Escritórios: Novo confinamento força suspensão de operações
De acordo o Office Flashpoint de Janeiro, Lisboa registou uma ocupação de cerca de 2.000 m2 e o Porto 500 m2
![Cidália Lopes](https://backoffice.construir.pt/app/uploads/2021/07/Cidalia-Lopes-120x120.jpg)
PRR: Comissão assume que será “impossível” cumprir as metas previstas para 2026
Grupo Casais lança formação para Técnico Superior Profissional
Politécnico da Guarda vai construir residência de estudantes por 3,7M€
ADENE coordena 1ª fase da transposição da nova directiva dos edifícios
Abertas as candidaturas à 2ª edição do Prémio João Álvaro Rocha
Portuguesa Digidelta investe 3,4M€ na fábrica Decal 4.0 em Torres Novas
Cushman & Wakefield mandatada para a gestão e comercialização do Évora Retail Park
Edifício “icónico” no Porto recupera valor histórico e recebe novos usos
José António Pérez é o novo director-geral da GREE
Century 21 com mais de 48M€ de facturação de Janeiro a Junho
O mês de Janeiro apresentou uma baixa dinâmica no mercado de escritórios, registando uma ocupação de cerca de 2.000 m2 em Lisboa e de 500 m2 no Porto, apura o mais recente Office Flashpoint da JLL.
Lisboa regista uma descida de 79% face aos 14.000 m2 transaccionados em Janeiro do ano passado, ao passo que o Porto observa uma quebra de 94% relativamente aos 7.500 m2 ocupados no período homólogo. Em termos mensais, ambos os mercados registam quedas na ordem dos 90%.
De acordo com Mariana Rosa, head of Leasing Markets Advisory da JLL, “este comportamento deve-se ao novo confinamento geral, que veio impor a obrigatoriedade total do teletrabalho e que fez com que as empresas voltassem a colocar as decisões em relação aos seus escritórios novamente em suspenso”.
A responsável defende, por isso, que “este mês não deve ser considerado como uma antecipação de tendência para o restante ano, porque, como vimos ao longo de 2020, a procura continua a existir. E assim que a pandemia comece a dar condições para que se trabalhe e circule com alguma normalidade, a actividade ocupacional retoma”.
Em Lisboa, contabilizaram-se cinco operações em Janeiro, uma das quais com área superior a 1.000 m2. Assim, a área média por operação recuou para 400 m2, em parte influenciada por esta operação de maior dimensão, sendo que o mercado mostrou-se mais activo na zona 2 – CBD (67% da ocupação), dominado pelo sector de “Serviços a Empresas” (68% da ocupação).
No Porto, os cerca de 500 m2 de take-up traduziram-se na realização de três operações, reflectindo-se numa área média por operação de 160 m2. A maior operação do mês foi registada na zona 4 – Oriental, a qual agrega, assim, 54% da actividade mensal. Em termos dos sectores de procura, o mais dinâmico do mês foi o de Consultores e Advogados.