromisso de aprofundar os impactos sobre a população e sobre o desenvolvimento da região. “Vamos continuar a negociar e a debater na esperança que o Governo mude de opinião e sejam tidas em conta as necessidades da região. Se é difícil o Governo mudar de opinião, é, mas não é impossível”, defende Rui Garcia.