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    Nhood Portugal finalista dos Iberian Property Awards

    A empresa foi distinguida na categoria “Green Asset Initiative of the Year”, pelo seu projecto “Circularidade”, implementado nos centros comerciais Alegro 

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    A empresa foi distinguida na categoria “Green Asset Initiative of the Year”, pelo seu projecto “Circularidade”, implementado nos centros comerciais Alegro 

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    A Nhood Portugal, plataforma global de soluções imobiliárias em projectos de uso misto, anuncia que é uma das finalistas dos Iberian Property Awards, na categoria “Green Asset Initiative of the Year”. A empresa vê, assim, reconhecido o seu projecto “Circularidade” implementado nos centros comerciais Alegro, activos imobiliários sob a sua gestão.

    O projecto da Nhood Portugal, que se junta aos projectos das outras duas empresas finalistas nessa categoria – Nuveen + Kronos e Aedas Homes – é um exemplo de como a Nhood enfrenta os actuais desafios da gestão de resíduos em infraestruturas de grande dimensão, como é o caso dos centros comerciais.

    Actualmente, os centros Alegro são responsáveis pela produção de cerca de 3 mil toneladas de resíduos por ano, um número que tem vindo a diminuir ao longo do tempo. Em 2022, graças a um conjunto de medidas implementadas pela Nhood, foi possível reduzir a produção total de resíduos em 13% em todos os centros analisados. Entre 2019 e 2022, os esforços realizados refletiram-se numa redução de 500 toneladas produzidas.

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    Projecto de Senior Living/Health Facilities nasce em Almada

    Com arquitectura do atelier Saraiva & Associados, o projecto terá cerca de 21 000 m2 de área bruta de construção acima do solo e prevê a construção de uma residência sénior, complementada por um edifício de serviços de saúde, bem como 10 moradias unifamiliares. A comercialização está a cargo da Worx

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    A consultora Worx foi mandatada em exclusividade para a comercialização de projecto de Senior Living / Health Facilities na Quinta da Silveira de Baixo, em Almada. O terreno com uma área de 5,3 hectares está localizado na proximidade das praias da Caparica. Sobre o terreno foi apresentada uma operação de loteamento, a cargo da Saraiva & Associados, cujo projecto de arquitectura se encontra já aprovado pela Câmara Municipal de Almada.
    O projecto, com cerca de 21.000 m2 de área bruta de construção acima do solo, contempla a existência de uma residência sénior, complementada por um edifício de serviços de saúde, bem como 10 moradias unifamiliares e amplas zonas verdes, só possíveis graças à dimensão do terreno de implantação.

    “Num contexto em que na Área Metropolitana de Lisboa a população com mais de 65 anos ascendia em 2022 a 18% numa curva de crescimento progressivo, a procura por equipamentos vocacionados para uma população mais idosa será certamente uma constante dos próximos anos. Neste cenário, seja pela localização respectiva, onde a tranquilidade do campo coexiste proximamente com todas as facilidades dos centros metropolitanos, seja pela qualidade do projecto de loteamento que na mesma se prevê, a Quinta da Silveira de Baixo assume-se como a oportunidade de investir num segmento cujo mercado potencial continuará a crescer independentemente dos ciclos económicos futuros”, refere comunicação da Worx.

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    Gabriel Couto constrói novo empreendimento ‘MAGGA’

    Promovido pela Pontalta e com projecto do atelier AAPH – Arquitetos, o empreendimento encontra-se localizado na Maia

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    Promovido pela Pontalta e com projecto do atelier AAPH – Arquitetos, o novo edifício “MAGGA” é um dos mais recentes empreendimentos imobiliários no concelho da Maia, tendo a sua construção sido executada pelo Grupo Gabriel Couto.

    Localizado na freguesia de Águas Santas, o empreendimento é constituído por apartamentos de diversas tipologias que vão desde o T1 ao T5, e amplas áreas privativas, distribuídos por cinco pisos acima do solo.

    Com uma “arquitectura sóbria e contemporânea”, o projecto com as escolha de diversos “materiais nobres de alta qualidade” ao nível dos revestimentos. Além disso, o empreendimento destaca-se pela suas valências para pessoas com mobilidade condicionada e espaços verdes exteriores.

    Próximo do Interface de Transportes da cidade, o MAGGA encontra-se, ainda, perto de um vasto leque de escolas, espaços verdes, restaurantes, zonas comerciais e hospitais, públicos e privados.

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    Indicadores do Sector da Construção seguem com evolução positiva

    Apesar da actual conjuntura, nacional e internacional, os principais indicadores relativos à actividade do Sector da Construção seguem positivos, revela a análise recente da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas, AICCOPN

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    A estimativa rápida do Produto Interno Bruto recentemente divulgada, relativa ao 3º trimestre de 2023, aponta para um crescimento de 1,9%, em termos homólogos, e uma contracção de 0,2% face ao trimestre anterior. No que diz respeito aos principais indicadores relativos à actividade do Sector da Construção, apesar da actual conjuntura, tanto no plano nacional como internacional, ter vindo a tornar-se mais adversa e do nível das taxas de juro, a evolução registada tem-se mantido globalmente positiva.

    Com efeito, o consumo de cimento no mercado nacional atingiu 2.956 milhares de toneladas até ao final do mês de Setembro, o que traduz um aumento de 1,2%, face a igual período do ano anterior.

    No que concerne ao licenciamento municipal, até ao final do mês de Agosto, observaram-se variações de -1% na área licenciada em edifícios residenciais e de +6,7% nos edifícios não residenciais, em termos homólogos. Quanto ao licenciamento de fogos em construções novas, assistiu-se a um crescimento, em termos homólogos, de 3,4%, para um total de 21.225 alojamentos.

    Nos primeiros nove meses do ano, a concessão de novo crédito à habitação pelas instituições financeiras totalizou 14.263 milhões de euros, o que corresponde a um significativo acréscimo de 16,2%, face a igual período do ano anterior. Já no que respeita, ao stock de crédito às empresas de Construção regista-se, no mês de Setembro, uma diminuição de 6,5%, em termos homólogos.

    No segmento de engenharia civil, até ao final do mês de Setembro de 2023, verifica-se um crescimento expressivo no montante dos concursos de empreitadas de obras públicas promovidas, o qual apresenta uma subida de 81,2% em termos homólogos, e no montante dos contratos de empreitadas, celebrados e registados no Portal Base, observa-se um aumento de 33,6%, em termos de variação homóloga temporalmente comparável.

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    “O CCB foi fundamental na construção da nossa identidade”

    A “Cidade aberta” preconizada pelos arquitectos Vittorio Gregotti e Manuel Salgado há 30 anos, vai ser finalmente concluída. Falamos do Centro Cultural de Belém, hoje Monumento Classificado, e cujo projecto moldou e ainda hoje exerce influência sob a arquitectura do atelier Risco, fundado por Manuel Salgado. Falámos com Tomás Salgado, arquitecto e coordenar geral do atelier português, sobre o projecto e o impacto do legado de Gregotti na definição do que é o Risco

    30 anos volvidos sobre a inauguração do equipamento cultural que é hoje Monumento Classificado, apenas três módulos foram efectivamente construídos: o Centro de Congressos e Reuniões, Centro de Espectáculos e Centro de Exposições. Faltam dois, os módulos 4 e 5, que vão dar origem a duas unidades hoteleiras (um hotel com 161 quartos e um aparthotel com 126 unidades), com comércio e serviços. Um programa em linha com o que foi preconizado pela dupla de arquitectos que concebeu o projecto original, Vittorio Gregotti e Manuel Salgado. Mas há ainda muito para desenvolver como conta ao CONSTRUIR o arquitecto Tomás Salgado.

    30 anos depois a conclusão do Centro Cultural de Belém poderá estar para breve. Será desta?

    Esperamos que sim! Estamos com muita esperança de que o processo se desenvolva, mas o mesmo já teve muitos avanços e recuos e enquanto não houver um vencedor do concurso de subcessão dos direitos de superfície lançado pela Fundação Centro Cultural de Belém (FCCB) não temos a certeza de nada. Eu não estava aqui [no atelier] em 1988 nem em 1992, mas desde 1995 até hoje já acompanhei muitos desenvolvimentos deste processo com diferentes administrações da FCCB e com muitos programas funcionais.

    Este processo tem se estendido no tempo com muitas alterações…

    Fizemos um caderno aqui há uns tempos com as várias propostas e resultou num trabalho bastante interessante. Houve uma fase em que o programa para os módulos 4 e 5 era totalmente dedicado a actividades culturais. Inclua uma biblioteca dedicada às artes do espectáculo, residências para artistas, etc. Mais tarde, com António Mega Ferreira [2006/2012] o programa mudou novamente e pensou-se num terceiro auditório para o CCB. Um auditório de dimensão intermédia entre o grande e o pequeno auditório. Depois, mais à frente, com o professor António Lamas [2012-2016] voltou-se ao programa hoteleiro. Ou seja, houve, ao longo destas décadas, uma série de diferentes opções por parte das diferentes administrações do CCB. Mas a determinada altura tudo aquilo esbarrou em questões administrativas sobre a titularidade dos terrenos que não estavam resolvidas. Só, de facto, com esta última administração [presidida por Elísio Summavielle] estas questões ficaram resolvidas de uma vez por todas e houve uma concretização do programa que vinha de trás, do professor Lamas, que era um programa fundamentalmente de hotelaria. E só agora estão reunidas as condições, até políticas, para este processo avançar em definitivo.

     

    Mas quando foi concebido o programa original para os módulos 4 e 5 era voltado para a hotelaria? 

    Sim, sim. Aliás, em 1988 o programa de concurso já previa que estes últimos módulos fossem dedicados a hotelaria e ao comércio. É interessante que agora, passados 30 e tal anos e muitos programas diferentes, se tenha completado o círculo, tendo-se voltado ao início. A volumetria é um bocadinho diferentes daquela que estava prevista na nossa proposta inicial, em 1988, mas o programa é fundamentalmente o mesmo.

    Quais são as diferenças entre o programa original e este novo traçado?

    Em termos de traçado, quando se olha para a maqueta ou para os desenhos de 1988, os módulos 4 e 5 tinham uma frente virada para a Avenida da Índia, um muro baixinho que fazia de sucalcamento, como acontece nos módulos 1, 2, 3 e que suportam os jardins hoje existentes nestes módulos. Nos módulos 4 e 5, esse muro, na proposta original, era contínuo, muito comprido, com um terraço ajardinado. Por imposição da Câmara Municipal de Lisboa (CML) esse muro teve de ser interrompido por duas vezes, para não haver uma frente com comprimento superior a 100 metros, e isso introduz ali um fraccionamento que não existia na proposta original. Por outro lado, o corpo construído que está em cima dessa plataforma e que, na proposta de 1988, era um corpo baixinho e muito comprido, agora é um corpo partido em três e um pouco mais alto, que vai buscar umas cotas e uns alinhamentos do modulo 3 do CCB, resultando num corpo mais gordo e mais alto, que permite acomodar mais área de construção. Vamos ser claros: esta intervenção, neste momento, também tem o objectivo de ajudar a financiar a FCCB, pretendendo-se com este concurso que está em curso maximizar a renda anual que o subcessionários irá pagar à FCCB e para isso era preciso criar condições para se tornar um negócio interessante, do ponto de vista do investidor.  Esta concepção financeira da operação não era tão clara em 1988.

     

    Mas do ponto de vista do projecto essa alteração faz sentido?

    Acho que do ponto de vista volumétrico não há nada de chocante, não sabemos se vai ser uma unidade ou se vai ser uma, partida em duas. Isso agora vai depender daquilo que os investidores pretenderem.

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    À espera da proposta vencedora

    Quanto do projecto destes módulos está feito e quanto é que vai depender da proposta que vier a vencer o concurso?

    Aquilo que existe neste momento para os módulos 4 e 5 é um Pedido de Informação Prévia (PIP) e um estudo preliminar que foi apresentado à CML, que foi aprovado e que fixa as volumetrias dos módulos 4 e 5, as alturas, os alinhamentos, as profundidades de empena, a posição dos estacionamentos. Isso está fixo. Agora, é preciso haver um vencedor deste concurso que irá herdar o contrato com a Gregotti Associati International e o Risco e, a partir desse momento, iremos começar a trabalhar para adaptar da melhor forma possível o que está determinado neste estudo preliminar àquilo que são as necessidades e os objectivos de negócio do vencedor do concurso. Sabendo que há limites, especificados no PIP, há muita coisa para desenvolver e isso irá permitir fazer “um fato à medida” de quem venha a operar e a explorar aquele empreendimento.

    Olhando de forma crítica para o projecto do CCB neste momento. O projecto continua a fazer sentido? 

    Absolutamente! O CCB tem exactamente essa virtude que é ser quase inquestionável na sociedade portuguesa. Aliás, é curioso que se olhar para os jornais da época e se ler tudo aquilo que se escreveu na altura e as críticas que recebeu…que o projecto era “um atentado” … “que ia destruir a Praça do Império”, “que era uma coisa inconcebível” … e tudo o que se escreveu de negativo. Hoje, há poucos edifícios que se tenham integrado de uma forma tão clara como o CCB. Neste momento serão poucas as pessoas que passam por ali e sintam que aquilo é um corpo estranho. Acho que para a maior parte das visitantes o CCB esteve sempre ali. E isso é o maior elogio que se pode fazer ao projecto. Os módulos 4 e 5 têm a mesma natureza, foram desenhados da mesma forma, pelas mesmas pessoas, pelas mesmas cabeças. Aliás, a sua ausência é uma falha já que estes são fundamentais para garantir a transição entre a Praça do Império e o Bairro do Bom Sucesso que, até hoje, permanece por fazer pelo facto destes módulos nunca terem sido construídos.

     

    O que se sucede agora em termos de calendarização?

    O concurso tem uma série de procedimentos com prazos legais. Eu tenho ideia de que este processo não vai estar concluído em menos de um ano. Nós iremos trabalhar com quem ganhar.

     

    Um projecto que moldou o atelier  

    Este projecto foi determinante para aquilo que é hoje o Atelier?

    Sem dúvida. O Risco, em 1988, quando o meu pai [Manuel Salgado] foi convidado pelo professor Vittorio Gregotti para fazer o concurso, era uma estrutura muito pequena e fazia mais projectos de urbanismo do que projectos de arquitectura, embora tivesse já alguns projectos desenvolvidos. O CCB foi o grande salto do Risco. Estes foram anos de formação extremamente importantes para o meu pai e para o próprio Gabinete.

    Como se dá esta ligação do professor Gregotti ao arquitecto Manuel Salgado?

    Eles conheceram-se depois do 25 de Abril em algum momento.  Depois, tiveram muitos anos sem se ver e em 1988 o professor Gregotti convidou o meu pai a participar neste concurso e seguiram-se anos de uma formação que foi extremamente importante para ele. Foram ensinamentos, uma maneira de ver o território e de fazer a arquitectura que depois passou para uma geração mais nova dentro do Risco, no qual eu me incluo, e na qual se incluem também o Nuno Lourenço, o Jorge Estriga e o Carlos Cruz. Fomos todos, de alguma forma, beber desta fonte de sabedoria que era o professor Gregotti. Muito do que fazemos hoje, em certa medida, é influenciado por esses anos.

     

    E a preferência pela definição de traçados urbanos, pela geometria e a forma e por projectos públicos?

    Olhamos para os desafios na lógica da cidade. Ou seja, por mais encaixado numa zona consolidada que esteja o projecto, procuramos sempre perceber o contexto envolvente, perceber como é que a cidade, como é que o território envolvente, funcionam. Seja ele mais construído ou menos construída, há sempre essa procura de perceber o lugar e de como o edifício em projecto pode ajudar à sua composição. Esta forma de ler os edifícios do ponto de vista da cidade é transversal a tudo o que fazemos e isso é, claramente, um dos ensinamentos do professor Gregotti. E depois há um outro exercício que é o de olhar para topografia, quer seja a existente quer seja a que vai resultar da nossa intervenção, que também é claramente um dos legados do professor. E o CCB nisso é muito evidente. A forma como se criaram aquelas plataformas, a forma como estas se relacionam para fora, a vista que proporcionam em direcção ao rio, mas também a forma como foram construídos os jardins elevados. Tudo isso está relacionado com esta maneira de ver.

    Há um outro tema que é muito comum aos nossos projectos e que, de certa forma, pode encontrar raízes no CCB, que é o rigor do desenho, a procura de uma geometria forte, ter regras de desenho que ajudam a estruturar o projecto é uma coisa que é muito evidente no CCB e que também está muito presente nos projectos que desenvolvemos. O CCB foi fundamental na construção da nossa identidade.

    Quando o concurso foi apresentado foi referido o impacto do projecto na reabilitação desta zona da cidade. É assim?

    Actualmente existe uma quantidade de visitantes na zona de Belém que percorre o passeio da Avenida da Índia para ir desde o Mosteiro dos Jerónimos até à Torre de Belém. Um dos objectivos do projecto inicial é que esse percurso fosse feito pelo CCB, iniciando por baixo do módulo 1, passando à frente das bilheteiras do módulo 3, subindo as escadas em direcção à praça do museu, depois passando por baixo de um arco que há no fim da praça e, por ali fora, atravessando depois o Bairro do Bom Sucesso. O que acontece hoje é que a praça do museu, onde se acede ao MAC CCB, está tamponada, tem uma tenda e ninguém faz esse percurso. A construção destas peças finais do projecto vai viabilizar esse percurso e dar uma nova vida não tanto para o interior dos módulos 1, 2 ou 3, mas para o espaço a poente do CCB, que hoje em dia é um descampado vedado e que vai passar a ter ruas, lojas, cafés, esplanadas e ser um acesso a tudo o que se prolonga a seguir ao CCB. Toda essa zona tem vindo a ser requalificada e com esta abertura vai ganhar uma dinâmica extraordinária.

     

    Este para si é um projecto especial?

    São todos especiais, mas este, em particular, permite honrar a memória do professor Gregotti, que era uma pessoa por quem todos tínhamos uma enorme admiração e que infelizmente já cá não está. Tem essa componente mais sentimental, se quiser. Agora, também vai ser especial porque vai envolver pessoas, como o meu pai, que ainda cá está e de boa saúde, embora já não faça parte da estrutura e do dia-a-dia do atelier há 15 anos. É natural que se este trabalho de facto acontecer, como esperamos que aconteça, que ele venha a estar envolvido porque, ele sim, teve uma participação no projecto muito profunda e vai ser um momento muito importante para ele voltar a trabalhar neste projecto.

     

    O Risco tem em mãos outros trabalhos. O que estão neste momento a desenvolver?

    As coisas mudaram um pouco porque a natureza dos projectos tem sido um pouco diferente daquela que tínhamos no passado. Em termos de projectos de maior dimensão estamos a finalizar um projecto de habitação e escritórios para um promotor privado. Um projecto para a zona do Lumiar, Alameda das Linhas de Torres, que irá criar 450 fogos de habitação e dos edifícios de escritórios. Tem uma escala bastante importante, embora seja um projecto em que não fomos responsáveis pelo desenho urbano porque o nosso cliente, quando adquiriu a propriedade, já existia um projecto de loteamento aprovado. Portanto, estamos a projectar os edifícios previamente concebidos em termos volumétricos pelo autor do projecto de loteamento, Não é a mesma coisa que começar a folha em branco. Estamos a finalizar um projecto muito interessante que já dura há muitos anos que é o Convento do Beato.

    Esse é um projecto com várias fases

    Sim, fizemos o centro de eventos e estamos a concluir a obra da primeira fase residencial, depois vai seguir-se uma segunda fase residencial e a Igreja. É um projecto também bastante importante para o atelier. Estamos a desenvolver a Academia de Futebol do Futebol Clube do Porto, na Maia, para as camadas jovens do FCP.

     

    Que, segundo o FCP está quase pronto…

    É um projecto bastante interessante que está a caminho mais ainda tem ali algum trabalho para fazer. Depois há já alguns anos que temos vindo a desenvolver um trabalho muito interessante com o grupo Luz Saúde, que vai variando entre os hospitais do grupo e as clínicas, variando entre projectos de média e grande dimensão. E temos mais alguns desafios pela frente que o grupo ainda não tornou público, mas é um trabalho interessante porque acaba por ter uma logica sequencial, até nas soluções que se levam de uns para os outros e que se vão melhorando. Também em execução está a fase 3 da Cidade do Futebol para a Federação Portuguesa de Futebol e que engloba um pavilhão de futsal, as instalações definitivas do canal 11, e as instalações da Portugal Futebol School. Ganhamos o concurso para o HUB do Mar (Lisboa) e estamos à espera do visto do Tribunal de Contas para arrancar em força.

     

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    IHRU quer reabilitar mais 5800 habitações até 2028

    Objectivo insere-se no “Plano de Reabilitação do Património”, que estabeleceu para 2024 três fases para a reabilitação de um conjunto de edifícios de Norte a Sul. Numa 1ª fase são cerca de 1800 habitações e na 2ª e 3ª fases mais quatro mil

    CONSTRUIR

    O Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) apresentou o “Plano de Reabilitação do Património”. Dividido em várias fases, o Plano tem como principal objectivo “melhorar o bem-estar e o nível de conforto dos moradores dos bairros” e, simultaneamente, “beneficiar toda a comunidade envolvente da requalificação do território urbano”.

    Até ao presente ano, já foram reabilitadas mais de três mil habitações. No ano de 2023 foram concluídas e estão em obra o correspondente a mais de 1.400 habitações e encontram-se, ainda, em projecto e em concurso para obra mais de 1.500.

    A reabilitação do património já em curso vai entrar agora numa segunda fase de implementação, de acordo com uma estratégia de priorização. Para o ano de 2024 estão previstas três fases. Na primeira, será priorizado o processo de reabilitação de um conjunto de edifícios que corresponde a mais de 1.800 habitações de Norte a Sul do País. Na segunda e terceira, ainda em 2024, serão lançados os procedimentos para a intervenção em mais de quatro mil habitações, com prazos de execução até 2028.

    As intervenções incidem na reabilitação da envolvente exterior e nas áreas comuns do edificado, tendo como principais objectivos: promover a eficiência energética e hídrica, melhorar o conforto acústico, reforçar o sistema estrutural, melhorar a acessibilidade das pessoas com mobilidade condicionada e renovar a imagem do edificado.

    Enquadrado neste plano de requalificação do património, o IHRU celebra protocolo com o Município de Guimarães e as Associações de Moradores do Bairro de São Gonçalo, Bairro da Emboladoura e Bairro da Nossa Senhora da Conceição, que visa a implementação de uma política de proximidade procurando estabelecer uma interacção directa entre o instituto, os municípios, e as associações de moradores dos bairros.

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    Iluminação da fachada da Câmara Municipal de Lisboa redesenhada pela Iberdrola

    A nova iluminação vai utilizar tecnologia LED e realçará a beleza dos elementos arquitectónicos da fachada da Câmara Municipal de Lisboa, através de um design adaptado aos valores patrimoniais do edifício

    CONSTRUIR

    A Iberdrola, através da sua Fundação, assinou um acordo de colaboração com a Câmara Municipal de Lisboa para o desenvolvimento de um projecto de iluminação ornamental dos Paços do Concelho.
    O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, e o director da Fundação Iberdrola, Ramón Castresana, assinaram o acordo numa cerimónia que contou também com a presença da Embaixadora de Espanha em Portugal, Marta Betanzos, e do presidente da Fundação Iberdrola, Fernando García.

    O projecto incluirá a renovação da iluminação da fachada da Câmara Municipal de Lisboa, situada na Praça do Município. A ênfase foi colocada nos seus principais elementos arquitectónicos e, em particular, na sua varanda, à qual será dado um tratamento luminoso diferenciado dado o seu carácter histórico e simbólico, permitindo a possibilidade de criar diferentes cenários cromáticos em função dos diferentes eventos.

    O projecto pretende realçar os elementos únicos que compõe os Paços do Concelho, a sua integração na paisagem e a sua relação com o centro urbano da cidade. Através de um cuidadoso desenho de luzes e sombras que realçam os volumes das suas estruturas e os detalhes particulares da traça monumento.

    Na fotografia, da esquerda para a direita, podem ver-se Alberto Laplaine Guimarães, Secretário-Geral da Câmara Municipal de Lisboa, Ramon Castresana Sánchez, Diretor do Comité de Fundações do Grupo Iberdrola, Fernando García Sanchez, Presidente da Fundação Iberdrola, Carlos Moedas, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Marta Betanzos Roig, Embaixadora de Espanha em Portugal e Diogo Moura, Vereador da Cultura, Educação, Economia e Inovação da Câmara Municipal de Lisboa

    “Este acordo de colaboração para a iluminação do edifício dos Paços do Concelho é um exemplo de cooperação que não posso deixar de saudar, uma demonstração de como os sectores público e privado podem trabalhar em conjunto, em benefício dos cidadãos. O projecto que agora vamos concretizar, juntos, contribuirá para valorizar o nosso património, a nossa cidade”, afirma o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas.
    “Além disso, este projecto representa mais um contributo para o objectivo de Lisboa se tornar, até 2030, uma das primeiras cidades neutras em carbono. Estamos a trabalhar na substituição de mais de 16 mil luminárias da rede de iluminação pública da cidade por tecnologia LED, temos um projecto para o Parque da Bela Vista e agora, graças a esta colaboração com a Fundação Iberdrola, vamos também ter iluminação LED no exterior dos Paços do Concelho”, assinala Carlos Moedas.

    Fundação Iberdrola e a Cultura

    Uma das principais áreas de actuação da Iberdrola, através da sua Fundação, centra-se na, conservação e valorização do património histórico e artístico. Juntamente com o Ministério da Cultura de Portugal e a Junta de Castela e Leão, a empresa está a levar a cabo um ambicioso projecto de recuperação e manutenção do conjunto de monumentos de arte românica em 24 templos: 13 no Norte de Portugal e 11 em Espanha, nas proximidades dos rios Douro e Tâmega (em Salamanca e Zamora).

    Esta iniciativa público-privada, conhecida como Plano de Intervenção Românico Atlântico, tem como objectivo recuperar o património cultural, natural e social da região, realizar acções de revitalização socioeconómica e reforçar os laços transfronteiriços entre Espanha e Portugal.

    De referir ainda o Programa de Iluminação, cujo principal objectivo é desenvolver intervenções em edifícios singulares, para instalar, ou melhorar, os seus sistemas de iluminação interior e/ou exterior, de forma a contribuir para a valorização do património.
    Desde 2011, o volume de investimento da Fundação Iberdrola destinado ao Programa Iluminações ascendeu a mais de três milhões de euros e permitiu a melhoria de mais de 50 monumentos, entre os quais se destacam o exterior da Catedral de Ávila, o interior da Catedral de Palência, a Catedral Nova de Salamanca, a igreja palentina de San Hipólito el Real, a histórica Ponte Romana de Alcántara, no rio Tejo, a fachada do CESEDEN, em Madrid, a Catedral de Santiago de Compostela, a Catedral de Siguença e a Capitania Geral de Sevilha.

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    Carmo Wood assina parceria com Cape Reed International

    Com este acordo o grupo português garante a distribuição exclusiva para Portugal dos produtos da empresa sul africana especialista em coberturas premium em colmo e junco, que vem completar a aposta na Carmo Wood em estruturas de madeira tratada

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    Desde a criação da empresa, há mais de duas décadas, que a Cape Reed International tem vindo a especializar-se na criação de estruturas ecológicas de alta qualidade e que usam exclusivamente materiais sustentáveis. Representada em vários países da Europa, Oriente Médio, África e em breve também na América, a Cape Reed International é líder mundial neste segmento.

    Pela mão da Carmo Wood, os produtos da empresa chegam agora a Portugal. Os telhados de colmo natural, canas e colmo sintético, são complementos para qualquer edificação em madeira, pérgulas, telheiros, anexos ou até mesmo telhados de uma habitação ou hotel, sendo um material isolante, resistente e duradouro, podendo ser utilizado em todo o tipo de climas.

    A sua sustentabilidade materializa-se ainda nas suas propriedades térmicas uma vez que se adapta a qualquer tipo de clima graças à sua componente isolante que cria ambientes frescos e arejados no Verão, enquanto proporciona ambientes quentes e secos no Inverno

    “Com o mercado da construção em madeira tratada a crescer de dia para dia em Portugal e, enquanto líderes neste segmento, procuramos diariamente exceder as expectativas dos nossos clientes, elevando o nosso expertise e a nossa oferta para o mercado nacional. A parceria com a Cape Reed International é a prova disso mesmo e um enorme motivo de orgulho para a Carmo Wood que se une agora a mais um parceiro que partilha os nossos valores de sustentabilidade, qualidade e estética”, justifica João Figueiredo, COO e Administrador Carmo Wood.

    A estreia no país

    “O primeiro projecto com aplicação do colmo Cape Reed foi o restaurante JNcQUOI Comporta, integrado na beleza natural da Praia do Pego”, refere o responsável da empresa portuguesa.

    Proveniente da região sul da África do Sul, o colmo usado pela Cape Reed é mais duradouro do que qualquer alternativa existente no mercado uma vez que a planta cresce ao longo de seis anos até ser colhida, tornando-a mais densa e por isso mais resistente. Esta densidade faz também com que o colmo seja naturalmente mais resistente ao fogo, uma característica potenciada pela aplicação de um retardante exclusivo, o Cape Reed FireShield.

    O colmo da Cape Reed, agora disponível na Carmo Wood, é um produto sustentável desde a sua origem uma vez que não requer qualquer replantação, fertilizante ou intervenção humana para que a planta cresça. A sua sustentabilidade materializa-se ainda nas suas propriedades térmicas uma vez que se adapta a qualquer tipo de clima graças à sua componente isolante que cria ambientes frescos e arejados no Verão, enquanto proporciona ambientes quentes e secos no Inverno.

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    Groupe Atlantic investe 150 M€ em nova fábrica de bombas de calor

    Nova unidade em França, deverá aumentar o volume de negócios das soluções termodinâmicas de 30% para 50% e contribuir para o processo de descarbonização

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    O Groupe Atlantic vai investir 150 milhões de euros na construção de uma nova unidade de fabrico de bombas de calor em França. O projecto deverá aumentar o volume de negócios das soluções termodinâmicas de 30% para 50%, e contribuir para o processo de descarbonização.

    O Grupo, detentor da marca Thermor, pretende, com esta nova unidade industrial, fabricar mais de 180 mil unidades por ano em França até 2028. Refira-se que em 2022 a produção de bombas de calor atingiu as 150 mil unidades.

    Esta nova unidade industrial de 35 mil metros quadrados (m2), situada num terreno de 19 hectares, será a terceira fábrica de produção de bombas de calor do Grupo. O início dos trabalhos de construção está previsto para 2024 e a sua conclusão para 2025, com uma possível extensão em 2027.

    À margem deste investimento, o Grupo está a apostar, também, em centros de I&D dedicados à termodinâmica, nomeadamente, dois centros de I&D especializados em França, em fase de construção (um para produtos domésticos e outro para aplicações colectivas) e um terceiro no Reino Unido, também em construção

    Ainda em França, o Groupe Atlantic já dispõe de duas fábricas, tendo adquirido, em Março deste ano, uma participação na Clade Engineering Systems, o principal fabricante britânico de bombas de calor de CO₂ com refrigerante natural.

    Em 2021, o GROUPE ATLANTIC tinha concluído, também, a aquisição da Hautec Wärmepumpen, uma empresa alemã especializada na concepção e fabrico de bombas de calor geotérmicas para os mercados residencial (individual e colectivo) e terciário.

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    Castelo abre nova loja de materiais de construção e decoração no Porto

    Aquela, que é a sua primeira loja na cidade do Porto, e que contou com um investimento de cerca de 3M€, junta-se às restantes cinco que integram o Grupo, reflectindo a sua expansão no mercado nacional

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    A marca portuguesa “Castelo” da empresa Coelho da Silva & Castelo, fundada há 48 anos, em Viseu, vocacionada para o comércio de materiais de construção, decoração, pavimentos e revestimentos, bricolage e ferramentas, abre esta sexta-feira, dia 17 de novembro, um novo espaço no Porto, localizada no antigo Lidl da Boavista.

    Aquela, que é a sua primeira loja na cidade do Porto, contou com um investimento de cerca de três milhões de euros.

    Com uma área comercial superior a mil metros quadrados (m2) m2 e 80 lugares de estacionamento, “o espaço foi pensado ao detalhe para proporcionar uma completa experiência ao cliente, com a diversificação de produtos e um portfólio de marcas de referência nacionais e internacionais”, indica a empresa em comunicado.

    Nesta nova loja na Rua Orfeão do Porto está disponível uma selecção de materiais de construção e decoração em parceria com variadas marcas. A loja apresenta cerca de 30 ambientes das mais prestigiadas marcas nacionais e internacionais, destacando-se as cerâmicas, pedra natural, papel de parede , torneiras e sanitários, móveis e cerâmicos de casa de banho, electrodomésticos e mobiliário de cozinha.

    A abertura desta loja junta-se às cinco lojas que integram o Grupo, reflectindo a expansão no mercado nacional. Actualmente, a empresa conta com duas lojas em Gondomar e uma em São João da Madeira, Viseu, Lisboa e agora Porto.

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    NDBIM Virtual Building desenvolve modelo para “acelerar” transformação da indústria

    Assente na metodologia BIM, o BIMWorkplace assenta em três pilares: a democratização da tecnologia na construção, a inovação baseada na cloud e a transformação de fluxos de trabalho complexos em experiências digitais descomplicadas

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    O sector imobiliário está a passar por uma transformação significativa, em particular pela crescente presença de fundos de investimento e outros investidores institucionais. Esses stakeholders exigem um elevado padrão de qualidade e rigor em todos os aspectos do desenvolvimento de projectos.

    Neste contexto, o uso do BIM tornou-se uma prática essencial, simplificando a selecção das soluções mais adequadas e a construção de edifícios sustentáveis e energeticamente eficientes.

    Segundo o Construction Industry Institute, nos EUA, a utilização do BIM permite melhorar a qualidade do projecto em até 10% e o American Institute of Architects refere que contribui para reduzir os custos de construção em até 15%.

    A resolução antecipada de problemas contribui para a melhoria generalizada da qualidade do projecto. Estudos académicos mostram mesmo que a implementação do BIM proporciona um retorno sobre o investimento entre 39,9% e 83,3%.

    Neste sentido, a ndBIM Virtual Building, com sede em Vila Nova de Famalicão, liderada por António Meireles, tem vindo a desenvolver uma tecnologia inovadora, assente na metodologia Building Information Modeling (BIM), que visa acelerar a digitalização da Indústria da Construção a nível internacional e cujo lançamento está previsto para Janeiro de 2024.

    O BIMWorkplace assenta em três pilares. Por um lado, a democratização da tecnologia na construção, cuja missão é “simplificar e acelerar”, contribuindo para uma transformação positiva na indústria. Também a inovação baseada na cloud, através do sistema de ‘gémeos digitais’, contribui para o desenvolvimento de modelos 3D, levando à melhoria significativa da colaboração e da tomada de decisões. E, por fim, o BIM leva à transformaçao de fluxos de trabalho complexos em experiências digitais descomplicadas, isto porque permite simplificar a comunicação, coordenar eficientemente e gerir dados de projectos de forma estruturada.

    Esta tecnologia é o resultado da paixão e do espírito inovador da ndBIM, que tem liderado o caminho como pioneira em consultoria BIM desde 2013, com escritórios em Portugal e no Brasil. Reconhecida com idoneidade científica pela ANI (Agência Nacional de Inovação), a ndBIM Virtual Building é composta por uma equipa de profissionais altamente qualificados e experientes que actuam na área do BIM desde 2006, garantindo assim a excelência e o rigor no trabalho realizado.

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