Mota-Engil com lucros de 27M€ no primeiro trimestre; carteira de encomendas ascende a 15MM€
A Mota-Engil alcançou um volume de negócios de 1365 milhões de euros, crescendo 1% em termos homólogos e um EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) de 215 milhões de euros, mais 10% do que no primeiro trimestre de 2024

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A Mota-Engil teve o seu melhor primeiro trimestre de sempre, revelou a empresa portuguesa de construção em comunicado à CMVM.
Os lucros atribuíveis ao grupo Mota-Engil atingiram, no primeiro trimestre, 27 milhões de euros, um aumento homólogo de 37%, adiantou a empresa, em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
A Mota-Engil alcançou um volume de negócios de 1365 milhões de euros, crescendo 1% em termos homólogos e um EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) de 215 milhões de euros, mais 10% do que no primeiro trimestre de 2024.
Segundo o grupo, este foi “o melhor desempenho de sempre num primeiro trimestre”.
No comunicado, a Mota-Engil deu conta de que “ao nível do desempenho das diversas áreas de negócio, merece destaque o crescimento de 60% da faturação em África para 506 milhões de euros”, com um EBITDA de 119 milhões de euros, tendo sido “impulsionado pela duplicação da atividade no segmento de Engenharia Industrial e que colocam atualmente a Mota-Engil como o maior operador de Contract Mining em todo o continente africano”.
Na Europa, cujo volume de negócios caiu 10% em termos homólogos, “o desempenho teve um decréscimo motivado exclusivamente pela alienação da Polónia no 3.º trimestre de 2024 (mercado que contribuiu com 33 milhões de euros de faturação no primeiro trimestre de 2024)”, referiu a empresa.
A América Latina, por sua vez, continuou “a ser o maior contribuinte para o volume de negócios do negócio de Engenharia e Construção”, com 557 milhões de euros, tendo-se verificado “um decréscimo de 22% pela conclusão do maior projeto ferroviário executado na América Latina nos últimos anos, o Tren Maya no México, e a alteração no método de consolidação de algumas concessões mexicanas”.
O grupo destacou a manutenção da carteira de encomendas nos 15 mil milhões de euros, “refletindo os contratos celebrados no 1.º trimestre e que totalizaram 515 milhões de euros, com a maior relevância da carteira a manter-se nos core markets de Angola (23%), México (17%) e Nigéria (13%)”.